Bem Vindos ao Meu Caldeirão !!!

EU SOU!!!
Sou a magia elemental contida neste corpo causal
Sou forma feminina condensada em partículas de pura emoção
Sou a essência mais antiga que o próprio pensamento
Sou inspiração, que chega de leve como a brisa do verão
Sou o ar que alimenta o fogo animal da mais louca paixão
Sou rainha de mim mesma, muito além das brumas do tempo
Sou o brilho dos olhos refletido no êxtase deste olhar
Sou chuva que refresca a terra árida e sem esperança
Sou o pensamento dos sentimentos sem razão
Sou energia que ascende além da forma

Sou o vapor da água cristalina, carregada pelas nuvens do céu
Sou tudo e não sou nada, pois me achei neste exato momento!!!

Paty Witch Maeve


sábado, 25 de dezembro de 2010

A Origem do Natal



Nem sempre o dia 25 de Dezembro foi dia de Natal. A origem da celebração deste dia parece ser muito antiga mas a filiação mais direta provêm, como tantas outras coisas, dos Romanos. Estes celebraram durante muito tempo uma festa dedicada ao deus Saturno que durava cerca de quatro dias. Nesse período ninguém trabalhava, ofereciam-se presentes, visitavam-se os amigos e, inclusivamente, os escravos recebiam permissão temporária para fazer tudo o que lhes agradasse, sendo servidos pelos amos. Era também coroado um rei que fazia o papel de Saturno. Esta festa era chamada Saturnália e realizava-se no solstício de Inverno.
Convém lembrar aqui que o solstício de Inverno era uma data muito importante para as economias agrícolas – e os Romanos eram um povo de agricultores. Fazia-se tudo para agradar os deuses e pedir-lhes que o Inverno fosse brando e o Sol retornasse ressuscitado no início da Primavera. Como Saturno estava relacionado com a agricultura é fácil perceber a associação do culto do deus ao culto solar.
Mas outros cultos existiam também, como é o caso do Deus Apolo, considerado como “Sol invicto”, ou ainda de Mitra, adorado como Deus-Sol. Este último, muito popular entre o exército romano, era celebrado nos dias 24 e 25 de Dezembro data que, segundo a lenda, correspondia ao nascimento da divindade. Em 273 o Imperador Aureliano estabeleceu o dia do nascimento do Sol em 25 de Dezembro: Natalis Solis Invicti (nascimento do Sol invencível).
É somente durante o século IV que o nascimento de Cristo começa a ser celebrado pelos cristãos (até aí a sua principal festa era a Páscoa) mas no dia 06 de Janeiro, com a Epifania. Quando, em 313, Constantino se converte e oficializa o Cristianismo, a Igreja Romana procura uma base de apoio ampla, procurando confundir diversos cultos pagãos com os seus. Desistindo de competir com a Saturnália, deslocou um pouco a sua festa e absorveu o festejo pagão do nascimento do Sol transformando-o na celebração do nascimento de Cristo. O Papa Gregório XIII fez o resto: é mais fácil mudar o calendário do que mudar a apetência do povo pelas festas…


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Fonte:joaobosco.wordpress.com

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Árvore de Yule



A árvore de inverno é um costume essencialmente pagão que já dura à séculos. Sempre presente entre os povos antigos que, mesmo após o advento do cristianismo, o costume permaneceu: no hemisfério norte, o Natal é no inverno (dezembro), e a árvore faz parte de todas as tradições natalinas.

Dentro da Tradição Celta, celebra-se o sabbat Yule. Ele marca exatamente o retorno do sol, da luz.

A Deusa que em Samhain era Anciã, retorna como Mãe, trazendo em seu ventre, o Deus, a Criança da Promessa.

O retorno da Deusa, o nascimento do Deus e o retorno da luz são os pontos focais deste Solstício.

Os festejos do Natal Cristão foram inspirados em Yule, que no hemisfério norte se dá por volta de vinte ou vinte e um de dezembro.

As cores verde, vermelha e dourado e a árvore de natal (o pinheiro era associado à Deusa) são alguns exemplos dos símbolos desta festividade pagã que foram absorvidos pela data Cristã.

A comemoração do nascimento de Jesus foi fixada em dezembro a partir de 320 d. C., devido à semelhança da essência do Solstício de Inverno com o nascimento da criança.

Além dos Celtas e dos Cristãos, outras Tradições já celebravam o nascimento da Criança da Promessa no Solstício de Inverno (hemisfério norte).

O Solstício de Inverno é um período de esperança, pois junto com a Criança da Promessa, que traz calor e fertilidade para a terra e para a nossa vida, e assim renascem as nossas esperanças.

Yule, é um momento para nos conectarmos com nossa criança interior, de nos rejuvenescermos trazendo a luz e a alegria para os nossos corações.

Montar e enfeitar uma árvore é uma forma singela de homenagear os elementos e pedir sua proteção. Trata-se de uma representação de todas as árvores sendo honradas por você e sua família.

Em castiçais que protegem as velas (tipo um copo), rodeie a árvore de natal com velas numa distância considerável para não correr riscos de incêndio.

Na noite do solstício de inverno (hemisfério norte) ou na nossa noite de natal, acenda todas as velas que você colocou na árvore, fazendo um pedido para cada uma acesa.

Cante e dance em volta da árvore, festejando e honrando os espíritos da Natureza e os deuses: a Deusa que é Mãe e o Deus que é a Criança da Promessa renascida nesse dia.

Deixe as velas queimarem até acabar!

Dica: use velas pequenas, aquelas do tipo rodinha, assim terminam rápido!

Boas Festas!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Bom Velhinho ou Rei Azevinho




Pela interpretação celta, o ano é divido em duas partes distintas: o ano claro ou crescente dominado pelo Rei Carvalho e o ano escuro ou decrescente, dominado pelo Rei azevinho. As partes distintas eram dividas pelos ritos de Samhain e Beltane e a quem diga que pelos solstícios. Logo após a invasão de outras culturas, como a escandinava, algumas tribos passaram a conhecer os equinócios, mas há também quem diga que esse povo já os conhecia, pois praticavam rituais nessas épocas.

A história mais contada na época do inverno era a lenda do Gamo e o Lobo , a batalha dos irmãos gêmeos Rei Carvalho e o Rei Azevinho. Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que governa e temos dias claros e longos, com o sol brilhando intensamente. A figura do Rei Carvalho é representada por um jovem forte, audacioso, corajoso que caça a Deusa pelas florestas, tomando-a para si. A cada novo dia o sol se torna mais forte, até o solstício de verão que é quando ele se apresenta cansado, suas forças já não são mais as mesmas e trava a batalha com o seu irmão, o Rei Azevinho (escuridão), que consome o restante de suas forças. O Rei Carvalho é vencido e seu trono é ocupado pelo Rei Azevinho. O Rei Azevinho é representado com um ancião, sábio e bondoso, que traz o Inverno do Norte, na visão européia, usa peles de animais e uma guirlanda de azevinho. O Rei Azevinho traz a morte e a vida, o filho Sol nasce no Solstício de Inverno, onde o Rei azevinho perde o trono para o seu irmão, o Rei Carvalho.


Os dois irmãos representam as faces do Deus, uma parte do ano jovem, outra ancião. Mas e o que o papai noel tem haver com isso?



Compare a imagem do Rei Azevinho e do Papai Neol. Agora pense, um Deus ancião, que trás o frio do norte (polo norte), que une as pessoas nas tribos, trás a nova esperança no solstício de inverno, o filho sol... Tem muitas semelhanças entre um e outro. O papai noel usa peles de animais, sua carruagem é puxada por renas(simbolo de inverno no HN) e usa uma planta muito familiar, o azevinho...

De Rei Azevinho para Bom Velhinho... Que mudança, mas a essência continua a mesma!



Fonte: druidadovento.blogspot.com
Resenha de Paty Witch Maeve

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Azevinho



Pertence à família das AQUIFOLIÁCEAS.

Durante a época natalícia, os ramos de azevinho convertem-se num adorno imprescindível em muitos países do mundo, como por exemplo em Inglaterra, país em que esta árvore simboliza a festa do amor e da esperança. Diz-se também que a sua madeira era utilizada para fabricar a asa de um dos objectos mais apreciados pelos ingleses: a chaleira. O azevinho também era utilizado como símbolo de protecção e por isso, ainda hoje, aparece pendurado na porta de entrada de muitos lares.

O Azevinho era uma árvore sagrada para os druidas. No calendário celta, o azevinho (Tinne em gaélico) corresponde ao período compreendido entre 8 de Julho e 4 de Agosto. Devido à dureza da sua madeira, os antigos celtas utilizavam esta árvore para fabricar as pontas de lança. Por essa mesma característica, o azevinho é também um símbolo de firmeza. Para os celtas, o rei do azevinho regia a metade descendente do ano e o rei dos carvalhos, a metade ascendente.

Nas lendas Arturianas também se encontram referencias a esta árvore. Existe uma lenda associada ao mito de Tristão e Isolda em que se conta que a bela dama teve de tomar uma dura decisão: determinar quanto tempo passaria com o seu marido, Mark e quanto tempo com o seu amante, Tristão. Podiam escolher entre a primavera, época durante a qual as árvores se vestem de verdes folhas, ou o Inverno, época em que as árvores ao carecer de folhas exibem a sua nudez. Mark ao ter prioridade, por ser seu marido, escolheu o Inverno por este ter as noites mais longas. Diz-se que Isolda sentenciou: “ Existem três árvores nobres: o azevinho, a hera e o teixo enquanto estiverem vivos, folhas terão. Enquanto eu estiver viva, pertencerei a Tristão”. No mito, Tristão adorna-se com folhas de azevinho e segundo o calendário celta, é o rei do Inverno.


