Bem Vindos ao Meu Caldeirão !!!

EU SOU!!!
Sou a magia elemental contida neste corpo causal
Sou forma feminina condensada em partículas de pura emoção
Sou a essência mais antiga que o próprio pensamento
Sou inspiração, que chega de leve como a brisa do verão
Sou o ar que alimenta o fogo animal da mais louca paixão
Sou rainha de mim mesma, muito além das brumas do tempo
Sou o brilho dos olhos refletido no êxtase deste olhar
Sou chuva que refresca a terra árida e sem esperança
Sou o pensamento dos sentimentos sem razão
Sou energia que ascende além da forma

Sou o vapor da água cristalina, carregada pelas nuvens do céu
Sou tudo e não sou nada, pois me achei neste exato momento!!!

Paty Witch Maeve


domingo, 21 de setembro de 2008

Mabon




HERFEST - Equinócio do Outono (HN)


Data: Por volta de 21 de setembro

Nomes alternativos: Mabon, Colheitas dos vinhos, Banquete de Avalon.

Cor: laranja, vermelho, marrom, verde e amarelo

Símbolo: maçã, abóbora, cornucópia

Deuses: da colheita, Deuses Velhos e principalmente Mabon, o Deus Celta do amor

Cristais: ágata, lápis-lazúli, safira, cornalina

Alimentos: derivados de milho, trigo e todos os tipos de raízes e sementes como cenouras, batatas e nozes

Bebidas: vinhos e sucos de frutasFrutas: maçãs e romãsIncenso: benjoim, mirra e salvo.


No Panteão Celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nesta noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Esta é segunda colheita do ano. O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O Chão deve ser forrado com folhas secas.É tempo de tristeza para a Deusa, pois breve o Deus deixará o mundo físico, mergulhando então na escuridão. As folhas começam a cair, o dia não tem mais tanta luminosidade e a natureza prepara-se para o inverno. Inicia-se o período negro do ano. É tempo de meditação sobre a morte. Toda bruxa sabe que a morte, nada mais é , que o fim de um ciclo e início de outro. É exatamente por isso, que comemora-se os Sabbaths: reverenciando a morte e regozijando a vida. Mas, apesar de ter conhecimento de tudo, a Deusa está amargurada e sua tristeza é retratada no aspecto sombrio que adquirem os dias de outono.Também é o Festival em que se pede pelas pessoas doentes e mais idosas que precisam de nossa ajuda e de homenagear nossas antepassadas femininas (nossas vózinhas bruxas), queimando papéis com seus nomes no Caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênção.



RITUAL DE MABON
Material:
Galhos e folhas secas, Óleo de patchuli, Velas pretas... Trace o círculo, erga o altar. Unte as velas pretas com óleo de patchuli, coloca-as em forma de círculo (representando a Roda do Ano) e disponha os galhos e folhas secas em volta e no chão.Faça uma homenagem à Deusa e despeça-se do Deus. É hora de se fazer feitiços para afastar pessoas indesejáveis e problemas.Celebre com frutas e bebidas.Ao encerrar feche o círculo de proteção
Quando terminar os Sabbaths:Sempre coma os alimentos que foram consagrados e se possível divida-os entre familiares e pessoas queridas.Tudo aquilo que for consagrado como velas, ramos de trigos, fitas e outros materiais que não forem utilizados, devem ser distribuídos às pessoas que você goste.A libação sempre deverá ser feita ao término da realização do Sabbath.Os resíduos de velas, incensos, assim como água e vinho que sobrarem devem ser depositados em um canteiro com plantas ou flores.Sempre trace o Círculo Mágico no início dos rituais e desfaça-o ao término dos mesmo.

Adendo: Nesse dia especial e mágico, uma pessoa especial faz aniversário!!!

Esbbath


Além dos oitos Sabbats, os povos celtas celebravam também os Esbats, ou seja, as treze luas cheias ao longo do ano solar. A lua cheia foi venerada durante milênios por grupos de homens e mulheres, reunidos nos bosques, nas montanhas ou na beira da água, como a manifestação visível do princípio cósmico feminino, na forma das deusas lunares ou da Vovó Lua. Com o advento das religiões patriarcais, houve uma divisão na vida religiosa familiar. Os homens passaram a reverenciar os deuses – solares e guerreiros -, enquanto que as mulheres continuavam se reunindo para celebrar a lua cheia e honrar a Grande Mãe. A cristianização forçada e, principalmente, as perseguições dos "caçadores de bruxas" durante os oito séculos de Inquisição, procuraram erradicar a "adoração pagã da Lua" e os Esbats foram considerados orgias de bruxas e manifestações do demônio.A palavra Esbat deriva do verbo esbattre, em francês arcaico, significando "alegrar-se", pois essas celebrações não eram tão solenes como os Sabbats, proporcionando, além dos trabalhos mágicos, uma atmosfera jovial. Há também uma semelhança com a palavra "estrus" – o ciclo lunar de fertilidade -, reforçando a idéia da repetição mensal dessas comemorações.Durante os Esbats, reverencia-se a força vital criativa, geradora e sustentadora do universo, manifestada como a Grande Mãe. A noite de lua cheia ou o plenilúnio, é o auge do poder da Deusa, sendo o momento adequado para rituais de cura e trabalhos mágicos. Usam-se altares – simples ou elaborados – com os símbolos da Deusa e acrescentam-se os elementos específicos da lunação. Além dos rituais, há cantos, danças, contam-se histórias e fazem-se meditações. No final, comemora-se repartindo pão ou bolo e bebendo-se vinho, suco ou chá, brindando à Lua e ofertando um pouco à natureza em sinal de gratidão à Mãe Terra. O pão sempre simbolizou o alimento tirado da terra, enquanto que o vinho favorecia a atmosfera de alegria e descontração.Atualmente, os plenilúnios são comemorados não somente pelos grupos estruturados da Wicca (os covens), neo-pagã ou xamânica, mas também por grupos de mulheres ou pelos "solitários". A Deusa está cada vez mais presente na vida e na alma das mulheres, os raios prateados da Lua realçando suas múltiplas faces.Na Antiga Tradição, nas reuniões praticadas por covens ou individualmente, o ponto máximo do Esbat é o ritual de "Puxar a Lua", ou seja, imantar uma sacerdotisa ou mulher com a energia da Deusa. O objetivo desse ritual é triplo: primeiro, procura-se a união com a Deusa para compreender melhor seus mistérios; segundo, busca-se imantar o espaço sagrado com a energia mágica da Deusa e, em terceiro lugar, objetiva-se o equilíbrio dos ritmos lunares das mulheres e o aumento da fertilidade, física e mental. Para atrair a energia da Lua, usa-se o punhal ritualístico (átame) ou um bastão consagrado, direcionando-o para um cálice com água. Invoca-se a Deusa e expõe-se seu pedido ou, simplesmente, entra-se em contato com sua essência, deixando-a penetrar em todo seu ser. Fundir-se com a energia da Deusa é um ato de realização espiritual e jamais deve ser usado com fins egoístas, forjando mensagens ou avisos "recebidos" durante o ritual. Quando o propósito é sincero e o coração puro, a experiência é sublime e comovente. Após um tempo de interiorização e contemplação, tornam-se alguns goles da água "lunarizada" e despeja-se o resto sobre a terra, para "fertilizá-la". Como em outros rituais, os Esbats devem ser feitos após invocar-se os Guardiões das direções e os elementos correspondentes, criando-se o círculo mágico.Ritual da Lua CheiaNa noite de Lua Cheia, prepare seu altar para a Magia Lunar - toalha e vela branca, cálice com leite, incenso com perfumes lunares (rosa branca, lírio, cânfora, etc.) e um cristal de quartzo.Acenda a vela, incenso e invoque as deidades da Lua, dizendo:


"DEUSAS DA LUA, SENHORAS DA NOITE, MESTRES DA MAGIA E DO ENCANTAMENTO: ARIANRHOD, ARTEMIS-DIANA, HEKATE, IO, ISHTAR, ÍSIS, LEUCHOTHEA, LUNA, SELENE E TODAS VÓS, SANTAS E SAGRADAS! A MIM VENHAM AS TUAS BENÇÃOS! A MIM E A TODAS AS TUAS CRIATURAS, FILHOS E FILHAS DA DEUSA! PAZ! PROTEÇÃO! SAÚDE!"

QUE ASSIM SEJA!


Coloque o dedo indicador no cálice com leite e desenhe um crescente em sua testa. Eleve ambos os braços para o Céu e sinta os raios lunares descendo até você. Fique assim por alguns instantes. Depois, levante o cálice para o alto, com as duas mãos, imaginando que as bençãos da Lua se concentram nele. Beba todo o leite do cálice e faça uma prece de agradecimento a todas as deidades invocadas.Sente-se e fique em silêncio por alguns minutos. Apague a vela e deixe o incenso queimar até o fim.

Que Assim Seja!

Sabbath


No decorrer do ano lunar, ou 13 lunações, as Bruxas comemoram 8 Sabbaths, ou seja, rituais associados ao nascimento do Deus Cornífero, seu casamento com a Deusa e, posteriormente sua morte. O conceito de morte, para nós, representa a renovação da vida, e é tão somente, a passagem do plano material para o espiritual.Estas celebrações também apresentam correspondência com as quatro estações do ano:Na Primavera, comemora-se o renascimento da Natureza, que após ter passado longo período na escuridão do Inverno.Já no Verão cultua-se a Natureza, que agora se apresenta exuberante e o Sol que posiciona-se alto e forte no céu.Com a entrada do Outono e os dias menores, é hora de se preparar para enfrentar a noite e a morte do Inverno que se aproxima.Logo abaixo farei uma descrição mais minuciosa sobre cada data, convém que você leia se realmente quiser fazer parte deste Mundo Novo das Bruxas. Você além de adquirir cultura geral, vai precisar deste conhecimento para tornar-se bruxa. É bem interessante!

Data - Hemisfério Norte
(HN)


Samhain - 31 de Outubro

Yule - 21 de Dezembro

Imbolc ou Candlemas - 1º de Fevereiro

Ostara - 21 de Março


Beltane - 1º de Maio

Litha - 21 de Junho


Lughnasadh ou Lammas - 1º de Agosto


Mabon - 21 de Setembro

No Brasil alguns Bruxos têm preferência por praticar a Arte pelo Hemisfério Sul. Prevalece o princípio da liberdade para cada um seguir o seu instinto e comemorar as datas da Roda do Ano como achar melhor. Porém o certo sempre será alinhar-se a egregora do Hemisfério Norte pois esses Sabbaths estão ligados a constelações e não somente a mera estações do ano.


RECEITAS PARA RODA DO ANO

SAMHAIN

Bolo de Sam
hain
300 g de frutas cristalizadas;
50 g de cerejas;
50 g de açúcar mascavo;
200 g de farinha de
trigo;
1 colher (chá) de fermento para bolos;
250 ml de chá quente (de maçã);
1 ovo grande;
1 colher (sopa) grande de marmelada;

Várias surpresas de Samhain (pingentes, metais, etc.)**Nada de plástico!
Misture as frutas e cerejas ao açúcar mascavo e c
ubra com o chá quente. Permita macerar pelo menos de meia a uma hora. Acrescente a farinha peneirada e o fermento, misturando bem. Coloque o ovo (inteiro) e a marmelada e misture mais uma vez.Por último, acrescente as surpresas de Samhain (surpresa) que deverão ser embrulhadas firmemente em papel laminado. Misture bem.Unte a forma de bolos e despeje a massa. Decore o topo com mais cerejas. Leve ao forno quente por 45 minutos.

YULE


Kleinur de Yule (biscoitos de raio de sol)

900 g de farinha de trigo;
240 g de açúcar branco;
60 g de margarina;
1 colher (chá) de essência de baunilha;
1/2 colher (chá) de soda (para alimentos);
5 colheres (chá) de fermento p/ bolos;
1/2 litro de leite;
1 ovo;

Bata a margarina e a farinha misturando aos outros ingredientes. Faça um monte na massa, cave um buraco no meio e misture o leite de forma que a massa fique homogênea. Misture bem até que fique uma massa lisa, sem caroços. Deixe a massa descansar por duas horas e estique-a com o rolo de macarrão. Corte em diamantes e faça um canal no meio dos biscoitos, bem de leve, só para decorar. Se quiser pincelar com gema de ovo, só para dar um tom dourado, ficará bem bonito. Unte a assadeira e leve ao forno até assar por completo.

IMBOLC


Pudim de Imbolc

Qualquer alimento que simbolize ou tenha ligação com o Sol
ou fertilidade é apropriado para este Sabbath,
assim como comidas que levem leite.
Minha comida favorita de Imbolc é o pudim de arroz,
por incorporar símbolos de fertilida
de do Sol e muito leite.
Aqui vai a receita que uso:

1 xícara de arroz, lavado, escorrido e cozido;
4 xícaras de leite — simbolizando o leite da Deusa;
1 xícara de açúcar branco — para a doçura da vida;
2 ovos batidos — simbolizando o sol e fertilidade;
1 xícara de mingau de maisena, consistente;
Baunilha a gosto, porque toda receita deveria ter baunilha
;
Canela em pó a gosto.

Junte (sobre o fogo de Brigit – seu fogão mesmo serve) o arroz, o mingau, o leite, o açúcar, os ovos e a baunilha até que se tornem uma massa, apenas, cuidado para não encaroçar ou endurecer demais (por causa da maisena). Depois disso, tire do fogo e disponha em tigelas, polvilhando com a canela em pó na parte de cima. Leve ao refrigerador quando já estiver frio. Sirva gelado! (Se você é um praticante solitário, enquanto você mexe e carrega o pudim, deverá enfocar seus pensamentos e desejos nas coisas que você quer que cresçam em sua vida. Se você faz parte de um Coven ou uma Tradição Familiar, você deve cozinhar como manda sua tradição).

OSTARA

Ovos recheados de Ostara

"Comer ovos no Equinócio Primaveral
é o equivalente a estar ingerindo
a energia PURA de OSTA
RA!"
8 ovos cozidos;
2 xícaras de maionese;
1 colher (sobremesa) rasa de açúcar branco;
1/2 xícara de vinagre de maçã;
Tomilho fresco ou manjericão (à vontade);
Agrião (à vontade).


