Bem Vindos ao Meu Caldeirão !!!

EU SOU!!!
Sou a magia elemental contida neste corpo causal
Sou forma feminina condensada em partículas de pura emoção
Sou a essência mais antiga que o próprio pensamento
Sou inspiração, que chega de leve como a brisa do verão
Sou o ar que alimenta o fogo animal da mais louca paixão
Sou rainha de mim mesma, muito além das brumas do tempo
Sou o brilho dos olhos refletido no êxtase deste olhar
Sou chuva que refresca a terra árida e sem esperança
Sou o pensamento dos sentimentos sem razão
Sou energia que ascende além da forma

Sou o vapor da água cristalina, carregada pelas nuvens do céu
Sou tudo e não sou nada, pois me achei neste exato momento!!!

Paty Witch Maeve


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Nebulosas



NEBULOSAS DE REFLEXÃO


As nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente estão a reflectir a luz de uma ou mais estrelas vizinhas. Estas não são quentes o suficiente para provocar a ionização no gás da nebulosa como as nebulosas de emissão, mas são brilhantes o suficiente para tornarem o gás visível. Por isso, o espectro das nebulosas de reflexão é semelhante ao das estrelas que as iluminam. Por entre as partículas microscópicas responsáveis pela dispersão estão compostos de carbono (por exemplo, pó de diamante) e de outros elementos, em particular ferro e níquel. Estes últimos dois estão muitas vezes alinhados com o campo magnético e fazem com que a luz dispersa seja ligeiramente polarizada. A distinção entre estes dois tipos de nebulosas foi feita por Hubble em 1922.

São regularmente azuis devido à dispersão ser mais eficiente na luz azul que na vermelha (é o mesmo processo que dá a cor azul ao céu e os tons vermelhos do pôr-do-Sol).

As nebulosas de reflexão e as nebulosas de emissão são muitas vezes observadas juntas e são por vezes referidas como nebulosas difusas. Um exemplo disto é a Nebulosa de Orionte.

Conhecem-se cerca de 500 nebulosas de reflexão. Umas das mais famosas nebulosas de reflexão é a que rodeia as estrelas das Plêiades. Uma nebulosa de reflexão azul pode também ser vista na mesma área do céu que a Nebulosa da Trífida. A gigante estrela Antares, que é muito vermelha (classe espectral M1), é rodeada por uma grande nebulosa de reflexão vermelha.

As nebulosas de reflexão são muitas vezes locais de formação estelar.

Em 1922, Edwin Hubble publicou o resultado das suas investigações sobre as nebulosas. Uma parte do seu trabalho diz respeito à lei de luminosidade de Hubble para as nebulosas de reflexão que relacionam o tamanho angular (R) da nebulosas e a magnitude aparente (m) da estrela associada:


5 log (R)= -m+k


~> Onde k é uma constante que depende da sensibilidade da medição.


Esta sugestiva nebulosa de reflexão assemelha-se bastante à face de uma bruxa, não é?
IC 2118 está associada com a brilhante estrela Rigel na constelação de Orionte. Também conhecida como Nebulosa da Cabeça da Bruxa, brilha principalmente devido à luz reflectida de Rigel, situada para fora da imagem no canto superior direito. A fina poeira na nebulosa reflecte a luz. A cor azul não é provocada apenas pela cor azul de Rigel mas também devido aos grãos de poeira reflectirem com mais eficiência a cor azul do que a vermelha. Os mesmos processos físicos fazem com que o céu da Terra apareça azul, embora quem disperse a luz na atmosfera da Terra sejam as moléculas de nitrogénio e oxigénio. A nebulosa está localizada a 1,000 anos-luz de distância.




Crédito: Gary Stevens

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