Bem Vindos ao Meu Caldeirão !!!

EU SOU!!!
Sou a magia elemental contida neste corpo causal
Sou forma feminina condensada em partículas de pura emoção
Sou a essência mais antiga que o próprio pensamento
Sou inspiração, que chega de leve como a brisa do verão
Sou o ar que alimenta o fogo animal da mais louca paixão
Sou rainha de mim mesma, muito além das brumas do tempo
Sou o brilho dos olhos refletido no êxtase deste olhar
Sou chuva que refresca a terra árida e sem esperança
Sou o pensamento dos sentimentos sem razão
Sou energia que ascende além da forma

Sou o vapor da água cristalina, carregada pelas nuvens do céu
Sou tudo e não sou nada, pois me achei neste exato momento!!!

Paty Witch Maeve


sábado, 26 de dezembro de 2009

Lua Azul, Blue Moon


Atenção, Tementes aos deuses das forças da natureza. O balé celeste conspira e coisas estranhas poderão acontecer neste mês. Os lobos inquietos vão uivar e as noites serão mais claras por duas vezes. Distante de nós, a Lua cheia comanda o espetáculo. É mês de Lua Azul.

Este mês a primeira Lua Cheia aconteceu no dia 02 e a segunda acontecerá no dia 31. Depois disso, a próxima ocorrência da Lua Azul será somente em 2012. Portanto, preparem seus telescópios ou amuletos!

Na Tradição se diz que esta Lua, nos ajuda a desenvolver nossas capacidades psíquicas, durante o seu período; por isso é bom que, se quiser aprimorar-se em algum aspecto, se prepare para fazê-lo nesses dias.

O véu entre os mundos está bastante frágil, o que pode facilitar o contato com outras dimensões; ainda assim, é bom tomar precauções extras, quanto a proteção espiritual, para evitar atrair seres indesejados.

Também se diz que os pedidos feitos em rituais, ou cerimonias são rapidamente atendidos; por isso aproveite para pedir pela sua evolução, pela de todos e a do Planeta como um todo.

Diz um antigo ditado que “somente dando é que se recebe mil vezes de volta” o que se pediu,; sendo assim, se pedir a dádiva da evolução para todos, somente se beneficiará.

O tempo da Lua Azul, é influenciado pelo signo onde ela acontece, neste caso Câncer; então, tudo o que estiver relacionado com a família, estará em relevância, e podem ser especialmente tratados, e solucionados os problemas nesta área, ou melhorar as finanças familiares, da casa, ou coisas desse gênero, assim como também os relacionamentos.

A Lua Azul, é uma Lua de Amor, e este aspecto tão importante em nossas vidas, pode ser altamente beneficiado, se dermos a ele a atenção devida.

Podemos melhorar tanto o Amor por nós mesmos, como pelos outros, e principalmente pelo nosso entorno, incluindo os animais e a natureza.
Serão dias ideais para trabalhar com as Fadas e o Povo Pequeno.

Ritual para a Lua Azul

Pó de Elevação

Você vai precisar:

- Uma vela preta pequena, comum

- Uma vela cor de laranja, pequena e comum.

Receita:
- 8 varinhas de incenso de almíscar
- 2 varinhas de incenso de Sândalo
- 1 pisca de sal
- 1 pisca de enxofre
- 1 coleirinha de café de pó de estrela de mar

- 1 gota de sangue, do dedo indicador direito
- Uma das velas, mencionada anteriormente.
- Dois recipientes para armar, duas velas.

Modo de preparo:
- Colocar a vela preta numa panela de metal e levar ao fogo, para

derretê-la completamente, retire e reserve o pavio.

- Abaixe o fogo, e coloque os outros ingredientes, misture bem com a colher de pau.
- Colocar a mistura num dos recipientes, e acomodar o pavio com a ajuda de um palito de dente como guia, para que fique no meio.

- Repetir a operação com a vela laranja.

- Quando tiver as duas prontas, deve parti-las com o seu atame,
e fazer duas velas, metade preta embaixo e metade laranja encima.

Este feitiço, é para o desejo do coração; e enquanto estiver confeccionando as velas, deve tê-lo em mente.
Depois pode-se fazer um pequeno ritual, da preferência de cada um, para acendê-la e fazer o seu pedido.
Deve ser o mesmo pedido para as duas velas; que serão trabalhadas uma depois da outra.
Nos ingredientes das velas, estão incluídos todos os elementos, por isso ela é muito eficiente.
Espero que obtenham o seu desejo do coração, com a ajuda extra da Lua Azul.



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

OS Druidas e as origens da Maçonaria



- Mestre, quantos anos levarei para me tornar um Druida? Perguntou o jovem discípulo.
- Se você se esforçar quatro horas por dia, em oito anos. Respondeu o Mestre.
- Então Mestre eu me esforçarei oito horas por dia, e em quanto tempo eu serei um Druida?
- Em dezesseis anos. Disse o Mestre.
- E se eu me esforçar doze horas?????
- Em trinta e dois anos. Disse o Mestre.
(Mago, Maçon e Mestre de Sabedoria Flávio Lins)




Não há historiógrafo maçom que não inclua essa misteriosa Escola como elemento obrigatório na gênese da Ordem. Afirma-se que foram eles que, nos primeiros séculos do Cristianismo lançaram as sementes da Iniciação maçônica nas Ilhas Britânicas.

Eram considerados sacerdotes dos antigos galos e celtas dos quais deixou Júlio César umas impressões em seus Comentários da guerra nas Gálias: "Exercem o culto, oferecem os sacrifícios públicos e privados e interpretem os mistérios da religião.

São eles que aplicam as sentenças em quase todos os pleitos, não somente os de caráter comum, como os privados; se algum delito se comete, se sucede alguma morte, ou se há questão sobre herança ou de limites entre vizinhos, são eles que decidem. Morto este será seu sucessor o que reunir maior número de qualidades ou atributos. Em caso de haver muitos em tais condições, procede-se eleição com os votos dos Druidas.

Não vão a guerras nem pagam tributos como os demais. Estão isentos da milícia e de toda classe de obrigações.

Esmeram-se, especialmente, em defender a crença na Imortalidade da alma e sua transmigração de uns corpos para outros (MENTEMPSICOSE). Muitas coisas discutem e ensinam à juventude acerca dos astros e de seu movimento, da magnitude do orbe terrestre, da natureza das coisas, do poder e soberania dos deuses Imortais."

Os Druidas, segundo historiadores maçônicos, conservavam os mistérios das Iniciações antigas, e foram combatidos e destroçados pelas hostes do Imperador Júlio César e mais tarde caçados pelo Imperador Cláudio, quando Roma submeteu todo o ocidente europeu.

Afirmou o maçom José Maria Raggon, que desapareceram as antigas iniciações nAs Universidades Druidas após as perseguições de Júlio César nas Gálias, até que em 1646, surgiu a Maçonaria Filosófica concebida em três Ritos por Elias Ashmole, Fenelon e Saint Germain, aos que foram incumbidos deste trabalho de restaurar a antiga Iniciação.

Mas, de onde procediam, por sua vez, os Druidas? Para alguns comentaristas e pesquisadores, originam-se de povos bárbaros da Criméia; tinham o nome de Cimbros, e invadiram grandes regiões da Europa Central no ano de 600 antes de Cristo espalhando-se em densas hordas pelos vales dos grandes rios ocupando o norte e o ocidente da Europa.

Na Escandinávia eram conhecidos por Druidas, nas Gálias. Implantaram a religião e os mistérios iniciáticos de crenças e costumes que já haviam recebido de povos orientais. O que os romanos foram descobrir dos Druidas já vinha dos ensinamentos dos Cimbros ou dos Thuata-Dé-Danan.

É dito que eles se dividiam em três classes (na realidade em sete): os Ovates ou Vates, os Bardos e os Eubages. Os Vates eram os depositários dos dogmas secretos, da religião e da filosofia, e exerciam a função de sacerdotes e de juízes. Os Bardos eram poetas que compunham hinos e cantavam nas cerimônias do culto, os feitos heróicos da nação e dos seus heróis.