Coloque os ovos para serem cozidos em água fervente por mais ou menos 25 minutos. Descasque os ovos e corte longitudinalmente. Escave as gemas dos ovos e triture-as ou misture-as em um liquidificador com a maionese, o açúcar e o vinagre. Bata até ficar bem cremoso. Encha as claras cozidas (de onde escavou as gemas) com a massa, usando
uma bolsa de confeiteiro ou cuidadosamente colocando com uma colher de chá. Enfeite os ovos com o tomilho ou manjericão e decore o prato com as folhas de agrião.

BELTANE


Biscoitos de Aveia de Beltane
1 e 1/2 xícaras de farinha de aveia;
1/2 xícara de açúcar mascavo;
¾ de uma xícara de manteiga;
1 ovo inteiro;
1 xícara de bananas cortadas em rodelas bem finas;
1/2 colher (chá) de fermento em pó;
Canela em pó (a gosto).

Pré-aqueça seu forno. Misture a farinha, o fermento e o açúcar marrom até ficar bem misturado. Deixe descansar por 30 minutos. Junte então a manteiga, o ovo e as frutas. Unte a assadeira e vá depositando porções no tamanho de biscoitos. Asse durante 15
minutos.

LITHA


Hidromel sem álcool

2 litros de água mineral (sem cloro ou química);
2 xícaras de mel;
1 colher (chá) de noz-moscada (moída por você);
2 limões cortados em fatias.


Ferva todos os ingredientes num recipiente de barro (panela rústica). Preste atenção para ir retirando a “nata” com uma colher de pau enquanto ferve. Quando não houver mais “nata”, acrescente o seguinte:2 pitadas de sal;Suco de 1 limão.
Coe e deixe esfriar. Depois é só beber, preferencialmente em temperatura natural.

Salada de Desejos
1/2 cabeça de repolho roxo;
1 alface média;
3 tomates;
15 azeitonas pretas do tipo calabresa;

1/2 cebola roxa;
1 berinjela;
Azeite de oliva;
1 dente de alho.

Corte sua berinjela diagonalmente em várias fatias. Coloque o azeite na panela em fogo médio.Quando o azeite estiver bem quente, junte o alho esmagado e as fatias de berinjela. Doure um pouco a berinjela. Seque o azeite da berinjela com papel absorvente.Tenha certeza de que lavou sua alface. Pique o repolho roxo na tábua de cortar, sempre em pedaços finos
. Faça o mesmo com a alface. Corte os tomates em fatias verticais. Corte as azeitonas e a cebola do modo que mais lhe agrada.Decore o fundo do prato com a berinjela. Coloque então a alface e o repolho no prato, agora decorando com as rodelas de cebola e azeitonas. Distribua as rodelas de tomates em volta do prato.
LUGNASADH


Bolo de Milho Gelado de Lugnasad

3 xícaras (chá) de milho verde (aproximadamente quatro espigas médias);
1 xícara (chá) de leite de vaca;
2 xícaras (chá) de açúcar;

5 ovos inteiros;
2 colheres (sopa) de (amido de milho);
4 colheres (sopa) de queijo ralado;
4 colheres (sopa) de margarina;
1 colher (sopa) de fermento em pó;
1 vidro pequeno de leite de coco;
5 colheres (sopa) de coco fresco ralado.

Escorra o milho e bata-o no liquidificador com o leite. Junte o açú
car à margarina e bata bem. Acrescente um ovo de cada vez e bata a cada adição. Misture leite de coco, queijo ralado e (amido de milho) e bata até ficar uma massa homogênea. Retire do liquidificador e misture o coco ralado e o fermento em pó peneirado. Despeje a massa em uma forma média, untada com manteiga e enfarinhada e asse em forno médio pré-aquecido. Deixe esfriar e leve à geladeira. Sirva gelado.

MABON


Quiche da Colheita (maçã e canela)

2 maçãs- descascadas e fatiadas;

2 tabletes de manteiga;
Queijo cheddar ralado a gosto;
Massa para tortas (pode ser das industrializadas se não souber fazer);
1 colher (sobremesa) de açúcar branco;
1 colher (chá) de canela;
4 ovos grandes inteiros;
1 1/2 xícaras de creme de leite.

Deixe a maçã fritar na manteiga durante cinco minutos. Salpique açúcar e canela em cima das maçãs. Recheie a massa de torta com as maçãs. Salpique o queijo sobre a torta (já fechada). Bata os ovos junto com o creme de leite. Espalhe em cima da torta. Asse até que d
oure, por mais ou menos 35 minutos. Rende 6 porções.






sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Celtas



Magia e Sabedoria


Os celtas estiveram presentes em praticamente todo o continente europeu, que possui fragmentos de sua cultura. O seu habitat inicial era o sudoeste da Alemanha, Europa ocidental e central. Com o domínio da agricultura, tecnologia na cerâmica e no bronze, ao longo de séculos, eles invadiram França, Espanha, Tchecoslováquia, sul da Alemanha, Áustria e grã- Bretanha. A sua história se estendeu por cerca de dois mil anos (de 1800 a.C. até o final do século I d.C.). A partir de 660 a.C., invadiram a Península Ibérica e, até a metade de século II a.C., expandiram-se para Ucrânia, Grécia, Ásia Menor, Gália e grande parte da Itália.
Quando se fala dos povos celtas, não se fala de um império celta, porque eles viviam em tribos independentes,; o poder era dado ao rei, escolhido pelo grupo, e que cuidava do bem-estar da sua comunidade. Quando uma tribo atingia um numero determinado de habitantes, ela se dividia. Uma parte ia pro outro lugar a fim de organ
izar uma nova aldeia, seguindo o sinal que era fornecido pelas aves totêmicas, ate chegarem às novas terras. Eles eram organizados política e socialmente em tribos independentes que, ao longo dos anos, foram se espalhando pela Europa. Não são considerado um povo com etnia homogênea, mas possuíam a mesma língua e religião, que servia como um elo entre os membros das diversas tribos, dando-lhes a característica de “Celta”.
O cotidiano celta era repleto de uma magia natural, que acontecia através da forma com que observavam o mundo. Para os celtas, os mundos físicos e espirituais eram um único mundo; não havendo separação entre o natural e o sobrenatural. Eles enalteciam o universo natural, e reconheciam seu valor e sua energia. A sua mitologia e religião estavam centralizada na figura de uma deusa , a Mãe Terra, que é a própria natureza, representando o amor, a morte a sexualidade e a fertilidade.

O celta percebia que todo homem pertence à grande teia da natureza , e que a vida é uma sucessão de novas experiências e descobertas. Alguns lugares eram considerados sagrados por possuírem uma energia especial , da mesma forma que algumas épocas do ano eram festejadas com os famosos sabás.
Pode-se dizer que a magia sempre esteve presente no cotidiano celta e podia ser praticada por qualquer um, apesar da existência dos druidas, sacerdotes organizados num clero.
O povo celta era dividido em tribos que tinham o seu rei, o seu druida, e que esse povo tinha suas crenças religiosas ligadas à natureza, à Mãe T
erra. Para o celta a mulher era especial, e muito porque era associada à Mãe Terra.
As mulheres eram vistas como aspectos vivos da criação, porque vivenciavam todos os meses com o ciclo menstrual, o processo da vida, morte e renascimento, além do poder de gerar vidas. Dergflaith era um dos nomes célticos dados a menstruação, e significava “soberania vermelha”. O vermelho representava a soberania, poder, vida. Pense então nos mantos vermelhos dos reis. A menstruação tinha conotação de sagrado, porque acreditavam que as mulheres se tornavam ancorada e enraizada nesse período. Nos períodos de menstruação, as mulheres se isolam e se dirigiam à floresta, compartilhavam seus pensamentos e refletiam sobre os problemas da tribo.
O poder feminino também pode ser representado pelo ritual religioso e mágico “hieròs-gámos” (casamento sagrado), no qual uma mulher que tinha o poder mágico representava a Deusa e concedia aos reis e heróis grandes poderes.