Tristan and Isolde, de Rogelio de Egusquiza

Na linguagem das flores, o azevinho tem o seguinte significado: “Aqueles que tenham um amor eterno no coração e tenham errado, devem trazer folhas de azevinho”.

Em alguns países centro europeus, o azevinho é conhecido como “ árvore dos sátiros”pois pensava-se que era útil para afastar os espíritos da noite e outros gnomos maliciosos. Também os monges medievais utilizavam esta árvore para afugentar os maus espíritos.

Na antiga Roma, o historiador Plínio já outorgava ao azevinho poderes mágicos. Assegurava que se poderia transformar a água em gelo utilizando as suas flores brancas.

Dizia que plantando-se um azevinho nas proximidades de uma granja, este a protegia dos raios e feitiços. Também assegurava que a madeira de azevinho lançada contra os animais selvagens, conseguia que estes se amansassem. De certo modo, esta é a virtude que o Dr. Edward Bach encontrou na flor de Holly (azevinho): a capacidade de acalmar os instintos “animais” que todos temos dentro de nós e que, em certos momentos, afloram e não nos permitem encontrar o lado bom da vida, das pessoas e das coisas. Dito com outras palavras, a flor de Holly protege dos ventos da alma.

Na região alemã de Aquisgrán, utilizava-se esta árvore para limpar as chaminés pois consideravam a lareira o centro sagrado da casa e por isso necessitavam de um repelente natural contra os maus espíritos; neste caso, os ramos de azevinho.

Esta árvore é regida por Saturno, não só porque uma das suas aplicações médicas consiste em aplicar compressas com folhas e casca trituradas nas fracturas ósseas e entorses (os ossos são regidos por Saturno) como também porque este arbusto prefere a sombra, é de crescimento muito lento e recebe uma especial atenção durante o Inverno, a época de Saturno. Devido á sua forte acção purgante, outros especialistas destacam uma clara influencia de Marte.




Rei Carvalho / Rei Azevinho




O ano celta é dividido em duas partes diferentes: o ano claro ou crescente, governada pelo Rei Carvalho ou o ano escuro ou decrescente, governada pelo Rei Azevinho.
A história mais contada na época do Inverno era a batalha dos irmãos gémeos Rei Carvalho e o Rei Azevinho, a vitória da luz sob as trevas, também conhecida por Mito do Veado e do Lobo. Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que governa e temos dias claros e longos, com o sol intenso. A figura do Rei Carvalho é representada por um jovem forte, audacioso, corajoso que caça a Deusa pelas florestas. A cada novo dia o sol torna-se mais forte, até ao Litha que é quando ele se apresenta cansado, as suas forças já não são as mesmas e trava a batalha com o seu irmão, o Rei Azevinho (escuridão), que consome o que resta das suas forças. O Rei Carvalho é vencido, sendo o trono ocupado pelo Rei Azevinho. O Rei Azevinho é representado com um ancião, sábio e bondoso, que traz o Inverno do Norte, usa peles de animais e uma coroa de azevinho. O Rei Azevinho traz a morte e a vida, o filho Sol nasce no Solstício de Inverno, quando o Rei Azevinho(trevas) perde o trono para o seu irmão, o Rei Carvalho (luz).

*E não se esqueçam de se divertirem com a vossa árvore, porque a tradição é nossa!!!!!*

Não nos devemos esquecer que este festival assinala a passagem das Trevas para a Luz, da morte para, aos poucos, a vida. O Deus nasce da Deusa, nas trevas, no frio, na chuva. Lembrem-se que do Samhain ao Yule passarm duas luas, que é o tempo normal de gestação de muitas espécies. É tempo de nos deixarmos envolver pela beleza de tudo o que nos rodeia.


Um Feliz e Abençoado Yule !!!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Caos - O Deus primórdio

Caos

Existia antes da criação e coexiste com o mundo formal, envolvendo-o como uma imensa e inexaurível reserva de energias,
Caos em grego Χάος (Kháos), do verbo χαίειν (khaíein), abrir-se, entreabrir-se, significa abismo insodável.

(Alegoria do Caos)

Caos (do grego Χάος) é, segundo Hesíodo, a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dos deuses[1]. A natureza divina de Caos é de difícil entendimento, devido às mudanças que a idéia de "caos" sofreu com o passar da épocas.

Inicialmente descrito como o ar que preenchia o espaço entre o Éter e a Terra, mais tarde passou a ser vista como a mistura primordial dos elementos[2]. Seu nome deriva do verbo grego χαίνω, que significa "separar, ser amplo", significando o espaço vazio primordial.

O poeta romano Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de desordem e confusão à divindade Caos[3]. Todavia Caos seria para os gregos o contrário de Eros. Tanto Caos como Eros são forças geradoras do universo. Caos parece ser uma força mais primitiva, enquanto Eros uma força mais aprimorada. Caos significa algo como "corte", "rachadura", "cisão" ou ainda "separação", já Eros é o princípio que produz a vida por meio da união dos elementos (masculino e feminino).

Filhos

Os filhos de Caos nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares. Nix (Noite) e Érebo (Escuridão) nasceram a partir de "pedaços" do Caos. E do mesmo modo, os filhos de Nix nasceram de "pedaços" seus; como afirma Hesíodo: sem a união sexual. Portanto a família de Caos se origina de forma assexuada.

Se Caos gera através da separação e distinção dos elementos e Eros através da união ou fusão destes, parece mais lógico que a idéia de confusão e de indistinção elemental pertença a Eros. Eros age de tal modo sobre os elementos do Mundo, que poderia fundi-los numa confusão inexorável. Assim, seu irmão Anteros equilibra sua força unificadora através da repulsa do elementos.

Caos é então uma força antiga e obscura que manifesta a vida por meio da cisão do elementos. Caos parece ser um deus andrógino, trazendo em si tanto o masculino como o feminino. Esta é uma característica comum a todos os deuses primogênitos de várias mitologias.

É freqüente, devido à divulgação das idéias de Ovídio, considerar Caos como uma força sem forma ou aparência, isso não é de todo uma inverdade. Na pré-história grega, tanto Caos como Eros eram representados como forças sem forma, Eros era representado por uma pedra.

Outra problemática é considerar Caos como a pai-mãe de Gaia, Tártaro e Eros, quando é somente genitora de Nix e Érebo. Na verdade ela seria "irmão-irmã" de Gaia, Tártaro e Eros.

Segundo o poeta romano Higino, Caos seria masculino e possuiria uma contraparte feminina chamada Calígena "a Névoa primordial".


Referências

1. ↑ Hesíodo, Teogonia, 116
2. ↑ Theoi Greek Mythology
3. ↑ Ovídio, Metamorfoses

Calígena


Calígena (do grego Ομιχλης), que significa Névoa, seria personificação da Névoa Primordial. Seria um dos deuses primordiais da mitologia grega, Protogonos.

Caligena seria a contra-parte feminina de Caos. Caligena é como o Caos, é todo o universo é tudo aquilo que possui como fonte propursora da vida como cosmo.

Mãe de todo universo criadora da cosmo energia, Calígena seria a primeira divindade feminina do universo e exerceria um papel fundamental na criação do universo, assim como o próprio Caos.

Calígena é pouco citada na mitologia pelos poetas gregos e romanos e pelo Hesíodo, aparece principalmente na obra do romano Higino.


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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Rito Funebre (Ezequias)


2 de Novembro, Dia de Finados

Ceremônia para finados

Cerimônia Fúnebre

Alguns males são cármicos e por isso não podem ser curados, e nesse caso a pessoa precisa seguir o ineludível destino da morte.

Esta cerimônia, é para os casos que não respondem á cura, e o Mago que a executa, procura ajudar a passagem da alma, de forma pacífica e sem dores físicas e/ou morais.

Portal entre os mundos

Pode ser celebrada tanto para os que já se foram, como para aquelas almas que estão no limiar entre os mundos, e ainda não atravessaram a fronteira entre eles, mas que não tardarão em fazê-lo, facilitando assim, a transição da existência física à espiritual.

Este ato mágico, poderia ser chamado de “Cerimônia de Desligamento”, pois que ela ajuda os seres que ainda estão presos as questões terrenas, o que os impede de um maior progresso espiritual, e da continuidade de seu caminho do “Outro Lado da Vida”.

Serão queimadas velas longas, brancas ou prateadas, na quantidade que desejar.
Antes de acender as velas, pense na pessoa como a viu na última vez, em que estava rindo e feliz.

Velas para os Mortos

Depois de acender somente metade das velas, dizer:

“Eu (diga seu nome) acendo estas velas por (dizer o nome da pessoa pela que está executando o ritual) que passou do plano da Terra para o Outro Mundo.

Lembro-me dele/a como era em vida, e lembro-me de sua vida como era entre seus amigos e parentes”.

Fazer um momento de silencio, para relembrar a vida da pessoa, aqui na Terra.

E recomece acendendo a outra metade das velas, dizendo:

Arcanjo Azrael

“Acendo estas velas por… para que possa ser levado pelas asas do Anjo Azrael, Senhor da Morte.

Peço que a sua alma possa cruzar o Estige (Styx), para descansar no lugar luminoso, mais além. Peço que seu espírito possa passar pelo portal entre este mundo e o outro, e que ele/a encontre descanso e paz.

Peço que seu tempo na Terra de Luz seja proveitoso, para que ele/a possa aprender as lições necessárias para seu retorno à Terra, e sua próxima etapa em direção ao Criador”Cruzando o Estige

Continuando após uns momentos:

“Desejo que (dizer o nome da pessoa) esteja em paz e descanse, confiando que sua família e amigos na Terra estão pensando nele/a e dirigindo-lhe seu Amor Incondicional.

Que a Paz esteja contigo!”

Fique sentada/o, em silencio, e espere que as velas queimem um poco antes de se levantar.