Os Eubages eram considerados pelos romanos como os seus áugures e adivinhos, estes pré-druidas tinham a seu cargo o governo civil e a agricultura, assim como o relativo aos calendários. Não tinham templos tal qual conhecemos; já que na Doutrina Druida tem que haver uma perfeita harmonia entre o homem e o meio-ambiente, estes templos estavam além da compreensão do homem comum e até hoje além de nossa tecnologia e, segundo alguns, a frente de algumas civilizações alienígenas que já foram derrotadas pelos Druidas (vide a lenda de que os Druidas aprisionaram vários "Demônios" e expulsaram muitos da Terra); celebrando suas cerimônias no interior dos bosques, em volta de uma coluna de pedra, ou de uma árvore frondosa, de preferência um Carvalho, à qual dedicavam especial veneração, como uma árvore sagrada.

Seu culto principal era a Natureza.

Como sucedia com os sacerdotes egípcios, os Druidas transmitiam as instruções sagradas através de ritos iniciáticos àqueles que eram considerados dignos de recebê-las. Apesar do pouco que se conhece sobre suas cerimônias secretas, sabe-se que usavam um altar triangular, a espada de Belinus (Herói representado pelo Sol), e um cofre mítico.

Não sendo possível enfrentar a guerra de extermínio que lhes moveu Roma, refugiaram-se em várias regiões da Europa, notadamente na Germânia e na Escandinávia, continuando a transmitir às gerações que surgiam, seus ritos e mistérios, de forma que, no século XII ressuscitaram as antigas cerimônias, embora já bastante modificadas.

Outros historiadores dão os Cimbros como originários do norte da Alemanha, na região da foz do Elba. Unidos aos teutos derrotaram os romanos no cerco de Noréia. Invadiram a Gália e a Espanha onde foram vencidos pelos celtiberos, seguindo para a Itália, onde também foram derrotados.

Invadiram a Gália e a Espanha onde foram vencidos pelos celtiberos, seguindo para a Itália, onde também foram derrotados.

Se os Druidas eram realmente descendentes dos Cimbros, cultura pré - clássica, e se organizaram em Corporações de Construtores, e mais tarde em Guildas, uma das referências históricas e razão principal da criação da Maçonaria Operativa; se possuíam templos por mais simples e primitivos que fossem; um dos argumentos para não haver uma ligação entre estas Entidades, qual interesse em negar suas verdadeiras origens?.

E de sua trajetória, de seiscentos anos por amplas regiões da Europa onde deixaram Tradições entre celtas e galos como um Corpo de Iniciados, Entidade de Mistérios e Iniciações, das quais pouco ou nada conhecemos, como admitir que a Maçonaria seja a Operativa ou Especulativa, tenha também seu cordão umbilical ligado à Tradição Druida ?

A não ser que eles estejam entre nós...

Eu me escondo na Luz..........

Livro dos Merlins

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A Mulher e a Lua


O PODER MÁGICO DA LUA SOBRE AS MULHERES

A Dança do Ventre é Formada Basicamente de movimentos arredondados e acentos.

Na linha de aprendizado esotérica que estuda os movimentos sinuosos tem influencia da Lua, (Lunares), já os movimentos rítmicos são influenciados pelo Sol, (solares).

A Bruxaria é uma religião lunar por excelência. Ainda que tenha elementos solares, expressos nos sabás, as suas principais características são lunares. Por isso na Bruxaria, tanto tradicional quanto moderna (Wicca) celebra-se o ciclo da Lua nos chamados esbás. Os estudos das antigas tradições e mitologias revelam que a interpretação da Grande Mãe como uma Deusa Tríplice (Donzela, Mãe, Anciã) foi baseada no ciclo das fases da Lua (crescente, cheia, minguante). Desde a antiga Babilônia três era um número sagrado simbolizando início, meio, fim/, nascimento crescimento, morte/, infância, idade adulta, velhice/, corpo, mente, espírito/, pai, mãe, filho.A lua tradicionalmente rege as mulheres, as emoções e o psiquismo, a receptividade, sensitividade, fertilidade, inspiração e intuição.. Conectando com as fases da lua, a bailarina descobre seu corpo e sua relação com o calendário Lunar, coincidindo cada ciclo da Lua, com as características de uma Deusa despertando sua própria Deusa interior que vive adormecida dentro de cada mulher. O ritual da lua é um processo de invocação interna para despertar e dar poder

Os rituais oferecem uma válvula de escape para o lado emocional e intuitivo de nossa natureza, nos alinhando com as energias espirituais e terrenas.

EFEITO LUNAR

Lua Nova

A Lua Nova tem a função de auxiliar o crescimento de novos projetos (aquilo que começou nessa época será completado em curto prazo).

Lua Crescente

Aquilo que for semeador na lua Crescente cresce mais forte de acordo com o seu padrão, mas do que em outra época.

Lua negra

A lua negra é também uma época de introspecção, estudo ao próprio progresso.

Muito usada para praticar magia.

Lua minguante

É bastante propícia para tarefas que não têm prazo para serem finalizadas, já que o ritmo de trabalho se torna mais lento. Boa fase para jogar fora a papelada e o material inútil e dar uma organizada geral no ambiente de trabalho. E também para uma faxina, pequenas reformas e serviços de manutenção do local, assim como uma “limpeza energética”.

Os rituais de meditação da Lua ajudam a aguçar a percepção a intuição...


Meditação - Lua Minguante

Inspire pelo nariz

Expire pela boca 3X...

Relaxe........"Minha mente esta limpa"

Concentre-se. Visualize uma lua minguante, que se curva para esquerda, envolta pelo céu escuro. Permaneça visualizando uma lua minguante por alguns instantes....

Imagine vindo da lua minguante raios prateados cintilantes que penetram em sua mente iluminando todo o seu corpo....

Deixe a luz entrar e penetrar por todo o seu corpo, Sinta-se aquecida nessa maravilhosa energia.

"A luz da lua minguante é a morte que antecede a vida, o fim antes do inicio, no silêncio na quietude da lua tudo é possível, a Deusa Lua em sua fase minguante é a velha, A Anciã é a mulher sábia, cheia de conhecimento e sabedoria aprendidos pela vida. Todas as coisas devem terminar para suprir seus inícios. A vida se alimenta da morte, a morte conduz a vida, infinitamente velha.

Sinta sua própria idade, a sabedoria da evolução armazenada em cada célula do seu corpo. As mulheres são valorizadas e respeitadas na idade avançada, assim como na juventude...."

Agora estou preparada para lidar melhor com minha vida, irei terminar o que for preciso para começar algo novo e cheio de novas possibilidades.

Calmamente abra os olhos e sinta a magia da Lua Minguante a seu favor...

A LUA E A MÁGICA FEMININA

A natureza apaixonante e cíclica da mulher inspira poetas, boêmios, músicos, intelectuais, cientistas e a própria mulher, que se vê mergulhada em um universo extremamente particular, onde a sensibilidade, a meternidade e a necessidade de acolher configuram à esse exemplar feminino um toque mais que sutil: UM TOQUE MUITO ESPECIAL.

A natureza da mulher é cíclica e bem separada de seus desejos pessoais e ela experimenta a vida através desta natureza sempre mutável. As mudanças mais marcantes de seu comportamento acontecem em relação aos seus sentimentos. Tudo pode estar auspicioso e alegre em certo momento, mas passado pouco tempo poderá estar melancólico e deprimente. Desta forma, sua percepção subjetiva da vida é projetada para o mundo exterior e a mulher pode sentir a mudança cíclica como uma qualidade da própria vida.

No curso de um ciclo completo, que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha esplendorosa e volta a minguar totalmente. Essas mudanças afetam-na tanto na vida física como sexualmente e também psiquicamente. Na mulher, a vida tem fluxo e refluxo que é dependente de seu ritmo interno. O ir e vir da energia, quando perfeitamente compreendido pela mulher, pode presenteá-la com uma oportunidade de trabalho ou uma aventura espiritual, a qual ela espera há muito tempo. Se a Lua lhe for favorável, ela poderá ter uma vida mais livre e cheia de oportunidades, mas se a Lua estiver desfavorável, pode perder sua chance, sendo incapaz de recuperá-la. Não é de admirar que nossos ancestrais chamassem a Lua de "Deusa do Destino", pois realmente é fato que ela influência no destino da mulher, assim como dos homens também, embora inconscientemente.

No mundo patriarcal, as mulheres descuidaram-se de seus ritmos para tornarem-se competitivas e o mais próximas possíveis dos homens. Caíram, sem perceber, sob o domínio do masculino interior, perdendo o contato com seu próprio instinto feminino, passando a viver somente através das qualidades masculinos do "animus". Entretanto, negar sua identidade é constituir-se em um ser sem alma. Não é incorporando os valores masculinos ou tentando imitar seu comportamento que terá reconhecido o seu valor. A mulher deve ser reconhecida também, pela sua dimensão feminina e não pela sua dissociação da sua realidade psíquica.

