Pertence à família das AQUIFOLIÁCEAS.
Durante a época natalícia, os ramos de azevinho convertem-se num adorno imprescindível em muitos países do mundo, como por exemplo em Inglaterra, país em que esta árvore simboliza a festa do amor e da esperança. Diz-se também que a sua madeira era utilizada para fabricar a asa de um dos objectos mais apreciados pelos ingleses: a chaleira. O azevinho também era utilizado como símbolo de protecção e por isso, ainda hoje, aparece pendurado na porta de entrada de muitos lares.
O Azevinho era uma árvore sagrada para os druidas. No calendário celta, o azevinho (Tinne em gaélico) corresponde ao período compreendido entre 8 de Julho e 4 de Agosto. Devido à dureza da sua madeira, os antigos celtas utilizavam esta árvore para fabricar as pontas de lança. Por essa mesma característica, o azevinho é também um símbolo de firmeza. Para os celtas, o rei do azevinho regia a metade descendente do ano e o rei dos carvalhos, a metade ascendente.
Nas lendas Arturianas também se encontram referencias a esta árvore. Existe uma lenda associada ao mito de Tristão e Isolda em que se conta que a bela dama teve de tomar uma dura decisão: determinar quanto tempo passaria com o seu marido, Mark e quanto tempo com o seu amante, Tristão. Podiam escolher entre a primavera, época durante a qual as árvores se vestem de verdes folhas, ou o Inverno, época em que as árvores ao carecer de folhas exibem a sua nudez. Mark ao ter prioridade, por ser seu marido, escolheu o Inverno por este ter as noites mais longas. Diz-se que Isolda sentenciou: “ Existem três árvores nobres: o azevinho, a hera e o teixo enquanto estiverem vivos, folhas terão. Enquanto eu estiver viva, pertencerei a Tristão”. No mito, Tristão adorna-se com folhas de azevinho e segundo o calendário celta, é o rei do Inverno.
Durante a época natalícia, os ramos de azevinho convertem-se num adorno imprescindível em muitos países do mundo, como por exemplo em Inglaterra, país em que esta árvore simboliza a festa do amor e da esperança. Diz-se também que a sua madeira era utilizada para fabricar a asa de um dos objectos mais apreciados pelos ingleses: a chaleira. O azevinho também era utilizado como símbolo de protecção e por isso, ainda hoje, aparece pendurado na porta de entrada de muitos lares.
O Azevinho era uma árvore sagrada para os druidas. No calendário celta, o azevinho (Tinne em gaélico) corresponde ao período compreendido entre 8 de Julho e 4 de Agosto. Devido à dureza da sua madeira, os antigos celtas utilizavam esta árvore para fabricar as pontas de lança. Por essa mesma característica, o azevinho é também um símbolo de firmeza. Para os celtas, o rei do azevinho regia a metade descendente do ano e o rei dos carvalhos, a metade ascendente.
Nas lendas Arturianas também se encontram referencias a esta árvore. Existe uma lenda associada ao mito de Tristão e Isolda em que se conta que a bela dama teve de tomar uma dura decisão: determinar quanto tempo passaria com o seu marido, Mark e quanto tempo com o seu amante, Tristão. Podiam escolher entre a primavera, época durante a qual as árvores se vestem de verdes folhas, ou o Inverno, época em que as árvores ao carecer de folhas exibem a sua nudez. Mark ao ter prioridade, por ser seu marido, escolheu o Inverno por este ter as noites mais longas. Diz-se que Isolda sentenciou: “ Existem três árvores nobres: o azevinho, a hera e o teixo enquanto estiverem vivos, folhas terão. Enquanto eu estiver viva, pertencerei a Tristão”. No mito, Tristão adorna-se com folhas de azevinho e segundo o calendário celta, é o rei do Inverno.
Tristan and Isolde, de Rogelio de Egusquiza
Na linguagem das flores, o azevinho tem o seguinte significado: “Aqueles que tenham um amor eterno no coração e tenham errado, devem trazer folhas de azevinho”.
Em alguns países centro europeus, o azevinho é conhecido como “ árvore dos sátiros”pois pensava-se que era útil para afastar os espíritos da noite e outros gnomos maliciosos. Também os monges medievais utilizavam esta árvore para afugentar os maus espíritos.
Na antiga Roma, o historiador Plínio já outorgava ao azevinho poderes mágicos. Assegurava que se poderia transformar a água em gelo utilizando as suas flores brancas.
Dizia que plantando-se um azevinho nas proximidades de uma granja, este a protegia dos raios e feitiços. Também assegurava que a madeira de azevinho lançada contra os animais selvagens, conseguia que estes se amansassem. De certo modo, esta é a virtude que o Dr. Edward Bach encontrou na flor de Holly (azevinho): a capacidade de acalmar os instintos “animais” que todos temos dentro de nós e que, em certos momentos, afloram e não nos permitem encontrar o lado bom da vida, das pessoas e das coisas. Dito com outras palavras, a flor de Holly protege dos ventos da alma.
Na região alemã de Aquisgrán, utilizava-se esta árvore para limpar as chaminés pois consideravam a lareira o centro sagrado da casa e por isso necessitavam de um repelente natural contra os maus espíritos; neste caso, os ramos de azevinho.
Esta árvore é regida por Saturno, não só porque uma das suas aplicações médicas consiste em aplicar compressas com folhas e casca trituradas nas fracturas ósseas e entorses (os ossos são regidos por Saturno) como também porque este arbusto prefere a sombra, é de crescimento muito lento e recebe uma especial atenção durante o Inverno, a época de Saturno. Devido á sua forte acção purgante, outros especialistas destacam uma clara influencia de Marte.
Rei Carvalho / Rei Azevinho
O ano celta é dividido em duas partes diferentes: o ano claro ou crescente, governada pelo Rei Carvalho ou o ano escuro ou decrescente, governada pelo Rei Azevinho.
A história mais contada na época do Inverno era a batalha dos irmãos gémeos Rei Carvalho e o Rei Azevinho, a vitória da luz sob as trevas, também conhecida por Mito do Veado e do Lobo. Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que governa e temos dias claros e longos, com o sol intenso. A figura do Rei Carvalho é representada por um jovem forte, audacioso, corajoso que caça a Deusa pelas florestas. A cada novo dia o sol torna-se mais forte, até ao Litha que é quando ele se apresenta cansado, as suas forças já não são as mesmas e trava a batalha com o seu irmão, o Rei Azevinho (escuridão), que consome o que resta das suas forças. O Rei Carvalho é vencido, sendo o trono ocupado pelo Rei Azevinho. O Rei Azevinho é representado com um ancião, sábio e bondoso, que traz o Inverno do Norte, usa peles de animais e uma coroa de azevinho. O Rei Azevinho traz a morte e a vida, o filho Sol nasce no Solstício de Inverno, quando o Rei Azevinho(trevas) perde o trono para o seu irmão, o Rei Carvalho (luz).
*E não se esqueçam de se divertirem com a vossa árvore, porque a tradição é nossa!!!!!*
Não nos devemos esquecer que este festival assinala a passagem das Trevas para a Luz, da morte para, aos poucos, a vida. O Deus nasce da Deusa, nas trevas, no frio, na chuva. Lembrem-se que do Samhain ao Yule passarm duas luas, que é o tempo normal de gestação de muitas espécies. É tempo de nos deixarmos envolver pela beleza de tudo o que nos rodeia.
Um Feliz e Abençoado Yule !!!
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