Dentro da sociedade celta, a mulher dominava a religião. Ela podia ser uma guerreira e podia também escolher seu parceiro. Quando ela se casava, trazia para o casamento seus bens e se fossem superior ao do marido ela se tornava o chefe do casal. Há ainda uma coisa importante de para se dizer com relação aos casamentos: não existia a concepção de união eterna e fidelidade, nem traição. No casamento, privilegiava-se o amor, ao mesmo tempo que o casamento era visto como um contrato que poderia ser rompido, pois existia o divorcio. São concepções interessantes para uma época tão distante porque na verdade a mulher celta era tudo o que a mulher hoje “briga” muito por ser.
A primeira grande lição que os celtas nos dão é a da observação e do respeito pela natureza. Levavam sempre em consideração a Roda do Ano, os elementos da natureza, os pontos cardeais, o sol, a Lua, e valorizam a energia dos elementos da natureza. A terra, o ar, o fogo e a água e etc. são representações e formas diferentes de energia, e a partir desses elementos todas as coisas são formadas. É o que chamamos de energia Elemental, q
ue vem dos elementais, seres do mundo espiritual cuja tarefa é dirigir o poder divino para as formas da natureza. As pedras eram consideradas como as energias espirituais mais antigas da Terra, e guardavam ensinamentos profundos, que eram revelados quando eram reverenciadas. Toda a Bretanha, Irlanda e Grã- Bretanha possuem pedras verticais espalhadas por diversas regiões, com tamanhos diversos.
Os celtas se relacionavam com os elementos e com seres elementais em seu cotidiano e em seus rituais de magias. A própria mitologia celta nos dá provas disso quando relata histórias nas quais os heróis se perdem no Outro Mundo, repleto de seres elementais.
A religião celta possui algumas características xamânicas, pois estava sempre em contato com a natureza e os seus espíritos. Para eles, os anima
is possuem dons especiais para a cura e sempre nos dão grandes lições de vida. Animais totêmicos representavam a tribo e serviam como proteção. O ogham, alfabeto celta utilizado pelos druidas, é conhecido como o alfabeto da árvore, no qual cada letra representa uma árvore, com energia e características específicas. Os druidas, como os xamãs, recebiam revelações por sua interação com o Outro Mundo, praticavam a adivinhação e faziam o uso do tambor, da dança e do cogumelo em seus rituais.
Podemos dizer que as raízes da Wicca estão na antiga religião celta e, por conseqüência, no druidismo. Sua essência básica é centrada na Grande Mãe, a figura do Divino feminino, mas a tradição Wicca possui uma grande carga de elementos que não faziam parte da religião celta. Esses elementos vêm da Magia Ritual, Cabala, tradições da Maçonaria e até mesmo da Golden Dawn. Existem boatos de que Crowley, famo
so ocultista do século XX, teria “encomendado” ao seu amigo Gardner a criação da Wicca para popularizar a religião Thelêmica, e sabemos que foi através das obras de Gardner que o paganismo foi ressuscitado.
O pentagrama surge como símbolo de paganismo moderno, e não é um símbolo de origem celta. Ele era usado na Mesopotâmia por volta de 3.500 a.C. e, através da cultura judaica da cabala, acabou fazendo parte dos rituais da tradição Wicca.
Para o celta, a religião e a magia eram algo muito natural, fazia parte do seu cotidiano. A Wicca embora tenha raízes celtas, é muito ritualística, especialmente hoje em dia.
Em todos os conceitos celtas encontramos grandes lições que podem nos auxiliar a viver melhor. Um de seus mais sábios conceitos é o de que o
tempo está e estará a nosso favor, nos oferecendo oportunidades que, muitas vezes, devem ser compreendidas em alguns segundos, mas que podem transformar qualquer coisa.
A filosofia de vida celta era muito simples: observar as grandes lições da Mãe-Natureza, o que é uma grande dificuldade para o homem moderno. Para eles, a vida era um eterno movimento cíclico de transformação permanente: nascemos, crescemos, morremos e renascemos. Há o momento certo para cada coisa: arar a terra, semear, colher. As estações do ano são a prova da natureza de que sempre, após um inverno rigoroso, há a chegada da primavera. Eles nos mostram que é preciso aprender a perder para ganhar depois. Cada problema ou situação difícil contém uma benção para acura e liberdade. Os celtas acreditavam que podemos, com responsabilidade e respeito, acionar os planos superiores, o Outro Mundo. Para eles, o Outro Mundo, cm sua carga de mistérios, está em noss
o interior. Toda pessoa possui dentro de si uma chama, uma fogueira tranqüila. É preciso perceber sua chama interior e ter uma ligação com a alma, mostrando que é preciso estar sempre ligado a sua própria essência.
Outra coisa importante nos ensinamentos celtas é o valor que eles davam à amizade, coisa rara nas sociedades modernas em que as pessoas sempre se esquivam das outras, por medo de serem “sugadas”. Para esse povo, uma amizade ultrapassava qualquer fronteira, qualquer plano. Existe a expressão gaélica que retrata muito o valor que davam à amizade, anan cara (amigo da alma). O conceito de amizade deu aos celtas a idéia de companheirismo, solidariedade, fidelidade, amizade profunda e especial; resumindo laços de lealdade que os unem.
Além de seus conceitos sobre a vida, o universo
mágico celta pode nos auxiliara adquirir mais equilíbrio, tranqüilidade, vigor, prosperidade, coragem, amor em nosso dia-a-dia, através de suas antigas praticas de magia com elementos da natureza. A natureza está aí: é só estar habilitado para acionar a sua energia.





quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Mitologia Persa



CaracterísticasA principal coletânea da mitologia persa é o Shahnameh de Ferdowsi, escrito mil anos atrás. A obra de Ferdowsi tem por base as histórias e personagens do Zoroastrismo e do Masdeísmo, não apenas o Avesta, mas também o Bundahishn e o Denkard.A mitologia persa é ao mesmo tempo muito próxima e diferente da mitologia hindu. Elas são próximas, porque os iranianos são um povo indo-europeu cuja língua tem grande semelhança com o sânscrito e foram um povo que estabeleceu constantes relações com os arianos da Índia. E são diferentes, pois a religião dos antigos persas adquiriu um aspecto mais moral que mitológico.Contexto religiosoOs personagens da mitologia persa podem, em sua maioria, ser classificados em dois tipos: os bons e os maus. Isso espelha o antigo conflito baseado no conceito do zoroastrismo da dupla origem em Ahura Mazda (em avéstico, ou Ormuzd em persa tardio). Spenta Mainyu é a fonte da luz, da fertilidade e das energias construtivas, enquanto Angra Mainyu (ou Ahriman em persa) é a fonte da escuridão, da destruição, da esterilidade e da morte.Ormuzd é o mestre e criador do mundo. Ele é soberano, onisciente, deus da ordem. O Sol é seu olho, o céu suas vestes bordadas de estrelas. Atar, o relâmpago, é seu cílio. Apô, as águas, são suas esposas. Ahura Mazda é o criador de outras sete divindades supremas, os Amesha Spenta, que reinam, cada um, sobre uma parte da criação e que parecem ser desdobramentos de Ahura Mazda.Sob Ahura Mazda e os seis Amesha Spenta a mitologia persa coloca, como divindades benéficas: "Mitra", o mestre do espaço livre; Tistrya, o deus das trovoadas; Verethraghna, o deus da vitória; ela admitia, além disso, um grande número de deuses do mesmo elemento, os Izeds.Assim como Ahura Mazda estava cercado por seis Amesha Spenta e de outras divindades, Angra Mainyu (Ahriman) — o deus malfazejo que invade a criação para perturbar a ordem e que é concebido como uma serpente — é acompanhado de seis demônios procedentes das trevas cósmicas e de um grande número de outras divindades malignas.Além disso, Angra Mainyu, epítome do mal no Zoroastrismo, perdeu sua identidade zoroastrista e masdeísta original na posterior literatura persa sendo finalmente descrito como um Dev. Representações religiosas de Angra Mainyu posteriores a conquista islâmica mostram-no como um gigante com o corpo manchado e dois chifres.Os Devs (avéstico, persa: div), significando celestial ou radiante são muito comuns na mitologia persa. Estes seres eram adorados no Zoroastrismo anterior à difusão do Masdeísmo na Pérsia e, como nas religiões védicas, os adeptos do zoroastrismo consideravam os devs seres sagrados. Somente após a reforma religiosa de Zaratustra o termo dev foi associado com demônios. Mesmo assim os Persas que habitavam a região ao sul do Mar Cáspio continuaram a adorar os devs e resistiram à pressão para aceitar o Zoroastrismo e as lendas em torno dos devs sobreviveram até os dias atuais. Por exemplo, a lenda do Dev-e Sepid (Dev branco) de Mazandaran.MitosO mito mais importante da religião persa é o da disputa entre Ahura Mazda e Ahriman que consiste na luta de dois tipos de seres divinos. Esta luta nos aparece sob uma dupla forma: a material e a espiritual. No caso da luta material, Ahriman quer invadir o céu, mas é repelido para o inferno; na luta espiritual ou mística, Ahriman, princípio da obscuridade, da desordem, do mal, é repelido por Ormuzd, deus da luz, da ordem e do bem. No primeiro caso, a arma de Ormuzd é Atar, o relâmpago; no segundo caso, a piedade ou a oração, personificada sob o nome Vohu Mano.A personagem mais importante nos épicos persas é Rostam. Sua contraparte é Zahhak, um símbolo do despotismo que foi finalmente derrotado por Kaveh que liderou um levante popular contra ele. Zahhak era protegido por duas serpentes que cresciam de seus ombros e não importava quantas vezes elas fossem decapitadas suas cabeças cresciam novamente para protegê-lo. A serpente, como em muitas outras mitologias orientais, representava o mal, mas aparecem muitos outros animais na mitologia persa; os pássaros, em especial, eram sinal de boa sorte. Os mais famosos deles são Simorgh, um grande pássaro bonito e poderoso, Homa, o pássaro real da vitória cujas plumas adornavam as coroas e Samandar, a fênix.Peri (avéstico: Pairika), considerada uma mulher bonita, porém má na mitologia mais antiga, tornou-se gradualmente menos má e mais bonita até transformar-se em um símbolo de beleza no período islâmico similar aos houri — espécie de anjos — do Paraíso. Entretanto uma outra mulher má, Patiareh, atualmente simboliza a prostituição.