A MULHER LUA CRESCENTE

A primeira face da Deusa é a Donzela, ou Virgem e que corresponde a Lua Crescente. Representa a juventude, a vitalidade, a antecipação da vida, o início da criação, o potencial de crescimento e a semente do "vir a ser".
A Lua Crescente, portanto, liga-se a "virgem", a mulher solteira e sugere inúmeras promessas ocultas de crescimento, de riqueza, de criatividade e de prazer. Esta Lua nos faz voar à um mundo de sonhos e devaneios. Nos tornamos seres alados que levitam num céu estrelado de possibilidades, onde o impossível torna-se realidade. É o verdadeiro despertar de Eros, do amor, da vida que não nos impõe nenhum obstáculo. Neste mundo onde tudo é possível a mulher personifica-se como a eterna amante, a musa inspiradora que concretiza a eterna felicidade.
A mulher na Lua Crescente consegue expor sua feminilidade com muita espontaneidade. Ela é a personificação da deusa em sua manifestação instintiva e natural, buscando sua essência. Ela é rica em fertilidade e possibilidades, sem limites. Precisa de todo o espaço para expandir-se e manifestar-se. É erva que se alastra e cobre tudo, pois ela é livre, animal sem dono, que não admite ficar presa à ninguém. Dona de si mesma, ela se rege, se governa por seus princípios internos, muitas vezes à custa de muito sofrimento, pois toda liberdade tem seu preço.
Este princípio feminino é representado por várias deusas e uma delas é Àrtemis, a arqueira-virgem e amazona infalível, que corria livre pelos campos e de coração solitário. Ela é arquétipo da feminilidade mais pura e primitiva. Ela santifica a solidão e a vida natural. E, é ela que garante a nossa resistência a domesticação. Outra deusa da Lua Crescente é Inana, uma antiga entidade suméria que é portadora de qualidades lunares femininas. Em época de mudanças, esta deusa sempre está presente e pode ser invocada.
As mulheres que incorporam os atributos da Lua Crescente, são muito sensuais, verdadeiras Afrodites contemporâneas e conhecedoras da influência de seus poderes. Sentem orgulho de seu sexo e possuem uma vitalidade rara, somada a uma ansiedade de ampliar os horizontes de seu psiquismo. Jamais se adaptam à limites sociais e culturais, pois seu desejo de expansão é incontrolável. Estão sempre mudando, são mulheres inquietas e instáveis. Como a Lua Crescente, revolucionam, criam e transformam constantemente. São difíceis de serem civilizadas, pois como Àrtemis, possuem um amor intenso pela liberdade, pela independência e autonomia. Possuem temperamento estouvado e aprendem muito cedo a engolir suas lágrimas e planejar vinganças pelas humilhações que sofrem, devolvendo na medida certa o que receberam.
Para um homem relacionar-se com uma mulher-lua-crescente, pode ser um desafio e tanto. Igualmente, a mulher que penetrar fundo nesse lado de sua natureza artemisia, precisará reconhecer o poder primitivo de sua sanguinolência e o efeito que pode ter sobre o homem. A Lua Crescente nos põe em contato com todos esses aspectos da natureza feminina.

A MULHER LUA CHEIA

O aspecto de Mãe da Deusa sempre foi o mais acessível para que a humanidade o reconhecesse, invocasse e o identificasse. A Lua Cheia está associada à imagem maternal da Deusa, à mulher em toda a sua plenitude, ao potencial pleno da força vital. Ela corresponde ao crescimento e amadurecimento de todas as coisas, ao ponto culminante de todos os ciclos, à semente germinada e à plenitude do caldeirão.
Na Lua Cheia entramos em outra dimensão do feminino, aqui o instinto se coloca a serviço da criação e da humanização. Esta é a fase lunar que é iluminada pelo Sol em sua totalidade, indicando mais clareza de consciência e um melhor relacionamento entre masculino e feminino, o que propicia a criação.
A Lua Cheia é a Lua Grávida de criatividade, de riqueza e da realização do próprio crescimento. É a imagem da Mãe, com o poder divino de carregar uma nova vida em seu ventre. É ela que gera, promove o crescimento e dá o nascimento. Ela é a deusa da maternidade, que traz consigo a fertilidade para a terra e para os homens.
A Lua Cheia nos conecta com a terra, nos coloca em contato com os valores terrenos, é o próprio amor realizado. Esta Lua-Mãe, foi expressa mitológicamente pelos gregos como Deméter com sua prodigiosa energia para nutrir e acalentar e sua dedicação desinteressada para com os filhos e a família. Esta deusa-mãe também é visualizada em Cibele, Ísis, em Astarte e na Virgem Maria. Todas aparecem sempre com o filho, o que pressupõe uma capacidade de relacionamento e reprodução realizada. O filho representa o nascimento, o Logos no feminino. A Lua, deste modo, relaciona-se com o mundo de maneira mais humana, através de seu filho. Estabelece-se assim, um contato mais íntimo entre o mundo interno e o externo, do divino com o terreno e do espiritual com o material.
A maternidade em si já é uma doação, mas também associa-se à capacidade de sacrifício. Todas as deusas citadas, têm em comum o fato de terem um filho que morre e depois ressuscita. O filho seria a semente que morre, se decompõe na terra, para trazer em seguida a renovação da vida. Mas, enquanto não chega a hora do sacrifício, o filho reina junto com a Mãe-Lua e é controlado por ela.
A mulher regida pela Lua Cheia é mais confiável, pois se assemelha à Mãe. Ela é acolhedora, mais domesticada e sempre se coloca à disposição e proteção do outro. Esta mulher tem os pés no chão e seus mistérios não são tão ocultos, pois ela se revela mais claramente. Ela acolhe a criação, que é a união do masculino com o feminino. Mas esta mulher tem uma preocupação exagerada com a segurança, o que impede o seu aprofundamento em seus relacionamentos, pois o contato mais íntimo, pode constituir-se em uma ameaça. Desenvolve então, um controle fora do comum e nada pode pegá-la desprevenida. Aqui desenvolve-se um impedimento a sua criatividade, pois seus passos são calculados, evitando confrontar-se com o desconhecido, que podem lhe proporcionar surpresas desagradáveis.
A mulher-lua-cheia é a esposa e mãe perfeita, desfaz-se em eficiência e cuidados, mas falta-lhe a paixão e a inquietação.

A MULHER LUA MINGUANTE

O terceiro aspecto da Deusa, a Anciã, corresponde à fase da Lua Minguante, sendo o menos compreendido e o mais temido.
A Lua Minguante define-se no acaso e na velhice. É aquela que encerra em si a sabedoria e os segredos nunca revelados. Está associada a velha bruxa, ao deteriorar da força vital, ao envelhecimento, assim como, aos poderes de destruição e da morte, à destruição do impulso de Eros.
A mulher que é arquetípicamente regida pela Lua Minguante é misteriosa e por vezes indefinível. Parece possuir um potencial para realização de algo que é difícil definir com exatidão. Possui virtualidades pressentidas, mas nem sempre realizadas. Ela mesma não se define de maneira consciente e clara. Possui também uma certa dificuldade em lidar com os aspectos da vida consciente. Esta é a mulher que vive no "mundo da lua". Está sempre descobrindo novas possibilidades, mas tem certa dificuldade em direcioná-las e nunca consegue finalizar o que começou.
Como está mais próxima e mantém constante contato com as fontes inconscientes da fertilidade, aparenta estar realizando algo, mas que pode nunca concretizar. É sempre suscetível a perder-se em sonhos e devaneios em função da dificuldade que tem em lidar com o concreto e o real. O seu maior obstáculo é o tempo presente, pois está sempre voltando ao passado, revendo tudo o que foi capaz de realizar, ou lamentando o que deixou de fazer. Ela está sempre distante do presente e por isso torna-se fria e distante dos outros, devido ao seu excesso de auto-referência.
A sua criatividade, se não submetida ao controle do ego consciente, pode assumir uma forma caótica e desordenada. A sua maior dificuldade está em mobilizar e dirigir essa energia. Possui ela, todo o potencial para a criação por seu acesso fácil às fontes criadoras lunares, mas necessita compreender e separar a mistura orobórica criativa, a fazer a ordenação do caos, para que ele se transforme num cosmo criativo
A mulher Lua Minguante possui uma energia muito forte, mas ela pode manifestar-se de maneira tanto construtiva, como destrutiva, dependendo da forma como trabalha o seu consciente. A necessidade de mudança também está sempre determinando seu comportamento. O que mais importa para ela é o próprio processo do que o objetivo final, o caminho não tem tanta importância, mas premente é a necessidade de fazer a passagem.
A introspecção ao mundo interior ocorre facilmente para a mulher regida pela lua minguante. A sua maior dificuldade está no fato de tornar-se produtiva e realizar toda a fertilidade encontrada. Se não conseguir direcionar essa vitalidade, objetivando-a e encaminhando-a para a realização criativa, toda essa riqueza pode se tornar inútil.
A Lua Minguante sempre serviu como vaso adequado para a projeção de todo o lado sombrio, tanto do homem como da mulher. Aqui penetra-se no reino de Hécate e Lilith e tantas outras deusas que apresentam aspecto sombrio, mas que pode no final nos trazer a iluminação. Talvez torne-se necessário para a mulher fazer um acordo com estas deusas, para que elas a presenteiem com a possibilidade de um enriquecimento de personalidade, permitindo a sua expressão de uma forma mais humanizada e não tão instintiva. Deste modo, as dimensões do instinto poderão ter uma via mais integrada, em que pode haver a participação de novas forças energéticas.
É observando e reconhecendo os movimentos da Lua no céu e integrando as suas três fases, que poderemos nos alinhar e sintonizar com o fluxo do tempo e com os ritmos naturais. Nos utilizando dos poderes mágicos da Lua e reverenciando as Deusas ligadas a ela, criaremos condições para melhorar e transformar nossa realidade, harmonizando-nos e vivendo de forma mais equilibrada, plena e feliz.