Depois pode continuar com os seus afazeres, e quando as velas terminarem de queimar, jogue os restos no lixo.

O Outro Lado da Vida

domingo, 31 de outubro de 2010

Halloween. O Dia das Bruxas!!!

Conectado aos mais antigos cultos pagãos, a palavra "halloween", tem origem em tantas lendas e histórias que só podemos afirmar que é uma das mais pagãs festas “católicas” da atualidade.


Em meados do século V d.C, foi declarado que o dia 31 de outubro seria reconhecido como o dia de todos os santos, pois nas antigas tradições pagãs ele era chamado "O grande buraco", pois acreditava-se que neste dia o mundo dos vivos e dos mortos comunicavam-se.

Ainda temos informações esparsas de diversas fontes históricas – documentos dos séculos V e VIII – citando que o nome halloween teria vindo vem da palavra hallowuinas, que seria o nome das guardiãs dos conhecimentos ocultos escandinavos.

Há várias lendas em volta do dia das bruxas. Em uma delas é que no dia 31 de outubro, um dia após o Dia do Corvo (dia 30 de outubro e que é considerado nas religiões pagãs o senhor e guardião do portal entre os vivos e os mortos) todos aqueles que morreram no ano anterior, voltariam a terra e poderiam tomar posse dos corpos vivos e fazer deles seu festim antes de voltarem a escuridão da morte. Assim, para assustar os mortos e impedir essa possessão, a população apagava sua fogueiras e velas, se vestiam com roupas assustadoras e andavam em volta das vilas para espantar os mortos que viessem vistá-los.

Embora essa prática fosse condenada pelos católicos – que acreditavam que os mortos só voltariam no Dia do Juízo. Sua prática contínua por séculos levou por fim a uma tentativa dos cristãos de assimilar a data, ao ser agregada no calendário cristão quando passou a ser definido o Dia de Finados (mortos) no dia 02 de novembro, mas isso não inibiu o halloween e suas práticas.

Tanto é que no século 17, os irlandeses que imigraram aos Estados Unidos levaram essa tradição ao país que por fim a difundiu para o mundo todo. Hoje em dia até na Ásia o dia 31 é comemorado com “gostosuras ou travessuras”.

SIMBOLOGIAS

Abóbora iluminada com a vela

A vela dentro da abóbora, vem da antiga lenda irlandesa de Jack, o Lanterna, um beberrão, ardiloso que ludibriou o diabo por duas vezes e conseguiu que ele o deixasse em paz até sua morte, porém quando morreu, foi negado a ele sua entrada no céu, pois sua vida não era digna do paraíso e devido os problemas com o senhor do inferno ele também não pode entrar lá. Mas o diabo com dó de Jack, que foi condenado a vagar pela eternidade na escuridão, lhe deu uma lanterna para que pudesse caminhar na escuridão.

A vela foi colocada originalmente dentro de um nabo e permanece duradoura. Nos USA, foi substituído por uma abóbora que no novo país era mais abundante que o nabo na Irlanda.

Gostosuras ou travessuras ( Trick or Treat)

No século IX, na Europa os católicos faziam oferendas aos parentes e conhecidos chamado de souling que significava almejar, e era comemorado no dia 02 de novembro (o Dia dos Mortos católico). Nesse dia parentes iam de casa em casa, pedindo os chamados "soul cakes" (bolo das almas) que eram feitos de groselha (não a bebida, a fruta). Para cada pedaço de bolo que a pessoa ganhava ela deveria orar para o parente do doador do bolo, pois acreditava-se que assim, ajudava-se os mortos a irem para o reino dos céus.

Com o passar do tempo, esse hábito foi cativando as crianças, e no dia de Halloween adotou-se que além de se vestirem com fantasias para assustarem os mortos, elas também pediriam doces e àqueles que não dessem sofreriam com as travessuras.

Agora você se pergunta o que têm as bruxas com tudo isso?

As bruxas comemoram o Samhaim, o ano novo celta. Ela marca o fim do verão e a entrada do ano novo, celebrando a colheita do ano todo e a renovação para o próximo.

Mas nas tradições católicas, que procuravam colocar as antigas tradições na ótica do “diabo”, dizia-se que nessa data as bruxas chegavam em sua vassouras para a festa em que o diabo era o anfitrião, voavam em volta da lua, gritavam, riam e amaldiçoavam a todos que encontravam.

Essa crença dizia que se você encontrasse uma bruxa, deveria virar sua roupa do avesso, para a maldição ou feitiço, não te pegar. E como o gato preto sempre foi associado as bruxas, nessa época diziam que eles carregavam os espíritos dos mortos e se um gato preto cruzar o seu caminho, volte por onde veio, porque se avançar terá má-sorte na certa.

Enfim...

Uma coisa é certa, é uma festa de terror com muito bom humor. Nessa data colocamos todos os demoninhos para fora e brincamos sejamos adultos ou crianças.

E as bruxas, tanto das antigas quanto das novas tradições, em todo mundo celebram essa data fantástica em volta de fogueiras, colocando seus pedidos no caldeirão, para mais um ano que vai começar.

sábado, 16 de outubro de 2010

Samhain - A Morte do Deus

Samhain - 31 de outubro no hemisfério Norte

Samhain (pronuncia-se Sou-ein), é o Ano-Novo dos Bruxos.
No dia 31 de Outubro, comemoramos o antigo "Festival Celta dos Ancestrais".
Essa noite era considerada a "Noite Entre os Tempos", porque nem fazia parte do ano que se encerrava, nem do que começava.
Era um tempo mágico, de pausa, em que os véus entre os mundos dos mortos e dos vivos se esgarçava e o contato com nossos ancestrais torna-se mais fácil.
Os Portões das Sidhe estão abertos e nem humanos nem fadas precisam de senhas para entrar e sair.
O poder de magia pode ser sentido no ar, nessa noite.
O Outro Mundo se coaduna com o nosso conforme a luz do Sol baixa e o crepúsculo chega. Os espíritos daqueles que já partiram para o outro plano são mais acessíveis durante a noite de Samhain.

Samhain é uma Festa de Reencontro, o mais festivo dos Sabbats para os wiccanianos.
A morte das pessoas é, como a da vegetação e das ovelhas, parte da natureza, apenas uma etapa necessária para haver o reinício dos ciclos e logo haveria um renascimento.
O Jack Lanterna, a popular máscara de abóbora escavada com uma vela dentro (que na Europa era feita em grandes nabos), era colocado no pórtico das casas ou das janelas.
Não para "espantar maus espíritos", mas sim para que os espíritos das pessoas daquela família reencontrassem facilmente as casas onde viveram.
O Samhain é um período de reflexão, de análise do ano que se finda, de ajustar contas com o fenômeno da vida sobre o qual não exercemos controle - a morte
Antigamente, o Samhain marcava um período de sacrifício.
Em alguns lugares, esta era a época de sacrifícios animais para assegurar comida durante as profundezas do inverno.
O Deus - identificado com os animais - também tombava para garantir a continuidade de nossa existência.
Samhain é o último dos 3 sabbats da colheita e nele celebramos a morte do Deus, que volta para o ventre grávido da Deusa, para renascer como a Criança Prometida de Yule.
Mas por que justamente nessa noite é que isso ocorria?
Samhain ocorre no pico do Outono também chamado a Festa das Maçãs.
É o tempo do ano em que o frio cresce e a morte vaga pela Terra.
O Sol está enfraquecendo cada vez mais rapidamente, a sombra cresce e as folhas das árvores estão caindo, numa preparação ao Inverno que chegará.
Essa era a época da terceira e última colheita, antes que a neve do rigoroso inverno europeu matasse, praticamente, toda a vegetação.
Os preparativos para a estocagem dos alimentos já estavam terminando, pois por todo o rigoroso inverno a colheita iniciada em junho deveria durar.
O que não fosse colhido até o dia de Samhain era deixado para apodrecer nos campos.
Era também o tempo em que os antigos povos da Europa sacrificavam seus gados (especialmente de ovelhas) e preservavam sua carne para o Inverno, pois esses animais não podiam sobreviver em grande escala nesse período do ano devido ao frio vindouro.
Só uma pequena parte, os mais viris e fortes, era mantida para o ano seguinte.
Assim, não é estranho entender porque as pessoas pensavam em sua própria morte e na daqueles que os antecederam.
Samhain é a noite em que o Velho Rei morre e a Deusa Anciã lamenta sua ausência nas próximas seis semanas. O Sol está em seu ponto mais baixo no horizonte, de acordo com as medições feitas através das antigas pedras da Britânia e da Irlanda, razão pela qual os Celtas escolheram esse Sabbat, em vez de Yule, para representar o Ano-Novo. Para os Antigos Celtas esse dia sagrado dividida o ano em duas estações, Inverno e Verão.
Samhain era o dia no qual começavam o Ano-Novo celta e o Inverno, por isso era um tempo ideal para términos e começos.