Mitologia Celta

Mitologia Celtica

Estudar o panteão celta é adentrar um mundo vasto e desconhecido. Este panteão foi transmitido através das gerações de forma oral. Eis, pois, o motivo real da dificuldade: a transmissão oral tem muitíssimas falhas. A maior parte do conhecimento que se tem de tal panteão se deve principalmente à "ajuda", digamos assim, do imperador romano Júlio César.Roma conquistou os povos celtas da Gália (atualmente França) depois de muitos anos de batalha. Para os romanos, os galos (celtas da Gália) tinham uma grande virtude, a valentia, mas era só isso. Eram vistos como seres primitivos que impediam a expansão do mundo civilizado (Roma). É certo, portanto, estudar o que foi legado pôr Roma mas tendo sempre em vista que os romanos não gostavam dos celtas. Os relatos são, pois, cheios de exageros e preconceitos.Os relatos mais fieis, entretanto, sobre a mitologia celta estão presentes na literatura irlandesa e galesa. A primeira vem desde o século VII, enquanto a segunda remonta do séc. XIV em diante. Essa literatura (poesias épicas) vai versar principalmente sobre a Irlanda medieval, "assim como a tradição artúrica derivada em Gales, Bretanha e Inglaterra".Um observador mais atento verá rapidamente que as informações são limitadas pois só compreendem a zona ocidental do reinado celta."Felizmente, os ciclos mitológicos da Irlanda são extensos e estão pletóricos de incidentes. A propósito, somente foi publicada metade das 400 narrações que hoje em dia se sabe que existem. Os estudiosos modernos dividiram estes relatos em quatro ciclos principais".O primeiro ciclo compreende o povo da deusa Danann, os "tuatha de Danann". A grande deidade deste ciclo é Dagda, filho da deusa sobrecitada. Dagda possui um caldeirão mágico que tinha o poder de reviver os mortos. Alguns mitólogos dizem que esse objeto é o protótipo do Santo Graal. "Dizia-se que o Graal era o cálice do qual Jesus e os seus discípulos beberam durante a última ceia; também recolheu sangue que brotou da ferida de lança sofrida pôr Jesus na Crucificação".O segundo ciclo retrata principalmente Cuchulainn, um dos vários heróis do Ulster. Era uma espécie de semi-deus guerreiro protetor da Irlanda. O terceiro ciclo fala das histórias dos reis lendários, que lutavam freqüentemente entre si, dando a oportunidade a Morrigam - deusa da guerra - de semear a morte nos campos de batalha. Morrigam era vista como uma ave e estava presente em tudo o que fosse verdadeiramente selvagem e maléfico nas forças sobrenaturais.Os duelos entre os heróis celtas são contados no quarto e último ciclo. São conhecidas as aventuras de Finn mac Cumhaill, líder dos Fianna, grupo de guerreiros fortíssimos.O panteão celta vai influenciar diretamente a cavalaria cristã. "A Igreja medieval sempre se preocupou pelo Graal que, conforme se supõe, José de Arimatéia levou à Grã-Bretanha. No entanto, os clérigos pouco podiam fazer para esfriar o entusiasmo diante das narrações legendárias dos Cavaleiros da Távola Redonda. Inclusive tiveram de aceitar o relato de acordo com o qual somente foi concedida a visão do Graal a sir Galahad em virtude de sua pureza". O interesse pôr Artur e seus cavaleiros ainda existe até hoje.O próprio cristianismo medieval estava banhado pôr lendas como as presentes no Juízo Final, ou nas histórias sobre o Anti-Cristo e ao culto da Virgem Maria. "Parecia que somente o bendito grupo de santos mantinha à distância a multidão de magos. Embora os clérigos apelaram ao exorcismo como arma contra as persistentes artimanhas de Satã, a angústia pessoal pelo inferno explica a popularidade do apócrifo Evangélico de Nicodemo (Acta Pilati), que narra o triunfal descenso de Jesus aos infernos e a libertação de muitas almas cativas".Deuses CeltasAbnoba Andrasta Arduina Balor BalenosBrigit Bron Cuchulainn Dagda DanaÉpona Fionn Gonavonn Ossian TricéfaloAbnobaDeusa da Floresta negra (Forêt-Noire, Schwarzwald).AndrastaDeusa guerreira. Aparece com a rainha Budica. Tinha um esposo que foi identificado com Marte, o deus da guerra romano.ArduinaDeusa de Ardennes. Foi identificada pêlos romanos como Diana, a deusa da caça.BalorGigante irlandês de "mau olho"; tinha as pálpebras caídas sobre os olhos e era mister um forcado para erguê-las; seu congênere gaulês chamava-se Yspaddaden.Balenos"O Brilhante" ou "Aquele Que Reluz", divindade que, pêlos romanos, foi identificada como o Apolo latino.BrigitIrmã do deus Oengus, o Cupido irlandês, divindade do amor. Brigit é uma deusa tríplice, a menos que haja três irmãs com o mesmo nome. É venerada pêlos poetas, ferreiros e pêlos médicos. Enquanto deusa das estações do ano, seu culto se celebrava no primeiro dia de fevereiro, dia do Imbolc, a grande festa de purificação.BronO deus marítimo Llyr teve dois filhos: Bron ou Brân (Bron é irlandês e Brân é gaulês) e Manannân ou Manawydan. Brân era um enorme gigante que nenhum palácio ou nenhum navio podia abrigar; atravessou a nado o mar da Irlanda para combater e destruir um rei e seu exército; estendido através de um rio, seu corpo gigantesco serviu de ponte para o exército passar. Possuía uma caldeirinha mágica com a qual ressuscitava os mortos. Harpista e músico, era o protetor dos fili e dos bardos. Rei das regiões infernais, lutou para defender os tesouros mágicos que o filho de Dôn queria roubar. Ferido pôr uma flecha envenenada, ordenou que lhe cortassem a cabeça, a fim de abreviar seu sofrimento; a esta cabeça decepada continuava a dar ordens e conversar durante 87 anos, que tantos foram necessários para levar o corpo à sepultura, uma colina de Londres. A cabeça cortada de Brân, voltada para o sul, prevenia a ilha de toda invasão; o rei Artur, imprudente, mandou exumá-la, tornando possível a conquista da Saxônia.CuchulainnAs aventuras de Cuchulainn (diz-se Cu-hu-lim) constituem a epopéia principal do ciclo heróico de Ulster. Ao nascer, chamava-se Setanta; era filho de Dechtiré, irmã do rei Conchobar, casada com Sualtan, o profeta. Seu pai verdadeiro, porém, era o deus Lug, mito solar dos Tuatha Dê Danann. Foi criado entre os demais filhos dos vassalos e guerreiros do rei. Com sete anos matou o terrível cão de guarda de Culann, chefe dos ferreiros de Ulster; vem daí o nome Cuchulainn, "Cão de Culann". O menino possuía uma força incrível e, quando dominado pela ira, lançava calor intenso e suas feições transformavam-se, pavorosamente. Algum tempo depois de matar o cão, massacrou três guerreiros mágicos gigantes, que tinham desafiado os nobres do Ramo Vermelho (uma milícia ou ordem primitiva de cavalaria de Usler, provavelmente). Depois, mandam-no para Scâthach, a Rainha das Trevas, epônima da ilha Skye, onde conclui sua educação. A feiticeira ensina a ele a arte da magia. Antes de voltar para casa, decide matar uma inimiga de sua professora, a amazona Aiffé, uma mortal. Não só a derrota mas deixa-a grávida. Volta, assim, para Ulster, munido de armas prodigiosas. Pouco tempo passado, se apaixona pôr Emer (diz-se Avair), filha de Forgall Manach, mágico poderoso. Este não permite o relacionamento; Cuchulainn, então, rapta-a, depois de ter matado toda a guarnição e o pai da moça. Neste período é que as grandes batalhas e aventuras tomam lugar.DagdaO "Deus Eficaz", é o nome pelo qual era chamado o deus-chefe Eochaid Ollathair. Dagda era bom para tudo: dos mágicos é o primeiro e o mais poderoso, temível guerreiro, habilíssimo artífice e o mais esperto de todos quantos "possuem a vida e a morte". Possui uma caldeirinha mágica que pode alimentar todos os homens da terra. Chama as estações do ano tocando sua harpa divina. Veste uma túnica curta e traz na cabeça um capuz. É o senhor da vida e da morte, dispersador da abundância.DanaÉ a companheira de Bilé. A sua descendência chama-se Tuatha Dê Danann (tribos da deusa Dana).Épona"A Cavaleira" ou "a Amazona". É representada sempre a cavalo, sentada de lado, como as amazonas do século passado; na cabeça trás um diadema; ao seu lado vê-se uma jumenta ou um poltro, que, às vezes, é alimentado pela deusa. Seus atributos eram a cornucópia, uma pátera e frutos. Presidia, também, à fecundidade do solo, fertilizado pelas águas.FionnChefe dos Fionna de Leinster, o herói Fionn ou Fionn mac Cumhail é o fanfarrão que mata monstros também sendo um mágico. Vive de aventuras, é desconfiado e astucioso. É filho de Ossian e avô de Oscar; são seus inimigos Goll e seu irmão Conan. Seu nome significa "Branco" ou "Louro". Morreu em uma batalha, em Glabra.GovannonO nome é bretão; a forma irlandesa é Goibniu e significa "ferreiro". Este deus é o Vulcano das tribos celtas insulares; fornece armas aos membros do clã e aos aliados. Consideram-no, na Irlanda, o arquiteto das altas torres redondas e das primeiras igrejas cristãs.OssianEra filho de Finn. É, certamente, o mais importante personagem do ciclo feniano ou de Ossian. Quando foi da derrota de Gabara, escapou graças à deusa-fada Niamh, que conduziu sua barca de vidro para Tiranog, o paraíso céltico. Passou lá 300 anos de juventude, enquanto o tempo e os reinos (e os reis) passavam na terra. No fim desse tempo quis retornar à face da terra. Niamh lhe confia a montaria mágica que ela mesma usava, recomendando-lhe que não pusesse o pé em terra. Ossian, entretanto, cai da montaria e bate no solo terrestre e quando ergue-se, custosamente, era um velho fraco e cego.TricéfaloÉ um personagem com três cabeças ou com três rostos. Em uma estela encontrada em La Malmaison o Tricéfalo domina o par divino formado pôr Mercúrio e Rosmerta. Era apenas uma representação do deus que os romanos identificaram ao seu Mercúrio. A multiplicação das cabeças seria a forma prática de multiplicar o poder da divindade.