A LUA E A MENSTRUAÇÃO

A cada 28 dias a Lua completa seu ciclo de crescente a minguante. A Lua Nova marca a primeira iluminação e um fiapo fica visível no céu noturno. A Lua então cresce até o primeiro quarto, quando se pode visualizar a metade de seu disco. Continua a crescer e completa-se até atingir a Lua Cheia. Neste ponto, começa a diminuir de tamanho até o terceiro quarto, quando novamente só se vê a metade do disco e continua assim até que não se veja mais seu disco. Em quinta fase, esta Lua Escura dura três noites e esta, é este é o mais poderoso de todos os ciclos da Lua.

A Lua, com seu ciclo de nascimento, crescimento e morte, é um lembrete poderoso, todos os meses, da natureza dos ciclos. Em épocas remotas, os ciclos menstruais das mulheres eram perfeitamente alinhados com os da Lua. A mulher ovulava na Lua Cheia e menstruava na Lua Escura. A Lua Cheia era o ápice do ciclo da criação, era quando o óvulo era liberado. Nos 14 dias que antecedem esta liberação, as energias da criação reúnem tudo que é necessário para constituir o óvulo. Quando passava a Lua Cheia e o óvulo não era fertilizado, tornava-se maduro demais e se decompunha, derramando-se no fluxo natural de sangue na Lua Escura. Quando a mulher vive em perfeita harmonia com a Terra, ela só sangra os três dias da Lua Escura. Quando a Lua Nova emerge, seu fluxo naturalmente deve cessar e o ciclo da criação é reiniciado dentro dela.

Em nossa sociedade atual, o uso de pílulas anticoncepcionais, fez com que a mulher deixasse de incorporar e compreender este ciclo de criação e destruição dentro de si.

Alguns índios norte-americanos, consideravam a Lua uma mulher, a primeira Mulher e, no seu quarto minguante ela ficava "doente", palavra que definiam como menstruação. Camponeses europeus acreditavam que a Lua menstruava e que estava "adoentada" no período minguante, sendo que a chuva vermelha que o folclore afirma cair do céu era o "sangue da Lua".

Em várias línguas as palavras menstruação e Lua são as mesmas ou estão associadas. A palavra menstruação significa "mudança da Lua" e "mens" é Lua. Alguns camponeses alemães chamam o período menstrual de "a Lua". Na França é chamado de "le moment de la luna".

Entre muitos povos em todas as partes do mundo as mulheres eram consideradas "tabu" durante o período da menstruação. Este período para algumas tribos indígenas era considerado um estado tão peculiar que a mulher deveria recolher-se à uma "tenda menstrual" escura, pois a luz da Lua não deveria bater sobre ela. O isolamento mensal da mulher, tinha o mesmo significado que os ritos de puberdade dos homens. Durante este curto espaço de tempo de solidão forçada, as mulheres mantinham um contato mais íntimo com as forças instintivas dentro de si.

Em tribos mais primitivas, nenhum homem podia se aproximar de uma mulher menstruada, pois até sua sombra era poluidora. O sangue menstrual, nesta época, era tido como contaminador. Acreditavam também, que a mulher menstruada tinha um efeito poluente sobre o fogo e se por algum motivo se aproximasse dele, esse se extinguiria. Ainda, de acordo com o Talmude, se uma mulher no início da menstruação passasse por dois homens, certamente um deles morreria. Se estivesse no término de seu período, provavelmente causaria uma violenta discussão entre eles.

Por vários motivos as mulheres acabaram impondo à si mesmas uma abstinência, muito embora, tanto nelas como nos animais, o período de maior desejo sexual é imediatamente anterior ou posterior a menstruação.

Na Índia, acredita-se ainda hoje, que a Deusa-Mãe menstrua. Durante essa época, as estátuas da deusa são afastadas e panos manchados de sangue são considerados como "remédio" para a maior parte das doenças. Na Babilônia, pensava-se que Istar, a Deusa Lua, menstruava na época da Lua Cheia, quando o "sabattu" de Istar, ou dia do mal, era observado. A palavra "sabattu" vem de sabat e significa o descanso do coração. É o dia de descanso que a Lua tem quando está cheia. Este dia é um percursor direto do sabá e considerava-se desfavorável qualquer trabalho, comer comida cozida ou viajar. Essas eram as coisas proibidas para a mulher menstruada. O sabá era primeiramente observado somente uma vez por mês e depois passou a ser observado em cada uma das fases da Lua.

Hoje, uma compreensão científica e objetiva já nos livrou de todos estes tabus, mas é bom lembrar que em certo momento histórico, inconscientemente, a natureza instintiva feminina podia provocar a anulação dos homens.

Nós, seres humanos, parecemos de carne e osso mas a verdade é que três quartos do nosso peso corporal é composto por água. A água compõe 85 % do sangue, 75% do cérebro, 70% dos músculos e até 22% dos ossos.
Será mesmo que a Lua não te influencia?

sábado, 31 de outubro de 2009

Samhain



31 de Outubro

O Samhain (pronuncia-se "sou-en"), também chamado de Halloween, Hallowmas, Véspera de Todos os Sagrados, Véspera de Todos os Santos, Festival dos Mortos e Terceiro Festival da Colheita, é o mais importante dos oito Sabbats dos Bruxos. Como Halloween, é um dos mais conhecidos de todos os Sabbats fora da comunidade wiccana e o mais mal-interpretado e temido.

Samhain celebra o final do Verão, governado pela Deusa. (O nome Samhain significa "Final do Verão".)

Samhain é também o antigo Ano Novo celta / druida, o início da estação da cidra, um rito solene e o festival dos mortos. é o momento em que os espíritos dos seres amados e dos amigos já falecidos devem ser honrados. Houve uma época na história em que muitos acreditavam que era a noite em que os mortos retornavam para passear entre os vivos. A noite de Samhain é o momento ideal para fazer contato e receber mensagens do mundo dos espíritos.

A versão cristã do Samhain é o Dia de Todos os Santos (1o de novembro), que foi introduzido pelo Papa Bonifácio IV, no século VII, para substituir o festival pagão. O Dia dos Mortos (que cai a 2 de novembro) é outra adaptação cristã ao antigo Festival dos Mortos. é observado pela Igreja Católica Romana como um dia sagrado de preces pelas almas do purgatório.

Em várias regiões da Inglaterra acredita-se que os fantasmas de todas as pessoas destinadas a morrer naquele ano podem ser vistos andando entre as sepulturas à meia-noite de Samhain. Pensava-se que alguns fantasmas tinham natureza má e, para proteção, faziam-se lanternas de abóboras com faces horrendas e iluminadas, que eram carregadas como lanternas para afastar os espíritos malévolos. Na Escócia, as tradicionais lanternas Hallows eram esculpidas em nabos.