. Em Samhain, o Deus finalmente morre, mas sua alma vive na criança não-nascida, a centelha de vida no ventre da Deusa. Isto simboliza a morte das plantas e a hibernação dos animais, o Deus torna-se então o Senhor da Morte e das Sombras.
Samhain é um festival do fogo e é a entrada para a parte sombria e fria da Roda do Ano. É em Samhain que as fogueiras são acesas para que os espíritos do outro mundo possam encontrar os caminhos para partirem ao Outro Mundo (País de Verão).
Samhain é o tempo de lembrarmos com amor aqueles que partiram para o outro lado, por isso é chamado de a Festa Ancestral. Toda a família, ou grupo se reúne para reverenciar os que já partiram. É muito comum nesse Sabbat se realizar uma ceia em silêncio, conectando-se com aqueles que já cruzaram os portais dos mundos. É tradicional também deixar um lugar à mesa para os ancestrais e lhes servir pratos como se eles estivessem presentes á ceia.
Para aqueles que não têm família para festejar e celebrar seus ancestrais, alimentos geralmente são deixados do lado de fora de casa, na porta de entrada, em homenagem aos familiares e amigos desencarnados.
É também tradicional deixar uma vela acesa na janela da casa para ajudar a guiar os espíritos ao longo de sua caminhada ao nosso mundo para que possam encontrar o caminho de volta.
De acordo com os antigos celtas, havia apenas duas divisões do ano que iam de Beltane a Samhain (Verão) e de Samhain a Beltane (Inverno).
Samhain é um dos quatro grandes Sabbats e muitas vezes é considerado o Grande Sabbat.
Por ser o maior de todos e o mais importante também, todos os Pagãos consideram Samhain como a noite mais mágica do ano. Muitas práticas adivinhatórias foram associadas a Samhain, as mais comuns eram aquelas que prenunciavam casamentos e fortunas para o próximo ano que estava se iniciando.
Uma das tradições mais comuns praticadas pelos povos antigos era a de colocar várias maçãs em um grande barril de água. Várias mulheres se reuniam em volta do barril, e a primeira que conseguisse pegar uma das maçãs seria a primeira a casar no próximo ano.
Na Escócia, colocavam-se pedras entre as cinzas da lareira, deixando-as “descansar” durante a noite. Se alguma pedra fosse descoberta durante a noite, representaria a morte iminente durante o próximo ano de um dos moradores da residência.
Sem sombra de dúvida a prática mais famosa do Samhain é o Jack O’Lantern (máscaras de abóboras), que sobrevive até hoje nas modernas celebrações do Halloween. Vários historiadores atribuem suas origens aos escoceses, enquanto outros lhe conferem origem irlandesa. As máscaras eram utilizadas por pessoas que precisavam sair durante a noite de Samhain. As sombras provocadas pela face esculpida n abóbora tinham a virtude de afastar os maus espíritos e todos os seres do outro mundo que vinham para perturbar. Máscaras de abóboras também eram colocadas nos batentes das janelas e em frente à porta de entrada para proteger toda a casa.
O costume norte-americano de vestir-se com trajes típicos e sair pelas casas dizendo Trick or treating, nas noites de Halloween, é de origem céltica. Nos tempos antigos, o costume não era relegado às crianças, mas sim aos adultos. Em tempos ancestrais, os vagantes iam cantando cânticos da época de casa em casa e eram presenteados com agrados pelo seus habitantes. O Treat (presente) também era requerido pelos espíritos ancestrais nessa noite através de oferendas.
O Deus neste período é identificado com os animais que eram sacrificados para continuidade da vida.
Samhain é um tempo para a reflexão, no qual olhamos para o ano mágico que passou e estabelecemos as metas para nossa vida no ano que entra.

Povo das Fadas:

Os celtas acreditavam que este festival era regido pelo Povo das Fadas, ajudantes da Mãe Terra em sua tarefa de florescer e frutificar.É o tempo em que as fadas retornam de seu descanso de inverno, despreocupadas, risonhas e loucas por brincadeiras. Na noite anterior a esta festa, em tempos muito antigos, as pessoas colocavam ramos de macieiras nas portas e janelas de suas casas para protegerem-se de fatos inesperados que ocorriam naquela noite e que, na maioria das vezes, não tinham uma explicação racional.
Na Irlanda se acreditava que a comida que sobrasse da celebração não devia ser ingerida e deveria ser oferecida às fadas.
Há muitas tradições em relação à festa, inclusive fala-se de uma lenda que conta que na noite de Beltane quem se sentar embaixo de uma árvore poderá ver a Rainha das Fadas cavalgando em seu corcel branco ou ouvir os cascos de seu cavalo cruzar as montanhas durante a noite.
Uma lenda arturiana, afirmava de Guinevere (Ginebra), considerada por muitos como descendente dos duendes, cavalgava nesse dia para recolher plantas verdes e flores de espinheiro.

Oferenda ao Povo das Fadas:

Usar fitas nas cores: laranja para prosperidade, rosa para amor, verde para abundância, amarela para cura, vermelha para proteção, preto para afastar o mal.
Se trata de uma época muito mágica, pois se diz que entre os dois mundos (humanos e das fadas) há uma linha muito tênue que os separa e qualquer um que adormeça embaixo de um espinheiro no primeiro de maio corre o risco de ser seqüestrado pelos duendes ao passar acidentalmente para o seu mundo.
Deixavam-se oferendas para o Povo das Fadas, pedindo-lhes a abertura da visão sutil e o conhecimento do uso magico das ervas e pedras.

Correspondência de Samhain

Cores: preto, roxo e laranja
Nomes Alternativos: Festa de Todos os Santos, All Hallows, Mischief Night, Hallowmas, Noite de Saman, Samaine, Halloween, All Hallows Eve.
Deuses: Deuses Anciãos, a Deusa na sua face da Anciã, o Deus como o Senhor das Sombras.
Ervas: nós-moscada, sálvia, menta, mirra, patchuli, Artemísia, alecrim, musgo, calêndula, louro, mandrágora.
Pedras: obsidiana, floco de neve, ônix, cornalina, turmalina negra, âmbar, granada, hematita.

Atividades:

· Tomar resoluções para serem colocadas em prática no próximo ano que se inicia.
· Queima de pedidos.
· Confeccionar um Jack O’Lantern.
· Fazer oferendas de maçãs e pães no jardim dos ancestrais.
· Adivinhação através do Tarô, das Runas, da bola de cristal, da vidência em espelho negro e caldeirões com água.
· Fazer máscaras que expressem a sua sombra.
· Confeccionar vassouras.
·Acender uma vela laranja à meia-noite para atrair sorte no ano que se inicia.

Erigir um Altar com a foto de seus ancestrais amados e colocar oferendas sobre ele, demonstrando seu agradecimento e reconhecimento pelos feitos deles na Terra.

Faça um altar com toalha preta, maçãs, bolos, um copo de vinho e fotos de seus ancestrais e amigos falecidos.

Na noite de Samhain, vista-se de preto, use velas pretas e roxas (que representam a Deusa da Morte, a Senhora da face Pálida).
Prepare uma grande ceia festiva, compartilhe histórias alegres sobre os que se foram - mas vivem em nossas memórias - e coloque à mesa um prato servido de toda as iguarias e um copo de sidra de maçã, para que nossos mortos queridos compartilhem conosco da festa e da refeição.

Óleo de Samhain - Em base de óleo de amêndoa coloque alecrim, calêndula, sementes de abóbora, cascas de maçã, sálvia, cascas de nozes, agulhas de pinheiro, alho e essência de vetiver e verbena.

Bolo de Samhain - Faça para os ancestrais bolo de frutas com canela.

Poção de Proteção de Samhain - Cozinhe em seu caldeirão meia xícara de água, com meia xícara de óleo de semente de uva, essência de patchouly, mirra, olíbano, pétalas de girassol, cascas e sementes de maçã, sálvia, cedro, mandrágora, pelo de cão preto, pelo de gato preto, uma pena preta. Deixe esfriar e acrescente 13 pregos de ferro, 13 cristais de quartzo pequenos e uma hematita. Enterre em seu jardim na noite de Samhain e use após 9 noites. Coloque a poção (algumas gotas) onde você desejar proteção.
Celebre Samhain consultando seus oráculos (tarot, runas, ogham).

Comidas e Bebidas Sagradas: maçã, romã, nozes, cidra, vinho quente, abóbora, chá de ervas, batata.

Queima de Pedidos :

A Queima de pedidos é um dos rituais tradicionais de Samhain. Nele banimos tudo o que tivemos de negativo e pedimos o que queremos atrair de positivo para o ano mágico que se inicia. Para isso você vai precisar de: Dois pedaços de papel em branco; Um lápis; Álcool de cereais; Folhas de louro; seu Caldeirão.
Num dos papéis escreva tudo aquilo que você quer afastar de sua vida: obstáculos, doenças, pessoas indesejadas, dificuldades, etc.
No outro escreva tudo aquilo que você quer atrair para a sua vida: saúde, prosperidade, amor, sucesso, etc.
Seja bem específico em seus pedidos e não se esqueça de no final assinar e colocar a seguinte frase: Que tudo isso seja correto e para o bem de todos.
Coloque um pouco de álcool no seu Caldeirão, acenda-o e jogue o primeiro papel, aquele que contém as coisas que você quer afastar, no fogo. Enquanto o papel queima, mentalize o mal sendo afastado. Peça à Deusa e ao Deus que todas as forças negativas sejam anuladas e que o mal seja banido.
Espere o fogo acabar, então coloque um pouco mais de álcool no Caldeirão, tomando o devido cuidado, pois o álcool quando colocado em um recipiente quente evapora e pode entrar em combustão espontaneamente. Jogue então o segundo papel, aquele que contém as coisas que você quer atrair para a sua vida, no fogo. Coloque as folhas de louro nas chamas, sempre mentalizando as boas coisas que você quer atrair para a sua vida.
Quando o fogo acabar, concentre-se na fumaça, provocada pelas folhas, subindo os céus, e peça que seus pedidos se elevem ao mundo dos Deuses.

Confeccionando um Jack O’Lantern :

A confecção do Jack O’Lantern é uma atividade tradicional desse Sabbat.
Eles enfeitam toda a nossa casa no decorrer do dia, além de servirem de ornamentação indispensável para a cerimônia de Sabbat.
Coloque um Jack do lado de fora de sua casa na noite de Samhain para afastar o s maus espíritos e visitas indesejadas de outros planos.
Para confeccionar um Jack você vai precisar de: Uma abóbora ou moranga; Uma faca; Uma vela branca; Um óleo essencial de patchuli.
Faça uma tampa na parte superior da abóbora, retire suas sementes e com a faca entalhe uma face na abóbora da forma que você achar melhor. Unja a vela branca com a essência de patchuli e coloque-a dentro da abóbora. Acenda a vela dizendo:
Com esta vela, por esta luz e pela brisa que vem do além , Eu dou as boas-vindas aos espíritos nesta noite de Samhain.