DIVINDADES CELTAS
Os nomes dos Deuses variam de panteão para panteão, de acordo com a cultura de um povoado ou nação. Para os egípcios, por exemplo, ísis seria a personificação da Grande Mãe, da Senhora, da Deusa, enquanto que, para os celtas, ela seria Cerridwen.O mesmo acontece com os nomes dos deuses: Hermes é o deus mensageiro dos gregos, enquanto que Mercúrio responderia pela mesma "pasta" para os romanos. Ou Hélio seria o deus-sol dos gregos, enquanto que, para os celtas, esse seria chamado de Lugh.Os principais deuses e deusas, por exemplo, do panteão celta são:

Angus Mac Og

Deus da Juventude, do Amor e da Beleza na Irlanda Antiga. Um dos Tuatha de Dannan, Angus possuía uma harpa dourada que produzia música de irresistível doçura. Os seus beijos transformavam-se em pássaros que transportavam mensagens de amor.

Anu / Annan / Dana / Dannan

Deusa Mãe, da Abundância, sendo a maior de todas as deusas do panteão irlandês. Aspecto virginal da Deusa Tríplice, formada com Badb e Macha, guardiã do gado e da saúde. Deusa da Fertilidade, da Prosperidade e do Conforto.

Arawn

Regente do Inferno, Annwn, o Submundo na tradição galesa. Representa a vingança, o terror, a guerra.

Arianrhod

Seu nome significa Roda de Prata ou Grande Mãe Frutuosa. Arianrhod é a Face Mãe da Deusa Tríplice para os povo de Gales. Honrada em especial na Lua Cheia, ela é a guardiã da Roda de Prata, símbolo do tempo e do karma. Senhora da Reencarnação.

Badb
Seu nome, que se pronuncia Baid, foi traduzido como Corvo de Batalha, ou Gralha Escaldada, que representaria o caldeirão da vida, conhecido em Gales como "Cauth Bodva". Badb, deusa da Guerra, é esposa de Net, também deus da Guerra. Irmã de Macha, a Morrigu, e de Anu. Aspecto Maternal da Deusa Tríplice irlandesa. Associada ao caldeirão, aos corvos e às gralhas, Badb rege a vida, a sabedoria, a inspiração e a iluminação.

Bamba
Deusa irlandesa que, juntamente com Fotia e Eriu, usava a magia para repelir os invasores.

Bel / Belenus / Belenos / Belimawr
Seu nome significa "brilhante", sendo o Deus do Sol e do Fogo dos irlandeses. Belenos dá seu nome ao festival de Beltane, ou Beltain, festa de purificação e fertilidade comemorada em 1 de maio no hemisfério norte. Belenos era ainda ligado à ciência, cura, fontes térmicas, fogo, sucesso, prosperidade, colheita e à vegetação.

Blodeuwedd
Seu nome foi traduzido como "flor branca", sendo representada, muitas vezes, com um lírio branco nas cerimônias de iniciação celtas de Gales. Criada por Math e Gwydion, o Druida, para ser esposa de Lleu, foi transformada em coruja por causa do seu adultério e da conspiração para a morte do marido. Aspecto virginal da Deusa Tríplice dos galeses, Blodeuwed tinha por símbolo uma coruja. Seu domínio é o das flores, sabedoria, mistérios lunares e iniciações.

Boann / Boannan / Boyne
Deusa do rio Boyne, na Irlanda, mãe de Angus mac Og com o Dagda.

Bran
O Abençoado. Bran era irmão do poderoso Manawydan ap Llyr e de Branwen, sendo filho de Llyr, era um gigante do folclore galês. Associado aos corvos, Bran é o deus das profecias, das artes, dos chefes, da guerra, do Sol, da música e da escrita.

Branwen
Irmã de Bran e esposa do rei irlandês Matholwch. Vênus dos Mares do Norte, filha de Llyr, uma das três matriarcas da Grã-Bretanha. Branwen é chamada Dama do Lago, sendo a deusa do amor e da beleza no panteão galês.

Brigit / Brid / Brigid / Brig
Seu nome significa "flecha de poder". Brigit era filha do Dagda, sendo chamada A Poetisa. Outro aspecto de Danu, associada a Imbolc. Tinha uma ordem dedicada a ela, formada só por mulheres, em Kildare, na Irlanda, que se revezavam para manter o fogo sagrado sempre aceso. Deusa do fogo, fertilidade, lareira, todas as artes e ofícios femininos, artes marciais, curas, medicina, agricultura, inspiração, aprendizagem, poesia, adivinhação, profecia, criação de gado, amor, feitiçaria, ocultismo.

Cernunnos
Seu nome deve ser pronunciado como se tivesse um "k": kernunnos. Deus Cornudo, Consorte da Grande Mãe, deus da Natureza, Senhor do Mundo. Comumente representado por um homem sentado na posição de lótus, cabelo comprido e encaracolado, de barba, nú, usando apenas um torque (colar celta) ao pescoço, ou ainda por um homem de chifres, sendo, por isso, erroneamente comparado ao diabo dos cristãos. Os seus símbolos eram o veado, o carneiro, o touro e a serpente. Deus da virilidade, fertilidade, animais, amor físico, natureza, bosques, reencarnação, riqueza, comércio e dos guerreiros.

Cerridwen / Ceridwen / Caridwen
Deusa da Lua do panteão galês, sendo chamada de Grande Mãe e A Senhora. Deusa da natureza, Cerridwen era esposa do gigante Tegid e mãe de uma linda donzela, Creirwy, e de um feio rapaz, Avagdu. Os bardos galeses chamavam a si mesmos de Cerddorion, filhos de Cerridwen. Há uma lenda que diz que o grande bardo Taliesin, druida da corte do rei Arthur, nascera de Cerridwen e se tornara grande mago após tomar algumas gotas de uma poderosa poção de inspiração que Cerridwen preparava no seu caldeirão. Cerridwen é ainda a deusa da Morte, da fertilidade, da regeneração, da inspiração, magia, astrologia, ervas, poesia, encantamentos e conhecimento.

Dagda
No folclore irlandês, o Dagda era chamado de O Bom Deus, Grande Senhor, Pai dos deuses e dos homens, o Arquidruida, deus da magia, da terra. Rei supremo dos Tuatha de Dannan, mestre de todos os ofícios, senhor de todos os conhecimentos. Teve vários filhos, entre eles Brigit, Angus, Midir, Ogma e Bodb, o Vermelho. O Dagda tinha uma harpa de carvalho vivo que fazia com que as estações mudassem quando assim o ordenasse. Deus dos magos e sacerdotes, senhor dos artesãos, da música e das curas.

A Dama Branca
Conhecida em todos os países celtas, era identificada como Macha, Rainha dos Mortos, a forma idosa da Deusa. Simbolizava a morte e a destruição. Algumas lendas chamam-na de Banshee, aquela que traz a morte.