Um antigo costume de Samhain na Bélgica era o preparo de "Bolos para os Mortos" especiais (bolos ou bolinhos brancos e pequenos). Comia-se um bolo para cada espírito de acordo com a crença de que quanto mais bolos alguém comesse, mais os mortos o abençoariam.

Outro antigo costume de Samhain era acender um fogo no forno de casa, que deveria queimar continuamente até o primeiro dia da Primavera seguinte. Eram também acesas, ao pôr-do-sol, grandes fogueiras no cume dos morros em honra aos antigos deuses e deusas, e para guiar as almas dos mortos aos seus parentes.

Era no Samhain que os druidas marcavam o seu gado e acasalavam as ovelhas para a Primavera seguinte. O excesso da criação era sacrificado às deidades da fertilidade, e queimavam-se efígies de vime de pessoas e cavalos, como oferendas sacrificiais. Diz-se que acender uma vela de cor laranja à meia-noite no Samhain e deixá-la queimar até o nascer do sol traz boa sorte; entretanto, de acordo com uma lenda antiga, a má sorte cairá sobre todo aquele que fizer pão nesse dia ou viajar após o pôr-do-sol.

As artes divinatórias, como a observação de bola de cristal e o jogo de runas, na noite mágica de Samhain, são tradições wiccanas, assim como ficar diante de um espelho e fazer um pedido secreto.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Samhain são maçãs, tortas de abóbora, avelãs, Bolos para os Mortos, milho, sonhos e bolos de amoras silvestres, cerveja, sidra e chás de ervas.

Incensos: maçã, heliotropo, menta, noz-moscada e sálvia.
Cores das velas: preta, laranja.
Pedras preciosas sagradas: todas as pedras negras, especialmente azeviche, obsidiana e ônix.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolotas, giesta, maçãs beladona, dictamo, fetos, linho, fumária, urze, verbasco, folhas do carvalho, abóboras, sálvia e palha.



Ritual do Sabbat Samhain

Em muitas tradições wiccanas, é costume o Bruxo jejuar um dia inteiro antes de realizar o Ritual do Sabbat Samhain.

Após o banho ritual com água salgada para limpar seu corpo e sua alma de todas as impurezas e energias negativas, coloque uma veste cerimonial longa e preta (a menos que prefira trabalhar sem roupa, como fazem muitos Bruxos), use um colar de bolotas feito a mão em torno do pescoço e coloque uma coroa de folhas de carvalho na cabeça.

Comece traçando um círculo de 3m de diâmetro, usando giz ou tinta branca. Coloque 13 velas pretas e cor de laranja em torno do círculo e à medida que for acendendo cada uma diga:

VELA SAMHAIN DO FOGO TãO BRILHANTE CONSAGRE ESTE CíRCULO DE LUZ.

No centro do círculo erga um altar voltado para o norte. No centro do altar, coloque três velas (uma branca, uma vermelha e uma preta) para representar, cada uma, uma fase da Deusa Tripla. à esquerda (oeste) das velas, coloque um cálice com sidra e um prato contendo sal marinho. à direita (leste) das velas, coloque um incensório com incenso de ervas e uma pequena tigela com água. Diante das velas (sul), coloque um sino de altar de latão, um punhal consagrado e uma maçã vermelha. Faça soar três vezes o sino do altar e diga:

SOB O NOME SAGRADO DA DEUSA E SOB A SUA PROTEçãO, INICIA-SE AGORA ESTE RITUAL DO SABBAT.

Salpique um pouco de sal e água em cada ponto da circunferência em torno do círculo para limpar o espaço de qualquer negatividade ou influência maligna. Pegue o punhal com a mão direita e diga:

OUÇAM BEM, ELEMENTOS, AR, FOGO, áGUA E TERRA. PELO SINO E PELA LÂMINA EU VOS CONVOCO NESTA SAGRADA NOITE DE ALEGRIA.

Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com a sidra e diga:

EU TE OFEREÇO, OH, DEUSA, ESTE NÉCTAR DA ESTAÇÃO.

Coloque o punhal de volta no altar. Acenda o incenso e as três velas do altar e diga:

TRÊS VELAS EU ACENDO EM TUA HONRA, OH, DEUSA: BRANCA PARA A VIRGEM, VERMELHA PARA A MÃE, PRETA PARA A ANCIÃ. OH DEUSA DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES, A TI ERGO ESTE TEMPLO SAGRADO EM PERFEITA CONFIANÇA.

Pegue o cálice com ambas as mãos e derrame algumas gotas da sidra sobre a maçã, dizendo:

AO VENTRE DA DEUSA MãE RETORNA AGORA O DEUS, ATé O DIA EM QUE NOVAMENTE RENASCERÁ. A GRANDE RODA SOLAR GIRA MAIS UMA VEZ. O CICLO DAS ESTAÇÕES NÃO TERMINA NUNCA. ABENÇOADAS SEJAM AS ALMAS DAQUELES QUE VIAJARAM ALéM PARA O MUNDO ESCURO DOS MORTOS. EU DERRAMO ESTE NÉCTAR EM HONRA À SUA MEMÓRIA. QUE A DEUSA OS ABENÇÕE COM LUZ, BELEZA E ALEGRIA. ABENÇOADOS SEJAM! ABENÇOADOS SEJAM!

Beba o restante da sidra e, então, coloque o cálice no seu lugar no altar. Faça soar o sino três vezes, desfaça o círculo apagando as velas de cores laranja e preta, começando do leste e movendo em direção levógira. Pegue a maçã do altar e enterre-a do lado de fora para nutrir as almas dos que morreram no último ano.

O Ritual de Samhain está agora completo e deve ser seguido de meditação, divinação em bola de cristal, recital de poesia mística inspirada na Deusa e uma prece dos Bruxos pelas almas de todos os membros da família e dos amigos que passaram para o Plano Espiritual.


Abóbora - "A Rainha da Festa"

O símbolo que melhor representa o Halloween é, sem dúvida, a grande abóbora cor de laranja, e como toda bruxa gosta de fazer misturas no seu caldeirão, essa comemoração nos remete diretamente à cozinha, paraíso das alquimias, misturas mágicas e transformações surpreendentes.
A Pumpkin Pie (Torta de abóbora) é a rainha da festa. Uma deliciosa crosta de torta recheada com um creme de abóbora temperado com especiarias (cravo, canela e noz-moscada). Uma delícia irresistível nesses dias.

A abóbora também serve de base para pães, bolos, sopas e biscoitos (modelados nos formatos de morcegos, gatos, bruxas e fantasminhas).


Pumpkin Pie - Torta de Abóbora

Crosta:

1 1/2 xícara - farinha de trigo (simples sem fermento ou especial)
1/3 xícara - água fria
3/4 - 1 xícara - gordura vegetal

Misture o trigo e a gordura primeiramente. Use um garfo para "cortar" a gordura pra dentro do trigo.
Misture e adicione a água que precisar aos poucos usando os dedos para "chuviscar" até a massa ter uma consistencia. Trigo em geral tem niveis diferentes de humidade então acresenta a água devagar, misturando, e só água suficiente que a massa aglomera em granulos tamanho de ervilha.
Achatar a massa. Utilize um saco plastico grande ou duas folhas de papel de cera. Utilizando um rolo ou até uma garrafa espalhe a massa até tiver uma grossura uniforme e um pouco maior do que a sua panela de assar a torta.
Coloque a casca na panela e vai moldando no formato da panela. Não se preocupe se a massa quebrar isto pode ser tampado com os restos da massa. Corta a massa em volta da panela e até crie uma beirada decorativa se quiser.
Agora está pronto para adicionar os ingredientes da torta e colocar no forno.
Lave bem a abóbora com água (nada de sabão). Partir no meio e raspar o interior tirando as sementes e restos usando uma colher grande. Cortar fora a haste da abóbora. Colocar em recipiente para poder assar no microondas (pode cortar em peças menores se precisar). Cozinhe no máximo por 15 minutos ou até que a carne fique mole. Você pode ferver tambem mas leva mais tempo. Usando uma colher grande retire a carne da abobora até sobrar somente a casca. Bate esta carne no liquidificador um pouco ou use um garfo para criar um puré.

Aquece o forno para C200 graus.

Recheio:

1 xícara - açúcar

1 1/2 colher de chá - canella em pó

1 colher de chá - cravo da Índia em pó

1/2 colher de chá - gengibre em pó

4 - ovos

3 xícaras - puré de abóbora

1 1/2 latas - leite condensado

Misture bem com batedeira.