Trançando uma Corda de Bruxa:

Trançar uma Corda de Bruxa (Witch’s Cord) é um ato tradicional na noite do Samhain. Elas simbolizam o cordão que liga todos nós ao Outro Mundo, além de serem uma representação simbólica do cordão umbilical que traz todos à vida terrestre.
A Corda de Bruxa é confeccionada utilizando cores apropriadas que simbolizem aquilo que você quer atrair para sua vida no ano mágico que se inicia.
Por isso escolher a cor correta para confeccionar sua Corda de Bruxa é essencial:

Branco: Para harmonia entre as cores
Vermelho: Para afastar os inimigos, vencer os obstáculos, atrair garra e coragem.
Laranja: Para sucesso e prosperidade.
Rosa: Para atrair amor.
Preto: Para proteção e afastar o azar.
Verde: Para abundância.
Amarelo: Para atrair saúde e ter sorte no comércio.

Caso sua necessidade seja maior do que apenas uma cor pode lhe oferecer, você poderá escolher até três cores diferentes que representem os seus desejos para o próximo ano.
Pegue três barbantes na cor ou cores escolhidas e corte-os na medida de sua altura. Então comece a trançar os barbantes, sempre mentalizando aquilo que você quer atrair para a sua vida, pedindo que a Deusa e que o Deus lhe auxiliem e abençoem a corda que você está trançando. Quando tiver terminado, costure ou cole alguns símbolos no decorrer da corda que representem o seu objetivo. Por exemplo: corações para amor; moedas para prosperidade, etc. Coloque a sua Corda sobre o seu Altar durante a celebração do Sabbat e consagre-a durante a cerimônia. Pendure a sua Corda de Bruxa em um lugar de sua casa e, sempre que visualizá-la, lembre-se dos objetivos que o motivaram a confeccioná-la. Assim sua vontade será ativada.

Cordão de Samhain:

Faça uma pequena trança de lã com as cores deste Sabbat: preto, laranja e roxo. Energizando-a no dia 31 com todos os projetos que você deseja para o próximo ano e com a proteção dos Deuses para esse período. Este será o Cordão de Samhain, (Corda de Bruxa) que servirá de proteção aos seus projetos durante o decorrer do ano.

O Ritual de Samhain

Material necessário: Caldeirão; Uma vela preta; Uma vela laranja; Uma maçã; Um pão feito por você; Uma romã; Dois pedaços de papel em branco; Lápis; Alecrim; Uma colher de pau; Álcool de cereais; O Cálice com vinho.

Procedimento:


Coloque o Caldeirão sobre o Altar e disponha a vela laranja do lado direito e a vela preta do lado esquerdo.
Coloque a maçã perto da vela laranja e a romã perto da vela preta.
Trace o Círculo Mágico e então diga:

"Neste dia sagrado, no qual o véu que separa os mundos se encontra mais fino, somos visitados por nossos ancestrais.

Que a Deusa Anciã e o Senhor das Sombras possam abençoar todos os amados que viverem partilhar deste Rito de Sabbat."

Acenda as velas, dizendo:

"Sagrados Ancestrais, venham a mim. Nesta noite eu canto a magia e realizo este ritual em homenagem àqueles que partiram ao País de Verão. Que este Rito seja agradável aos olhos daqueles que já se foram. Abençoados sejam todos eles."


Eleve o Caldeirão, dizendo:

"Este é o ventre da Mãe, o Caldeirão dos fins e recomeços.

Coloque-o novamente no lugar e pegue um pedaço de papel. Nele escreva tudo o que você quer afastar de sua vida."

Acenda-o na vela preta e deixe-o queimar dentro do Caldeirão.
Pegue o outro pedaço de papel e escreva tudo o que você quer atrair para a sua vida. Acenda-o na vela laranja e deixe-o queimar dentro do Caldeirão.
Coloque o alecrim no Caldeirão, junto com as cinzas, e comece a mexer a mistura no sentido horário, dizendo:

"Que o velho morra e que o novo possa entrar.

Pelo poder da Vida e da Morte, Saúdo os espíritos desta noite de Samhaim".

Coloque um pouco de álcool no Caldeirão e então ponha fogo, dizendo:
Através desta luz e o elo mar além, Saúdo todos os espíritos nesta noite de Samhaim.
Olhe para as chamas do fogo e mentalize todos os seus desejos.
Com o seu Athame, abra a romã, coma algumas sementes, enquanto pensa em todas as coisas negativas que quer afastar de sua vida.
Coloque algumas sementes no fogo.
Parta a maçã ao meio, coma uma das partes e jogue um pequeno pedaço nas chamas do Caldeirão.
Mentalize agora tudo o que você quer atrair de positivo.
Com a sua colher de pau, mexa o conteúdo de seu Caldeirão e então diga:

"Que o negativo se torne positivo, Que o mal se transforme em bem, Que a doença se torne saúde, E o ódio em amor."

Beba um gole do vinho e despeje um pouco dentro do Caldeirão, fazendo uma libação, enquanto diz:

"Faço esta libação em homenagem à Deusa e ao Deus.

Homenageio também a todos os meus Ancestrais.
Que assim seja !"

Toque o pão com o Bastão e diga:

"Eu te consagro em nome dos Antigos.

Que você me traga saúde, sucesso, prosperidade e amor."

Coma um pedaço do pão.
Cante, dance e festeje em homenagem à Deusa e aos seus antepassados.
Agradeça aos Ancestrais e desfaça o Círculo.
Coloque o resto do pão no seu jardim ou aos pés de uma árvore como oferenda aos seus ancestrais.

ORAÇÃO À SENHORA DO SAMHAIN
(Texto de Mavesper Cy Ceridwen)

Senhora,
Faze da minha Vida um hino a Ti
Que minha voz cante tuas canções,
Que meus dedos descrevam tuas maravilhas,
Que minha mente consiga receber e traduzir tuas palavras
Ah, Mãe, a terra é tua, como eu sou tua.
Ah, Mãe, a terra é minha, como és minha.
Senhora de Tudo o que existe,
Senhora de Tudo o que há
Ensina-me a lição mais simples:
Que por ti eu sempre saiba sonhar,
Que por ti eu aprenda a brilhar!
E no pó colorido das estrelas de teu manto
Sorrias em cada lágrima, em cada pranto.
E na centelha de vida que se esvai,
Sejas sempre amada e nos amai.


sábado, 4 de setembro de 2010

Ressonância Schumann



Para você que se esqueceu que a Mãe Terra está vibrando em ritmo mais acelerado,
segue abaixo o texto sobre a RESSONÂNCIA SCHUMANN,
que explica porque o dia tem agora 16h e não 24h.
Programe-se para vibrar em sintonia com o Coração da Mãe Terra,
pois só assim você vai conseguir dar conta da sua agenda pessoal em sintonia com a Agenda Cósmica ...


Não apenas as pessoas mais idosas, mas também as jovens passam pela experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?

Pela ressonância Schumann, se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo.

Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma freqüência de 7,83 hertz.

Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa freqüência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas, submetidos à ação de um simulador Schumann, recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por vários anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz . Ao invés de 24h, o dia tem 16h .

O coração da Terra disparou. "Coincidentemente", desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória,mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.

Gaia, esse super-organismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançosos, como a irrupção da quarta dimensão, pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.

A tese recorrente entre grandes cientistas e biólogos é de que a Terra, efetivamente, é um super-organismo vivo, de que Terra e humanidade foram feitos para estar sempre em harmonia, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais. Nós, seres humanos, precisamos da Terra que nossa casa é, que amamos. Porque? Segundo a teoria de Schumann, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.








domingo, 1 de agosto de 2010

Paganismo e Paternidade




Vida Pagã - Crianças

Há sem dúvida três grandes contribuições que o paganismo nos oferece nesse momento de retorno às origens: a valorização do corpo como templo da alma e a conscientização da sacralidade que isso implica, o restabelecimento das relações entre homem e natureza, e o reencontro com os valores da família e moralidade.

As relações familiares vêm sendo renovadas na pós-modernidade e é comum vermos novos padrões familiares que não aquele comum de pai-mãe-filhos. Surgem novos padrões que vão tornando-se mais comuns e freqüentes como as famílias gays e as famílias com uma orientação religiosa sem relação com o cristianismo, entre elas as famílias pagãs.

Vendo isso, penso que é necessário uma reflexão sobre os papéis sociais do pai, da mãe (e até mesmo dos padrinhos, a quem os pais responsabilizam a formação religiosa dos seus filhos) já que as relações do indivíduo com o corpo e seu significado também se renova. No contexto das relações femininas vemos que desde as décadas de 1960 e 1970 há um surgimento de muito material de orientação e também o surgimento de grupos incentivando o redescobrimento do sagrado feminino, porém, o aspecto masculino foi sendo renegado pelos meios, talvez por serem os homens uma minoria evidente nos círculos de paganismo tradicional, refugiando-se mais freqüentemente nas Tradições ocultistas especializadas, o que não há uma relação evidente entre si.

O pai mantinha-se à margem da rotina diária dos filhos, reservando os seus “poderes” para ocasiões mais importantes de disciplina e admoestação. Não cedia. Mesmo durante o longo período pré-natal mantinha-se afastado das realidades, como exigiam as demandas sociais.

Tudo isto está presentemente mudando com a maré irreprimível das correntes culturais. Os pais começam a trabalhar ativamente nas numerosas tarefas cotidianas que acompanham a criação dos filhos. A tendência é para a participação, não para o afastamento. O cuidadoso planejamento mútuo que agora caracteriza a gravidez e a higiene da maternidade assinala um novo passo a frente nas nossas maneiras de viver.