Danu / Dana / Dannan
Principal Deusa Mãe dos irlandeses, às vezes identificada com Anu. Mãe dos Tuatha de Dannan, Povo de Dana, o Povo Mágico, descendente dos deuses, que se escondeu com a chegada dos cristãos às terras celtas. Outro aspecto da Morrigu, Danu é a patrona dos feiticeiros, dos rios, das águas, dos poços, da prosperidade e abundância, da sabedoria e da magia.

Druantia
"Rainha dos Druidas", deusa ligada à fertilidade, às atividades sexuais, às árvores, à proteção, ao conhecimento e à criatividade.

Dylan
Filho da Onda, Dylan era o deus do mar para os antigos galeses, sendo filho de Gwydion e Arianrhod. Seu símbolo era um peixe prateado.

Elaine
Aspecto virginal da Deusa no panteão galês.

Epona
Seu nome significa "grande cavalo", sendo homenageada em Gales como deusa dos cavalos. Seus atributos incluíam ainda a fertilidade, a maternidade, a prosperidade, os animais, a cura e a colheita.

Eriu / Erin
Filha do Dagda, Erin era uma das três rainhas dos Tuatha de Dannan da Irlanda.

Flidais
Deusa da floresta, dos bosques e criaturas selvagens do povo irlandês. Viajava numa carruagem puxada por veados e tinha a capacidade de mudar de forma.

Goibniu / Gofannon / Govannon
Era o Grande Ferreiro do povo irlandês, semelhante a Vulcano. Foi ele quem forjou todas as armas dos Tuatha de Dannan. Estas armas sempre atingiam o alvo e toda ferida provocada por elas era fatal. Deus dos ferreiros, dos fabricantes de armas, da ourivesaria, fabricação da cerveja, fogo e trabalho com metais em geral.

Gwydion
O Grande Druida dos galeses. Feiticeiro e bardo do Norte de Gales, seu símbolo era um cavalo branco. Rege a ilusão, as mudanças, a magia, o céu e as curas.

Gwynn ap Nud
Rei das fadas e do submundo na tradição galesa.

Gwythyr
Oposto de Gwynn ap Nud, Gwythyr era o senhor do mundo superior, também no folclore galês.

Herne
O Caçador, era associado a Cernunnos, o Deus Cornudo, e acabou sendo, também, associado à floresta de Windsor.

O Homem Verde (Green Man)
O Homem Verde tinha os mesmos atributos de Cernunnos, sendo igualmente uma divindade cornuda que habitava as florestas. Deus dos bosques, seu nome, em galês antigo, é Arddhu (O Escuro) ou Atho.

Llyr / Lear / Lir
No folclore galo-irlandês, Llyr era o deus do mar e da água, sendo considerado, ainda, senhor do mundo subterrâneo. Llyr era pai de Manawyddan, de Bran e de Branwen.

Lugh / Luga / Lamhfada / Llew / Lug / Lug Samildanach / Llew Llaw Gyffes / Lleu / Lugos
Na Irlanda e em Gales, Lugh era chamando O Brilhante. Deus do Sol e da guerra, era associado aos corvos, tendo por símbolo, em Gales, um veado branco. Sua festividade é Lughnasadh, outra festa da colheita. Era filho de Cian e de Ethniu. Tinha uma espada e uma funda mágica. Lugh era carpinteiro, pedreiro, ferreiro, harpista, poeta, druida, médico e ourives. Seu domínio incluía a magia, o comércio, a reencarnação, o relâmpago, a água, as artes e ofícios em geral, viagens, curas e profecias.

Macha
O Corvo. Rainha da Vida e da Morte no panteão irlandês. Um dos aspectos da Morrigu, era reverenciada também em Lughnasadh. Após uma batalha, os irlandeses cortavam as cabeças dos vencidos e ofereciam a Macha, sendo este costume chamado de A Colheita de Macha. Deusa protetora da guerra, e da paz, Macha regia também a astúcia, a força física, a sexualidade, a fertilidade e o domínio sobre os machos.

Manannan mac Lir / Manawyddan ap Llyr / Manawydden
Filho do deus do mar, Llyr, era homenageado como uma das principais divindades do mar pelos irlandeses. Reverenciado ainda como protetor dos navegadores, deus das tempestades, da fertilidade, da navegação, dos mercadores e do comércio. Tinha uma armadura mágica que se dizia ser impenetrável.

Math Mathonwy - Deus da feitiçaria, da magia e do encantamento no folclore galês.

Merlin / Merddin / Myrddin
Figura já conhecida do círculo da mitologia arturiana, este era o Grande Feiticeiro, o Druida Supremo dos galeses. Dizia-se que aprendeu sua magia (que não era pouca) com a própria Deusa, sob os nomes de Morgana, Viviane, Nimue ou Rainha Mab. A tradição diz que Merlin dorme numa caverna de cristal depois de enganado por um encantamento de Nimue. Merlin era o senhor da ilusão, da profecia, da adivinhação, das previsões, dos artesãos e ferreiros. Diz-se ainda que tinha grande habilidade de mudar de forma.

Morrigu / Morrigan / Morrighan / Morgan
A Morrigu era tida como a Grande Rainha, Senhora Suprema da Guerra, Rainha dos Fantasmas e Rainha Espectro, pois possuía uma forma mutável. Reinava sobre os campos de batalha, ajudando com sua magia. Representa o aspecto idoso da Deusa Tríplice, sendo associada aos corvos e gralhas. Patrona das sacerdotisas e feiticeiras.

Nuada / Nuda / Nodons / Nodens / Lud / Llud Llaw Ereint
No folclore galo-irlandês, era reverenciado como o senhor dos deuses, como Júpiter. Possuía uma espada invencível, guardada pelos Tuatha de Dannan. Nuada era o deus da cura, da água, dos oceanos, da pesca, da navegação, dos carpinteiros, ferreiros, harpistas, poetas e narradores de histórias.

Ogma / Oghma / Ogmios / Grianainech / Cermait
Herói semelhante a Hércules, Ogma tinha uma enorme maça com a qual defendia seu povo, os Tuatha de Dannan, sendo eleito seu campeão. A tradição diz que foi ele quem inventou o alfabeto ogham, utilizado pelos antigos druidas, baseado em árvores consideradas mágicas. Ogma rege a eloquência, os poetas, escritores, a inspiração, a força física, a linguagem, a literatura, as artes, a música e a reencarnação.

Rhiannon
Grande rainha dos galeses, Rhiannon era a protetora dos cavalos e das aves. Rege os encantamentos, a fertilidade e o submundo. Aparece sempre montando um veloz cavalo branco.

Scathach / Scota / Scatha / Scath
Seu nome traduzia-se como A Sombra, Aquela que combate o medo. Deusa do submundo, Scath era a deusa da escuridão, aspecto destruidor da Senhora. Mulher guerreira e profetisa que viveu em Albion, na Escócia, e que ensinava artes marciais para os guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era tida como dura e impiedosa. Não foi à toa que o adestramento do herói Cu Chulainn foi levado a cabo por ela mesma, considerada a maior guerreira de toda a Irlanda. Scath era ainda a patrona dos ferreiros, das curas, magia, profecia e artes marciais.

Taliesin
Taliesin o Bardo, foi o druida chefe da corte de Arthur, um dos maiores reis da Inglaterra. Dominava a arte da escrita, a poesia, a sabedoria, a magia e a música. Taliesin é tido como patrono dos druidas, bardos e menestréis.