Coloque a mistura na crosta enchendo até pouco mais da metade.

Assar por 15 minutos depois abaixar o forno (C175 graus) e assar por mais 45 - 60 minutos. Está pronto quando pode enfiar uma faca de mesa limpa e retirar sem que nada gruda.

Deixe a torta esfriar um pouco e servir com chantilli em cima, sorvete ou simples.

Pão de Abóbora

Ingredientes:

2 xícaras de açúcar
3 1/2 xícaras de farinha
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
2 xícaras de abóbora amassada
1 colher de chá de canela
4 ovos
1 xícara de óleo
2/3 de xícara de água
1 xícara de passas
1 colher de chá de noz-moscada

Misture todos os ingredientes numa tigela grande. Unte duas formas grandes ou três pequenas para pão, e encha com a mistura. Asse a 150ºC por uma hora. Resfrie as formas num suporte. Embale para manter o frescor.

Sopa de Abóbora com Gengibre

Ingredientes:

800 gr de carne de abóbora (pesado sem as sementes)
1 cebola
1 batata grande
2 dentes de alho
2 colheres de banha ou [azeite]
1/2 l de caldo de legumes
3 cm de gengibre, picado
1/2 colher de chá de cominhos moídos
1/2 colher de chá de manjerona seca
sal, pimenta
um pouco de molho Habanero [opcional]
3 colheres de sopa de Crème fraîche ou [natas]

Para os CROÛTONS

4 fatias de pão de forma ou normal
1 colher de sopa de manteiga ou [azeite]
[tempere com sal de tomate e alho em pó]

Preparação:

Cortar a abóbora em quartos e tirar as sementes. Não é preciso descascar, pois ao cozer a abóbora a casca fica mole e pode ser comida também. Cortar a abóbora em cubos e fritar no azeit com a cedola picada e o alho. Juntar o caldo de legumes, a gengibre, a manjerona, sal e pimenta e deixar ferver/cozer por 25 min tapado.
Adicionar as natas, mexer bem e triturar com a varinha mágica até se obter um creme. Juntar caldo de legumes se ficar muito tipo puré. Deixar cozer mais 2 minutos e verificar os temperos.

Para os croûtons tira-se a côdea do pão e corta-se em cubos de 1 cm große Würfel. Frita-se em azeite e tempera-se com sal de tomate e alho em pó até estarem douradinhos.

Servir a sopa com os croûtons.

Abóbora com Carne Moída

Para 4 Pessoas

Ingredientes:
1 abóbora pequena
2 cebolas
500 gr de carne moída
2 colheres de sopa de azeite
sal
pimenta
2 gr de canela
2 gr de cardamomo, moído
2 gr de cominho, moído
2 colheres de chá de açúcar
1 lata de tomates, cortado em cubos
1 lata de molho de tomates
2 colheres de sopa de salsa, cortada

Abrir a abóbora, limpar, cortar em fatias finas e descascar. Picar as cebolas.
Fritar a carne moída uma panela/frigideira grande com o azeite. Juntar as cebolas e os temperos. Depois adiciona-se a abóbora e o tomate e deixa-se cozer como tampa por 15-20 minutos.
Ao servir põe-se a salsa cortada.
Arroz fica muito bem como acompanhamento.

Bolinhos de Abóbora e Amêndoa

Cozinhar cerca de 400 grs de abóbora com 1/2 colher de sopa de canela em pó e raspas de 1 limão, deixar cozer até ficar macia e colocar para escorrer. Amassar bem a abóbora, juntar 2 chávenas de açúcar e mexer bem. Adicionar 2 ovos, bater até ficar um creme homogéneo, juntar 1 colher de sopa de canela, 1 cálice de vinho do porto, amêndoa q.b. e envolver bem na massa.
Por fim adicionar 1 chávena de farinha, 1 chávena de amido de milho e 1 colher de sobremesa de fermento em pó, envolver bem sem bater.
Entretanto alinhe forminhas de papel nas formas de muffins e encha as forminhas com a massa,leve a cozer a forno quente cerca de 25 minutos.
Decore a gosto depois de frias.

Purê de Abóbora com Carne de Sol

INGREDIENTES

Purê de abóbora
300g de abóbora cozida
80g de manteiga
1 colher de sopa de cebola
100ml de leite de coco
25ml de creme de leite
Sal a gosto

Carne de sol

200g de carne de sol desfiada
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de manteiga
1 cebola roxa picada
Sal e coentro a gosto

MODO DE PREPARO

Purê de abóbora

Passe a abóbora cozida em uma peneira e reserve. Em uma panela quente, derreta a manteiga, refogue a cebola roxa, adicione a abóbora e sal a gosto. Acrescente o creme de leite e mexa em fogo baixo.

Carne de sol

Cozinhe a carne em uma panela com água, que deve ser trocada até que todo o excesso de sal seja retirado. Depois de cozida, retire o excesso de gordura da carne de sol. Em uma frigideira, coloque o azeite, a cebola roxa picada e a carne de sol desfiada, refogue os ingredientes e tempere com sal a gosto. Desligue o fogo e fique a vontade para decorar com o coentro. Monte o prato de acordo com sua preferência.

Risoto de Carne Seca e Abóbora

Ingredientes:

- 200gr de arroz arbório;
- 100gr de manteiga sem sal;
- queijo parmesão;
- ½ cebola picada;
- 1 dente de alho picado;
- 1 ½ lt de caldo de frango
- 300gr de carne seca desfiada;
- 300gr de abóbora cabotiá assada e em cubos;
- 1 folha de louro;
- 100ml de cachaça.

Preparo:

Leve uma caçarola ao fogo com a metade da manteiga (acrescente azeite para
não queimar), adicione o alho, a cebola, a folha de louro e refogue. Junte o
arroz, mexendo bem e adicione a cachaça. Junte aos poucos o caldo de carne, mexendo sempre por aproximadamente 14 minutos. Junte a carne seca e continue juntando o caldo de carne por mais 4 minutos. Junte a abóbora e mexa para incorporar os ingredientes. Coloque o restante da manteiga gelada e queijo ralado, mexendo bem. Acertar temperos. Servir em seguida.

Doce de Abóbora com Canela e Baunilha

Receita:

3 xícaras de abóbora cortadas em cubos
2 xícaras de açúcar
3 a 4 xícaras de água
2 pedaços de canela
1 fava de baunilha

Ferver a água com o açúcar, canela e baunilha até o açúcar derreter e começar a formar uma calda. Coloque as abóboras nesta caldinha e cozinhe-as até ficarem vitrificadas e bem macias, mas sem desfazer. Retire as abóboras com uma escumadeira e transfira para um pote de vidro. Então cozinhe a calda em fogo alto um pouco mais até reduzir pela metade e a calda ficar levemente carameliada. Penere a calda e sirva com o doce acompanhado de queijo.

Tortelli de Abóbora

Massa

600 gr. de farinha de trigo
6 ovos

Recheio

1 kg. de abóbora tipo japonesa
Queijo parmesão ralado
Pão amanhecido ralado
Salsa e cebolinha picadas
Noz-moscada ralada
sal

Molho

200 gr. de moelas de galinha
50 gr. de peito de galinha
1 cebola grande picada fina
3 tomates sem pele e sementes picados
2 colheres (sopa) de extrato de tomate
70 ml de óleo
1 colher (sopa) de manteiga
sal e pimenta-do-reino moída a gosto
Queijo parmesão ralado

Recheio

1 - Cozinhe a abóbora com casca em pouca água, sem
deixá-la muito mole;
2 - Descasque, amasse a polpa com um garfo e junte o
queijo, até obter uma massa homogênea;
3 - Misture o pão ralado para dar liga, sem deixar a
massa endurecida. Tempere com a salsa, cebolinha,
noz-moscada e sal.

Molho

1 - Limpe as moelas e pique-as juntamente com o peito
de galinha;
2 - Refogue no óleo quente, junte a cebola, o tomate e
o extrato de tomate;
3 - Tempere com sal e pimenta e cozinhe até a carne
ficar bem macia, acrescentando água de vez em quando,
se necessário;
4 - Quando pronto, acrescente a manteiga.