O pai moderno está agora em vias de descobrir o seu novo papel. Já compreendeu que não era suficiente ajudar no momento de dar mamadeira à noite e na lavagem das roupas do bebê; nem bastavam leves contatos com os filhos no amanhecer e nas noites de sábado. Fica um tanto admirado ao descobrir que o filho não reage bem às suas sugestões afetuosas e bem intencionadas. Acha que o filho parece em certas idades ser melhor que em outras. Talvez lhe tenha agradado em especial o período dos três anos ou dos cinco anos, e ficasse simplesmente abismado com o comportamento dos seis anos. Alguns pais não conseguem encontrar uma base cômoda de companheirismo antes do filho chegar aos dez anos de idade, quando se começa a estabelecer um tipo de relação de “homem para homem”.

As relações pai-filho não atingirão um nível de entendimento perfeito enquanto ambos os pais não se esforçarem conjuntamente por compreender as características, em consoante as transformações, do seu filho em cada uma das fases de crescente maturidade. Isso exige delas uma atitude em relação a todos os problemas da educação e orientação da criança, que não perca de vista o desenvolvimento; o que,por seu turno, requer um conhecimento cada vez mais profundo dos mecanismos de desenvolvimento, ou seja, é preciso que o pai se interesse pelo filho e o acompanhe ao longo de seu desenvolvimento.

O papel do pai no desenvolvimento físico,intelectual e emocional do filho é muito maior do que ele mesmo em geral imagina. Alguns homens pensam que a educação dos filhos é responsabilidade e tarefa das mães, engano que pode ser muito prejudicial à criança.

O homem pode ser tão capaz de cuidar dos filhos quanto a mulher; e de lhes dar algo que ela não pode dar: um referencial masculino. O psiquiatra e analista jungiano Carlos Biynton, membro fundador da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, enfatiza que há um quarto elemento na relação pai-mãe-filho, que é o vínculo ele eles. Segundo ele, “na fase pré-verbal, a criança não prioriza o pai ou mãe, vivendo em simbiose com eles”. O pai carinhoso, atencioso, participante, sem dúvida se transforma numa experiência importante para a criança. Receber amor de outra pessoa diferente, com outra voz, outro cheiro, outra pele e mãos, que não sejam as da mãe, faz com que, tanto o menino como a menina, percebam mais cedo a noção de “eu” e de “outros”. É de se estranhar como se dá pouca importância ao papel do homem, especificamente o pai, na educação da criança. Quando se falta a referência paterna, falta também o senso de justiça, de ética, e também de papel no grupo social.

O modelo masculino se faz essencial na formação da personalidade da criança e do adolescente. É necessária uma figura de referência e valores que possa criar um vínculo de afeto estabelecer parâmetros de comportamento à criança. Este modelo pode não ser o pai biológico, mas uma outra figura masculina que dê esse suporte de apóio, como um avô, o tio, irmão, vizinho, ou amigo da mãe, por exemplo. É o caso de muitas mães que criam seus filhos longe deste pai biológico e que, no entanto, são crianças e adolescentes saudáveis por terem encontrado um outro modelo de referência.

É necessário repensar o papel do pai como protagonista da vida do seu filho, e não como coadjuvante, pois, enquanto a mãe proporciona um suporte maior para as necessidades físicas e emocionais do filho, o pai é pode proporcionar solidez à formação da personalidade, sendo os dois papéis, de pai e de mãe, igualmente importantes e complementares para a construção de uma personalidade sadia.

Acredito que podemos aproveitar esse momento de renovação e de reflexão a cerca dos papéis sexuais e também das relações familiares a fim de restaurar a figura do pai como personagem relevante na vida do filho, contribuindo para sua maturidade psicológica e física, como também emocional. O relacionamento sadio entre ambos só pode contribuir para o crescimento saudável da família.

Como Estimular o Aspecto Devocional nas Crianças

Podemos fazer varias atividades junto com nossas crianças que podem ajudá-las a ter um sentimento pagão.. Uma delas é a criação de um pequeno altar em que elas se aproximem do deus e da deusa e que seja seu local sagrado. É uma forma leve de mostrar os primeiros conceitos do paganismo e pode ser também muito divertido.

O altar deve ter elementos simples que tenham uma representação para as crianças, como pedrinhas que coletaram num passeio, flores do jardim e atá fotos de pessoas queridas... A localização realmente não importa, o que conta é que a criança se sinta à vontade nele. Estimule-as a fazer oferendas as fadas e a manter sempre limpo seu pequeno altar.Pode ter certeza que os próximos rituais sazonais serão muito mais divertidos junto com suas crianças!!

atividades com as Crianças...

Fadas do Inverno

Durante os meses do inverno, os espiritos da natureza normalmente repousam enquanto suas plantas e arvores repousam.Entretanto , se convidar os que vivem em sua area para sua casa, eles podem passar os meses d einverno com voce, checando sua energia quando necessario.Pode exigir uma certa dose de paciencia e persuasão, especialemente se os antigos moradores não fossem afeitos a sua existencia e rudes com plantas e arvores .Eles sao amigos maravilhosos tantos para humaos quanto para animais.Gostam em particular de crianças pequenas.
Os Pequenos sao tambem um bom barometro para aferir o estado das vibraçoes da casa .Se estiver atraindo ou enviando enrgias negativas , eles ficam quietos e se afastam .Eles atraem a sua atenção para o problema se voce nao o notar imediatamente...

(fonte: O Livro Magico da Lua-D.J. Conway)

As crianças sao fascinadas por estes pequenos seres, contar historinhas sobre eles para as crianças estimula o ludico na paganismoe é muito divertido... Eu costumo fazer todas as minhas atividades com seres pequenos no jardim.. montando altares e pequenos jardins para eles junto com as crianças..sempre na area externa da casa , pois sao seres muito travesos tambem e se entram na casa sempre aprontam laguma travessura , como sumir com as coisas e etc... sao temperamentais tambem...se o altarzinho do jardim esta desleixado, mal cuidado pode ter certeza que vai vir praga no jardim .

Brincando com os Elementos-para Crianças

Desde a barriga da mamãe, os Elementos estão presentes na vida da criança: a Terra é o corpo que a abriga, o Ar é o oxigênio e o Fogo é o calor que vem através do sangue, e a Água é onde ela fica mergulhada em seu “banho” de 40 semanas. Quando pequenas, as crianças também entram em contato com os Elementos, mesmo que a gente não perceba. Elas gostam de brincar com a Terra na caixa de areia da pracinha, com a Água na piscininha de plástico.
Vejamos algumas atividades para cada um dos Elementos:

ÁGUA

Hora do banho! A hora do banho é muito divertida! Os bebês adoram o banho que os faz lembrar do útero onde tudo era seguro e quentinho. A água lembra o líquido amniótico. A sensação é gostosa e de bem estar. Cuide a temperatura da água que deve ser de 37° C e use um sabonete adequado para bebês. Nos primeiros meses não é necessário o uso de xampu. Lave o cabelinho com o próprio sabonete. Converse com ele e diga-lhe tudo o que vai fazer. Separe a roupinha antes do banho para que ele não pegue frio. E mãos a obra! É diversão garantida!
Reguem as plantas. Regar as plantas faz com que a criança entre em contato com os elementos Terra e Água. Ensina que assim como nós, as plantas têm suas necessidades e precisam de água para sobreviver. Mas não se esqueça que o ideal é usar um regador e não mangueira, para evitar o desperdício.

Coletem água da chuva. A água da chuva deve ser coletada diretamente caída do céu, e não escorrida das calhas. Vocês mesmos podem fazer um coletor com garrafa pet, fazendo um funil que dê para o gargalo de outra garrafa. A garrafa deve estar limpa, não deixe resquícios de refrigerante ou vai poluir a sua água. Se você viver em uma cidade onde o ar não é tão poluído, a água coletada pode ser usada nos rituais, e até consumida, pois é uma água natural e não possui os tratamentos químicos dados nas companhias de água e saneamento.
Tomar um banho de chuva. No verão, é muito bom tomar um banho de chuva refrescante. As chuvas no verão geralmente são passageiras e como é um período de muito calor, é muito gostoso aproveitar. Também podem caminhar nas poças depois da chuva, o que constitui uma
atividade muito divertida.

Fazer um barquinho de papel. Ensine-o (a) a fazer um barquinho de papel e deixe-o (a) colocar o barquinho na água que corre na beira da calçada (desde que não seja suja). Com um pauzinho, a criança pode ajudar o barquinho a não encalhar.
Abençoar a água que vai beber. Ensine a criança a abençoar a água que vai beber. Crie um versinho simples e rimado para que a criança possa ela mesma abençoar a água.
Eu abençôo esta água cristalinaQue purifica e a sede elimina!

TERRA

Façam juntos (as) castelos de areia. Fazer castelinhos na beira da praia é uma atividade ótima para o verão. Além de despertar a criatividade na invenção de formas, também o contato com a Terra ajuda na liberação das energias negativas. Aliás, ir à praia no verão é tudo de bom! Na verdade entramos em contato com os quatro elementos: Água, no mar; Terra, na areia e no sal do mar; Fogo, no sol que queima violentamente no verão; e Ar, com a deliciosa brisa da praia. Não esqueça do protetor!