Massa e Tortei

1 - Coloque a farinha sobre a mesa, faça uma depressão
no centro e coloque os ovos. Misture e amasse bem com
as mãos, até obter uma massa lisa e homogênea;
2 - Cubra com um pano de algodão e deixe descansar por
20 minutos. Abra a massa, com rolo ou máquina, em
folhas finas;
3 - Disponha montinhos de recheios ao longo da folha,
deixando uma boa distância entre eles. Cubra com outra
parte da folha, feche bem as bordas e corte com um
cortador de massa, em retângulos grandes;
4 - Cozinhe em abundante água fervente salgada, por
aproximadamente, quatro minutos;
5 - Escorra, polvilhe queijo ralado, cubra com o molho
e sirva quente.

Torta de Abóbora com Crosta

Ingredientes:

massa:

· 1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
· 50 g de margarina
· 2 gemas
· Sal e noz-moscada ralada a gosto

Recheio:

· 500 g de abóbora
· 2 colheres (sopa) de óleo
· 1 cebola picada
· 1 dente de alho picado
· 2 ovos
· Sal e pimenta a gosto
· Salsa picada a gosto
· 30 g de farinha de caju

Modo de preparo:

massa:

Aqueça o forno a 180ºC. Em um recipiente misture a farinha, a margarina, as gemas, o sal e a noz-moscada. Trabalhe a massa até ficar homogênea. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por uma hora.

Recheio:

Cozinhe a abóbora com pouca água até ficar bem macia. Escorra e amasse com um garfo. Reserve. Em uma frigideira aqueça o óleo, doure a cebola e o alho. Misture na abóbora reservada, acrescente os ovos, o sal, a pimenta e a salsa. Abra a massa e forre o fundo e as laterais de uma forma de 24 cm de diâmetro. Ponha o recheio e cubra com a farinha de caju. Leve ao forno por 50 minutos ou até dourar.

Abóboras ao Curry

Retire as sementes de uma abóbora de aproximadamente um quilo e meio, corte em pedaços grandes e leve ao forno (180 graus) por 40 minutos ou até que ela esteja macia. Tire do forno, espere esfriar um pouco e remova as cascas. Corte em cubinhos e acomode em uma vasilha.
Adicione 150g de grão-de-bico cozido e 100g de castanhas de caju. Reserve.

Em uma firigideira, refogue dois dentes de alho e um chili vermelho pequeno em uma colher de chá de óleo de gergelim e uma colher de sopa de óleo de soja. Acrescente 150ml de leite de côco, uma colher de chá rasa de curry em pó, a ponta de uma colher de chá de canela em pó e sal a gosto. Regue a mistura de abóbora, grão-de-bico e castanhas com esse creme e misture tudo cuidadosamente.
Finalize salpicando coentro e salsa picadinhos. Sirva imediatamente como acompanhamento ou “refeição-de-um-prato-só”.

Abóbora com Mousse de Queijo Minas

Ingredientes

Rolinho de abóbora
1 xícara (chá) de açúcar . 180 g
1 pedaço de canela em rama . 2 g
1 pedaço pequeno de gengibre sem casca . 4 g
200 g de abóbora-moranga cortada em lâminas finas

Mousse de queijo

3 colheres (sopa) de gelatina em pó incolor e sem sabor . 4.5 g
½ xícara (chá) de açúcar . 90 g
½ xícara (chá) de creme de leite fresco . 105 g
½ kg de queijo-de-minas fresco sem sal picado
½ xícara (chá) de leite . 120 ml

Modo de Fazer

1. Rolinho de abóbora: em uma panela, misture o açúcar com a canela, o gengibre e 1 litro de água. Leve ao fogo e, ao ferver, disponha as tiras de abóbora e cozinhe por 1 minuto. Retire do fogo, tampe a panela e deixe tomar gosto por ½ hora. Em seguida, faça rolinhos com as tiras de abóbora, arrume em uma assadeira e deixe dentro da geladeira por 2 horas.
2. Mousse de queijo: em uma tigela refratária, hidrate a gelatina em 3 colheres (sopa) de água. Em seguida, leve ao fogo em banho-maria até a gelatina dissolver. Retire do fogo e reserve.
3. Coloque o creme de leite na tigela da batedeira e bata até obter um chantilly. Junte o açúcar, aos poucos e sem parar de bater. Misture com cuidado o queijo - de- minas batido no liquidificador com o leite e a gelatina. Leve à geladeira por 1 hora.
4. Transfira a mousse para um saco de confeitar e recheie os rolinhos de abóbora. Arrume nos pratos e decore com canela em rama.

Rendimento

8 porções de 157 g · 40 minutos (mais 1/2 hora para a abóbora tomar gosto mais 3 horas de geladeira)

Pudim de Abóbora

- 500 g de abóbora limpa

- 50 g de coco ralado

- 50 g de margarina

- 4 ovos

- 1 colher (sopa) de amido de milho

- 4 colheres (sopa) de caramelo líquido

- Raspa de 1 laranja

Parta a abóbora em pedaços e coza-os em água temperada de sal durante 20 minutos.

Retire a abóbora, deixe-a escorrer bem, deite-a para uma tigela, junte o coco, o açúcar, o amido de milho, os ovos, a margarina derretida e a raspa da laranja e mexa muito bem.

Barre uma forma com o caramelo, verta-lhe a mistura e leve a cozer em banho-maria durante 45 minutos. Deixe arrefecer dentro do banho-maria, desenforme e sirva decorado a gosto.

Folhados de Abóbora e Queijo Coroados de Avelãs

Assei a abóbora com sal, louro e azeite no forno durante 30 minutos, coberta com alumínio. Fiz bastante (que usei também numa sopa), para os folhados utilizei umas 200grs batida em puré (não esquecer retirar o louro!!) com um punhado de coentros.

Por unidade:

massa folhada

1 colher sopa creme abóbora e coentros
1 colher sopa queijo fresco em creme(light)
1 colher sobremesa queijo da ilha
avelãs lascadas
+
1 colher chá queijo
1 colher chá abóbora
avelãs
para o topping.

Muffins de Abóbora e Sementes de Papoila

12 unidades

1 chávena de abóbora ou butternut squash, em puré*
1/2 chávena + 2 colheres sopa (cerca de 150ml) natas
1 ovo grande
1 1/3 chávena (cerca de 175g) farinha com fermento
1/2 colher de chá fermento em pó
1/4 colher de chá bicarbonato de sódio
2/3 chávena (cerca de 150g) açucar
1/2 colher de chá canela
1/2 colher de chá gengibre em pó
1/2 colher de chá allspice
1/2 colher de chá noz moscada moída
3 colheres sopa manteiga sem sal, derretida
2 colheres sopa sementes de papoila
açucar em pó, para polvilhar (opcional)

Pré-aqueça o forno a 180°C. Bata o puré de abóbora com as natas e o ovo, numa tigela de tamanho médio. Peneire a farinha, o fermento em pó, o bicarbonate de sódio, o açucar e as especiarias para outra tigela. Adicione as sementes de papoila. Combine as duas misturas, a líquida na seca. Acrescente a manteiga derretida, batendo até obter uma massa homogénea. Deite a massa numa forma de silicone para muffins. Leve ao forno 25 minutos ou até os muffins crescerem e estarem dourados. Remova os muffins da forma e deixe arrefecer sobre uma grelha metálica. Polvilhe com açucar em pó para servir.

O puré cria uma óptima textura húmida nestes muffins com sabor a especiarias, no entanto, estes bolinhos não são bons para guardar e devem ser comidos no espaço de 2-3 dias.

* A abóbora ou butternut squash pode ser cozida em água ou ao vapor ou assada. Eu assei a minha e retirei a polpa com uma colher, depois de a colocar em metades cobertas por alumínio no forno por 45-55 minutos ou até estar mole e cozida.

Suco de Laranja com Abóbora

Ingredientes

200 g de abóbora cozida (1 copo)
Suco de 15 laranjas
Açúcar a gosto
Gelo

Modo de Preparo

Cozinhar a abóbora, bater no liquidificador com o suco de laranja e água gelada.

Observação
Servir gelado

Lasanha de Bacalhau e Abóbora

Ingredientes

1 (chá) de creme de leite fresco
1 (sopa) de salsinha picada
2 (sopa) de azeite de oliva
1 (sopa) de farinha de trigo
1 vidro de leite de côco,peixes e crustáceos
500 gramas de bacalhau porto demolhado
300 gramas de abóbora japonesa
pimenta-do-reino branca moída
3 dente de alho amassado
200 gramas de mussarela
sal

Modo de Preparo

Cortar as abóboras em fatias finas e cozinhar em água fervente. Cortar o bacalhau em fatias. Refogar o alho no azeite e juntar a farinha de trigo, o creme de leite e o leite de côco e deixar engrossar. Acrescentar a salsinha e a pimenta-do-reino. Numa travessa, colocar a primeira camada de molho, depois o bacalhau em tiras, o molho novamente, a abóbora, o molho, o bacalhau, molho, abóbora, molho, bacalhau, queijo mussarela e molho. Levar ao forno.