Brinquem com argila. Até poderia ser massinha de modelar, mas a argila é uma coisa bem mais primitiva e talvez por isto mais interessante. A argila nos põe em contato com a Terra e por isto é revigorante e uma bela terapia. Vocês podem fazer imagens de animais, deuses, potes, pratos. Não tente queimá-los em seu forno, pois os fornos de cerâmica são especiais para isto e chegam a uma temperatura de 1.000° C num processo que dura em torno de 7 horas, portanto os fornos de nossos fogões não são para esta tarefa. A dica para que as peças não rachem é amassar bem a argila antes de começar a trabalhar com ela, para que as bolhas de ar desmanchem. O motivo pelo qual a maioria das peças racham, é que a secagem da argila se dá através da evaporação, então as bolhas de ar internas, fazem com que a peça rache, para que elas possam sair. Faça peças pequenas, pois peças grandes exigem uma técnica de corte (com linha de nylon), ocagem (elas não podem ser maciças se forem grandes para não racharem) e depois “costura” da peça (não é costura com linha). A costura é uma técnica usada para grudar as duas partes da peça separadas para ocá-la e é feita com ferramentas específicas.

Ensine sobre coleta seletiva. Na idade escolar, é possível ensinar para a criança, o que é um lixo seco e o que é um lixo orgânico. O ideal é que se tenha dois lixos em casa, um para cada coisa. Na minha cidade não existe coleta seletiva, mas, mesmo assim é importante separar. Onde nós moramos, existem os papeleiros, que são pessoas que passam nas lixeiras recolhendo o que é reciclável para poder vender depois. Se o lixo estiver devidamente separado, eles não precisarão abrir os sacos e não ficará sujeira espalhada por sua rua. Eles pegarão as garrafas pet, os papéis e latas de alumínio, e não vão mexer nos outros que contém restos de comida e outras coisas. Tente fechar bem, e colocar em local adequado, para que os animais não peguem. Além de eles espalharem a sujeira, podem ingerir coisas estragadas e objetos cortantes.

Caminhem juntos (as) com os pés no chão. Nós, que moramos na praia, temos o privilégio de poder caminhar na beira do mar de pés descalços. Mas se vocês não moram na praia, podem caminhar descalços num gramado, por exemplo. Isto nos põe conectados diretamente ao elemento Terra e alivia as tensões do dia-a-dia. Os adolescentes são muito suscetíveis a tensões, ansiedade e stress. Devido à mudança hormonal, geralmente fazem “tempestade com um copo de água”, como se diz. Ensine-o (a) a relaxar e a conectar-se com a Mãe Terra.
Façam um canteiro de ervas. Fazer um canteiro com ervas é uma atividade ótima para que sejam ensinados os valores benéficos e mágicos de cada planta. Se você já tiver um canteiro de ervas, talvez precise transplantá-las, ou mesmo colher para deixá-las secar. Para essas atividades, não hesite em convidar seu (sua) filho (a) para participar. Mostre suas formas, texturas, aromas, diga a ele (a) para que serve. Você pode ensinar-lhe uma erva por dia ou por semana. O importante é o contato com as ervas.

FOGO

Ensine-lhe a respeitar o fogo. O fogo é um elemento vivo de força purificadora, que aquece, traz luz e calor, porém pode também destruir. O fogo não deve ser manuseado por crianças. Para segurança das crianças durante os rituais, deve ser-lhes ensinado desde cedo a respeitar o fogo e manterem-se afastados.
Reúnam-se em frente à lareira. Os Antigos reuniam-se em torno da fogueira para contar estórias, dividir as suas crenças e para cantar. Hoje em dia temos o conforto de estarmos dentro de nossas casas e podermos desfrutar da lareira.

Diz Grimassi (2003),
Lareira é um símbolo do ventre e também um símbolo do clã. A lareira era o ponto focal da vida Pagã. A comida era preparada na lareira, a família passava um tempo diante dela, e em muitas culturas antigas os santuários ancestrais eram colocados sobre as lareiras. Dizia-se que os espíritos como os Lares ou Lasa encontravam-se na lareira. A Deusa Romana Vesta era uma divindade associada com a lareira e o lar, por isso ela era o símbolo da própria divindade dentro da chama viva. Na arcaica religião romana, a esposa do lar possuía o “espírito de Juno”, uma ligação ancestral que a unia com esta e outras forças Divinas.
Entre os gregos a deusa da lareira e do lar chamava-se Héstia.

Manter a chama da lareira acesa, era papel da mulher, pois a lareira era o centro da casa e o local onde o alimento era preparado e a água aquecida. Na minha casa no Rio de Janeiro (RJ) não temos lareira, mas como no sul faz muito frio no inverno, temos em minha casa em Balneário Camboriú (SC) fogão à lenha, que também serve.
Fazer um desejo e assoprar uma vela. Este é um hábito comum nas festas de aniversário. Creio que despensa maiores comentários.

AR

Façam bolhas de sabão. Fazer bolhas de sabão é muito divertido! Entramos em contato com o elemento Ar, pois as bolhas saem voando e podemos observar os caminhos do vento. Você pode também sugerir que a criança imagine que está soprando todos os seus medos, ou algum medo específico para dentro das bolhas, e assim elas levam embora este “companheiro” indesejável.
Pendurem fitas numa árvore. Pendurar fitas coloridas numa árvore também é uma forma de entrar em contato com o elemento Ar. Mas ao contrário das bolhas que levam o medo embora, as fitas podem levar pelo vento os pedidos de paz, saúde, prosperidade, amor, dependendo da cor da fita. Purifique e abençoe a fita com o pedido e depois amarrem-na juntos (as), e explique o desejo que aquela fita faz ao vento.

Rosa – amor
Amarela – prosperidade, abundância
Verde – cura, saúde
Branca – paz
Azul - harmonia
Vermelha - paixão

Façam um cata-vento. Fazer um cata-vento é uma atividade que também nos põe em contato com o elemento Ar. Você precisa de um quadrado de um papel bem resistente, e cortá-lo nas quatro pontas em diagonal deixando um centímetro antes de chegar no meio. Depois de cortar, pegue uma das pontas de cada parte (sempre a ponta do mesmo lado) e puxe para o meio, sem dobrar o papel. Você pode fixar com um percevejo na ponta de um lápis que tenha borracha. Está pronto seu cata-vento.

Soltem pipa. Soltar pipa é uma atividade muito divertida em que podemos claramente observar o movimento do Ar através dos movimentos da pipa e do seu rabo. É necessário apenas muito cuidado com o local onde vão empinar a pipa, por causa dos fios elétricos.

Bom divertimento!

Lembre-se, amanhã Lughnadash !

Bençãos de Lugh!

domingo, 25 de julho de 2010

A Família Pagã

A Família Pagã - Parte 1


Assim como a Wicca vem crescendo, muitas crianças estão nascendo em famílias Pagãs e tendo suas bases religiosas e sociais fundamentadas no Paganismo.

Hoje temos uma nova geração de pequenos Bruxos que estão caminhando à vida adulta com uma consciência e realidade religiosa totalmente diferente daquela que muitos de nós recebemos quando crianças.

Um dos melhores aspectos da Arte é a possibilidade que temos de partilhar nossas práticas, nossos feitos e religião com as crianças de nossa família.O Paganismo contribui substancialmente com seus valores e atitudes em prol da natureza e isso é um aspecto favorável para a instrução de uma criança em tempos modernos.

Os pais Pagãos criam seus filhos com conscienciosidade e amor a tudo. Os ensinamentos transmitidos à uma criança Pagã não devem ser unicamente religiosos. Estão incluídos em suas bases fundamentais o sentido de responsabilidade, prestatividade e amabilidade.

O racismo, preconceito, fanatismo e intolerância não são tolerados em uma casa Wiccana. Eles são contra a natureza e contra as nossas crenças e práticas.
Centramos nosso modo de vida no que acreditamos e fazemos, já que a Bruxaria é uma religião não só de pensamentos e ideais, mas também de ação.

Criar um filho dentro da religiosidade Pagã nem sempre é tarefa fácil em nossa sociedade atual e muitas vezes nos deparamos com pessoas que são contra isso e que nos perguntam: Por que deveríamos ensinar às nossas crianças os caminhos de vida Pagã?

As respostas são tão amplas quanto evidentes.
Quando ensinamos nossa religião às nossas crianças, lhes damos exemplos claros de liberdade e tolerância.
Acima de tudo a Wicca encoraja a responsabilidade social e ambiental e ensinar à uma criança fundamentos como não fazer mal à ninguém, o respeito ao seu próprio corpo, ao de outras pessoas e celebrar as diferenças entre os indivíduos só poderá fazer dela um futuro adulto que respeite a vida e entenda a noção de sacralidade da mesma.
Além disso, a aplicação da noção de auto-respeito em crianças faz com que elas não só aprendam a respeitar as diferenças entre pessoas, mas exaltar essas mesmas diferenças, entendendo o significado da diversidade cultural e a tolerância religiosa. Informações básicas providas enquanto pequena oferecerá uma base firme quando sua criança estiver pronta para seguir seu próprio caminho. A Wicca proporciona uma sensação de santidade da vida e a acessibilidade ao Divino e ensina a celebrar as diferenças que nos separam como indivíduos, em lugar de usá-las para discriminar outros.

Um Pagão sempre cria seus filhos com liberdade e conscienciosidade, sabendo que eles têm o direito de fazer suas próprias escolhas. Um pai pagão deve permanecer atento a este fato durante o tempo de responsabilidade pelo bem estar da criança e de sua instrução. Esperançosamente, a instrução de uma criança nos modos de vida Pagã irá ensiná-la a fazer escolhas responsáveis, inteligentes e educadas em sua vida. Esta instrução serve como uma forma de demonstrar que mesmo se elas procurarem por caminhos diferentes, terão nosso amor e apoio. Nós podemos lhes ensinar o amor, respeito, reverência pela natureza, e tolerância à todas as pessoas. Elas aprenderão a questionar, buscar, suportar e entender as coisas nas quais acreditem.

Nunca devemos esquecer que crianças aprendem de exemplos. Elas aprendem muito mais assistindo ao que fazemos do que ao que dizemos. Nós podemos lhes ensinar muito mais do que poderíamos esperar "fazendo", do que somente ensinando-lhes ou falando. Lembre-se que sendo um pai Pagão você sempre deve começar sendo um bom pai. Ensine suas crianças com carinho, respeite o espaço delas e sua individualidade como pessoa. Sempre lembre-as que iremos todos trilhar nossos caminhos individuais no mesmo planeta, por isso, precisamos aprender a respeitar diferenças individuais e viver juntos harmoniosamente.

Muitos pais Pagãos perguntam qual o melhor momento para transmitir os conhecimentos mágicos da Religião Antiga aos seus filhos e quando começar a treiná-los nos métodos de magia.

Qualquer criança que tenha luminosidade suficiente para fazer uma pergunta inteligente merece uma resposta semelhante. O simples responder de uma pergunta, não um curso inteiro de filosofia religiosa, é o primeiro passo para começar a educação consciente de um pequeno Pagão.
Crianças geralmente fazem perguntas para as quais elas precisam de repostas. Elas tem a misteriosa habilidade de decidir qual o tempo certo de começar o seu caminho espiritual. Elas não notam os artigos que têm ao redor de sua casa, a menos que estes artigos à atraiam e quando perceberem seus Instrumentos Mágicos é a hora ideal para explicar seu uso e significados.
Celebrações, atividades de Círculo, Sabbats, festivais e reuniões de Coven são exemplos adicionais de lugares onde podemos instruir nossas crianças. Podemos ensiná-las em qualquer lugar, contanto que nós as ensinemos com carinho. Sempre devemos ter certeza que não estamos dando mais informações do que elas são capazes de absorver, baseado na idade e maturidade da criança individualmente.
Deixe sua criança o guiar, respondendo simplesmente as perguntas que ela lhe fizer. Uma criança que pergunta por que acendemos velas verdes não quer um curso de rituais de velas, ela quer uma resposta simples à pergunta feita.
Elas devem ser criadas com a sensação de que a Magia é natural, faz parte do universo e que é a fonte de poder pessoal através da qual nós controlamos nossa vida e sendo assim nos tornamos mais ainda responsáveis por ela.

Para você que é um pai Pagão torne a vida de seu filho uma vida mágica, discutindo sobre a natureza, dando a ele a possibilidade de possuir um altar pessoal e discutindo as interpretações dos Mitos sagrados de nossa religião. Cante, dance, faça danças espirais com ele e seus amigos, celebre a vida demonstrando que a Deusa aprova todas as manifestações de alegria. Ensine-o a sentir o pulsar da Terra, a receber a energia das árvores, a entender o canto dos pássaros e as direções dos ventos. Ensine para ele os cânticos sagrados de nossa religião e celebre o seu aniversário com danças, rituais e cantos em homenagem aos Deuses e aos ancestrais. Ensine-o a viver em unidade e em integração com a natureza, honrando sua família e amigos.

E o mais importante, esteja com o seu filho, pois o maior e melhor presente mágico que você pode dar a ele é o seu tempo, carinho e atenção. Jamais se esqueça que o amor é a fonte da Magia!




A Família Pagã - Parte 2


A estrutura familiar pagã difere em muitos aspectos da cristã devido à diferença de crenças e conceitos que existe entre tais contextos religiosos. Enquanto numa família tradicional cristã falar sobre sexo é um tabu, dentro da família pagã esse é um assunto natural e necessário. A família pagã apesar de ser muito mais livre de preconceitos não é tão libertária como muitos imaginam. O respeito ao direito de escolha do outro é visado, mas a ética, a cidadania e a boa convivência social e familiar são exigidas.

SEXO - Os pais pagãos devem adaptar-se as crenças e conceitos pagãos e serem capazes de eliminar seus preconceitos, normalmente vindos de uma criação cristã, para saber lidar com seus filhos e lhes passar a “moral e bons costumes” de acordo com o PAGANISMO . Conversar sobre sexo e a sexualidade deve ser uma coisa natural, sem amarras, preconceitos e punições pelo que quer que seja. Os filhos precisam entender a beleza e sacralidade por trás da sexualidade, compreendendo suas responsabilidades quanto à preservação dos sentimentos e da saúde. Precisam ler livres em suas escolhas de parceiros, precisam ter responsabilidade e conhecimento total sobre doenças transmissíveis, gravidez e afins.

UNIDADE FAMILIAR - Os pais pagãos devem ensinar os filhos a terem respeito e darem valor à família, respeitando os mais velhos, respeitando o casamento ou compromissos assumidos com as pessoas, precisam celebrar juntos, auxiliar uns aos outros e respeitar as diferenças. Numa família pagã não deve existir a imposição de conceitos ou crenças, tudo deve ser conversado, explicado e deve-se dar o direito de escolha a todos. É extremamente importante que aqueles da família que seguirem a mesma religião celebrem juntos e auxiliem uns aos outros. Além disso, os pais devem se comprometer e muito com a educação dos filhos fazendo o possível para que eles criem discernimento para tomarem suas decisões com sabedoria.

CHEFE DE FAMILIA – Enquanto na família cristã o chefe de família é o homem, na família pagã não há o chefe de família, mas os chefes. Ambos, pai e mãe, são responsáveis pela manutenção da casa e criação dos filhos não existe essa coisa de “lugar de mulher é na cozinha”. Assim como não é responsabilidade apenas do homem em manter financeiramente o lar. Os filhos precisam ser criados sem machismos ou feminismos exagerados, eles precisam compreender que o casal tem responsabilidade sobre o lar e que o casamento representa uma unidade, uma troca, companheirismo em todas as áreas. O pai não deve jamais tirar o poder da mãe sobre os filhos e vice versa. Antes de permitir ou negar qualquer coisa aos filhos os pais devem decidir e dar uma opinião única. Assim não haverá preferência e tão pouco a criação de estruturas como “Minha mãe é boazinha e meu pai é um carrasco”.

CASAMENTO – Assim como nos outros modelos familiares o casamento é sagrado, representa o compromisso entre duas pessoas com a intenção de formar uma família. O casal deve ter responsabilidade e serem verdadeiros para com seu casamento, devem buscar formas de manter o casamento feliz e estável e não permitir que influências externas desequilibrem suas emoções e comprometimentos. Os filhos não devem se meter no casamento dos pais, mas quando se sentirem desconfortáveis com algo eles devem conversar com eles, assim como é essencial que os pais sempre conversem com os filhos sobre tudo que for possível em relação ao seu casamento. Para que assim os filhos tenham condições de compreender melhor o que o casamento significa para que possam tomar boas decisões no futuro.

MANUTENÇÃO DO LAR – Esta responsabilidade cabe tanto aos pais quanto aos filhos, limpar, organizar, preservar. Os filhos precisam aprender desde novos a ter responsabilidades em casa, como lavar suas roupas e louças sujas, arrumar seus quartos, fazer deveres de casa e etc. Os pais também precisam assumir suas responsabilidades com a LIMPEZA , manutenção, consertos, alimentação, celebrações e afins. Um lar é formado por toda a família que vive nele e não apenas por alguns indivíduos.




Nove motivos para educar seu filho como pagão:



Para você que não está convencido de que educar seu filho ou filha para ser pagão é o mais correto a ser feito, veja nove motivos que eu encontrei.

1 – Os pagãos honram e respeitam a natureza.

Sendo assim, provavelmente o seu filho será uma criança com uma consciência ecológica mais forte do que as demais e poderá ensinar coisas a outras crianças.
2 – Os pagãos acreditam na lei tríplice.

Portanto, seu filho aprenderá a pensar muitas vezes antes de fazer mal a alguém e saberá que se alguém lhe fizer ou lhe desejar o mal, receberá o seu retorno.

3 – Os pagãos respeitam os anciãos.

Sabemos que valorizamos os idosos pela sua vida e sabedoria, assim, as crianças aprendem a respeitar os mais velhos assim como o aspecto de anciã da Deusa.

4 - Os pagãos prezam pela saúde física, mental e espiritual.

Como vocês devem saber, para lidar com magia, devemos estar o mais saudável possível para que o nosso corpo esteja em perfeito equilíbrio. Assim, crianças pagãs aprendem com seus pais a importância de exercícios físicos, alimentação saudável, bons pensamentos e conexão com a Mãe.

5 – Os pagãos gostam de aprender.

Em geral, os pagãos têm sede de conhecimento e gostam de saber sobre assuntos diversos. Assim, seus filhos saberão falar e sempre estarão informados sobre os mais variados temas, pois o convívio com pais cultos é o maior aprendizado. Meu filho tem 11 anos e lê no mínimo 7 livros por ano. Não existe bruxo sem gostar de ler.

6 – Os pagãos respeitam toda a forma de vida.

Por entender que toda a forma de vida é parte do corpo da Mãe, os filhos de pais pagãos aprenderão a respeitar as pessoas, animais, vegetais e até mesmo os minerais que também são organismos vivos.

7 – Os pagãos acreditam na magia.

Ao acreditarem em magia automaticamente crêem em outros conceitos como o poder das palavras, o poder da energia, etc. Filhos de pais pagãos sabem que devem tomar cuidado com as palavras e principalmente com os desejos.

8 – Os pagãos respeitam a diversidade.

Sendo assim, as crianças pagãs serão desprovidas de preconceitos por saberem que a beleza da vida está na diversidade e que ser comum não nos faz especiais.

9 – Os pagãos são sintonizados com os ciclos.

Estando sintonizadas, as crianças pagãs aprenderão que a vida é feita de ciclos e será mais facilmente entendido o conceito de Vida-Morte-Vida e principalmente saberão respeitar a si mesmas e a fazer tudo ao seu próprio tempo.

Fonte: Camila Pinheiro Ceroni

www.pagaozinho.blogspot.com 

Resenha de Paty Witch Maeve


Abençoado Seja!