Polenta de Abóbora com Frutos do mar

Ingredientes:

1 kg abóbora de pescoço (madura)
6 dentes de alho
250 g de batatas
1 cebola roxa
250 g de ervilhas frescas congelada Escolha Saudável Perdigão
800 g de frutos do mar (camarão 7 barbas, vôngoli e marisco)
1 envelope de HONDASHI
1/2 copo de vinho branco seco
100 ml azeite de oliva extra virgem
8 tomates maduros (sem pele e sem sementes)
Sal e pimenta

Preparo:

Descasque a abóbora e corte em cubos (mais ou menos iguais), tempere com sal, azeite e alho.
Coloque no forno coberto com um papel alumínio, deixe cozinhar até murxar, mais ou menos 1/2 hora e reserve.
Cozinhe as batatas, descasque e leve para moer junto com a abóbora.
Pique a cebola e refogue com azeite.
Acrescente a ervilha fresca, deixar cozinhar por alguns minutos, junte o hondashi e misture dentro da polenta. Verifique o sal e acrescente caso queira.
Refogue em uma frigideira o azeite e 2 dentes de alho cortado ao meio.
Coloque os frutos do mar, o vinho branco seco e deixar evaporar.
Tire do fogo, escorra e reserve, acrescente um pouco de azeite na frigideira.
Coloque os tomate em cubos, salgue, deixar cozinhar de 10 à 15 minutos , coloque de volta os frutos do mar e desligue.

Montagem:

Coloque a polenta no prato cobrindo o fundo
Abrir uma parte ao meio e coloque o molho (bem quente).
Sirva em seguida

Suflê de Abóbora

800 gr de abóbora cortada em cubos
6 colheres de sopa de manteiga
1 xícara de leite quente
Pimenta e noz moscada moídas
1/2 xícara de queijo parmesão ralado
3 ovos, gemas e claras separadas
Sal a gosto

Pré-aqueça o forno em 400ºF/ 205ºC. Cozinhe a abóbora como quiser.Depois passe pelo food mill, ou amassador de batatas. Junte a manteiga, o leite, adicione a pimenta, noz moscada. Coloque as gemas batidas, o queijo e sal a gosto. Bata as claras em neve e junte à mistura de abóbora. Coloque numa forma de suflê bem untada. Asse por 25 minutos. Sirva imediatamente.


Sopa de Abóbora com Maçâs Verdes e Camarões

INGREDIENTES

4 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola picada
2 maçãs verdes picadas (sem casca e sem sementes)
1 maçã verde em fatias finas para decorar
1/2 colher (café) de noz moscada
1 pitada de pimenta da jamaica
1 pitada de canela moída
5 xícaras (chá) de abóbora japonesa sem casca e sem sementes picada
6 xícaras (chá) de caldo de galinha
Sal e pimenta do reino a gosto
24 camarões médios limpos

MODO DE PREPARO

Refogue a cebola em duas colheres (sopa) de azeite. Acrescente a abóbora e as maçãs. Junte o caldo e os temperos
Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe até a abóbora ficar macia. Bata no liquidificador e volte o creme para a panela
Confira a espessura e os temperos e se estiver muito espessa acrescente mais caldo. Doure os camarões em 2 colheres (sopa) de azeiteSirva quente e decore os pratos com os camarões e as fatias de maçãs.

Aperitivo de Casca de Abóbora

Ingredientes

3 e 1/2 xícaras de batata
1/3 de xícara de pimentão verde
2 xícaras de casca de abóbora
1 dente de alho
2 colheres (sopa) de óleo
1/2 xícara de cebola ralada
1/2 xícara de farinha de rosca
1 ovo
1 xícara de óleo para fritar

Modo de Preparo

Cozinhe a batata, descasque, esprema e reserve.
Corte o pimentão em tiras finas e rale a casca de abóbora.
Leve ao fogo uma panela com óleo, doure o alho e a cebola.
Acrescente o pimentão, a casca de abóbora e refogue.
Se necessário, coloque um pouco de água para cozinhar bem até secar.
Acrescente a batata, verifique o sal e cozinhe bem até desgrudar do fundo da panela.
Deixe esfriar.
Modele a massa em formato de bolinhas, passe no ovo e na farinha de rosca e frite em óleo quente.

Nhoque de Abobora- Pumpkin Gnocchi

Ingredientes

½ kilo de abóbora japonesa cozida e amassada
½ kilo de batata cozida e amassada
2 ovos
2 xícaras de parmesão ralado
Sal
Farinha de trigo (ate dar liga)

Como Fazer

Cozinhe e passe pelo espremedor a abóbora e a batata quente.
Despeje em uma tigela, junte os ovos, o queijo, sal a gosto e a farinha ate obter uma massa que solte das mãos. Em superfície enfarinhada faça rolinhos com porções da massa e corte os nhoques em pedaços de 2 centímetros.
Coloque os nhoques em uma panela com água fervente e quando subirem à tona retire-os com uma escumadeira. Sirva com molho, bolonhesa, ou de frango, ou de camarão.

Abóbora Assada

Ingredientes

1 kg de Abóbora (Pode ser do tipo que mais lhe agradar. Não sei especificar o tipo de abóbora que usei, porque conheço pouco. Normalmente, uso as mais laranjinhas. A casca por fora era verde-acinzentada.)

2 colheres de sopa de azeite

1 alho grande

1 Ramo de Coentros

1 colher de sobremesa de orégãos secos

Noz Moscada q.b.

Pimenta preta q.b.

sal q.b.

Preparação

1. Corte a abóbora de modo a que a casca assente no tabuleiro. Eu cortei 8 triângulos, mas podem ser fatias ou qualquer outro corte que lhe dê jeito.

2. Pré-aqueça o forno a 200º e unte um tabuleiro de ir ao forno.

3. Numa tigela coloque o alho bem picado, o sal, os coentros bem picados, a noz moscada (de preferência raspada na hora), a pimenta preta (moída na hora) e 1 colher de sopa de azeite. Envolva os ingredientes.

4. Besunte metade da abóbora com a massa de temperos e coloque-a no tabuleiro com a casca virada para baixo.

5. Pincele a restante abóbora com o resto do azeite e coloque-a no tabuleiro.

6. Leve a assar durante 45min a 1h. A meio da cozedura pode picar a abóbora para ver como ela se encontra.

7. Pode servir quente ou fria, como acompanhamento isolado ou em saladas. Também pode ser usadas para fazer sopa.

Sugestão: Pode utilizar outro tipo de especiarias ou ervas como: salsa, funcho, malagueta, tomilho, etc.

Spatzle de abóbora com gorgonzola

1/2 xícara de abóbora madura cozida e amassada
1 ovo
Água
1/2 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de pimenta-do-reino triturada bem grosso
160 g de farinha de trigo (cerca de 1 e 1/4 de xícara + 1 colher (sopa))
1 pedaço de gorgonzola (só tinha 50 g)
2 colheres (sopa) de folhinhas de manjerona
1 colher (sopa) de manteiga

Numa xícara com 240 ml coloque a abóbora bem amassada, já fria. Coloque por cima o ovo e complete o volume com água. Bata no liquidificador até a mistura ficar cremosa. Passe para uma tigela, misture o sal e a pimenta-do-reino e mexa bem. Acrescente a farinha e bata bem até resultar numa massa firme e elástica. Passe pelo instrumento de fazer spätzle. Ou apoie uma tábua com a massa na borda da panela e vá cortando tirinhas com uma faca ou espátula, deixando cair direto sobre a água. Quando as cobrinhas boiarem como nhoque, tire com uma escumadeira e vá ajeitando numa travessa que deve ser mantida aquecida. Junte um pouco de azeite ou manteiga para que as massinhas não grudem.
Numa frigideira, aqueça a manteiga e deixe começar a dourar. Desligue o fogo, junte as folhinhas de manjerona, a massa e o gorgonzola ralado. Chacoalhe a frigideira para incorporar os sabores e nhac.

Rende: 3 porções

Curau de abóbora

Ingredientes

. 500 g de abóbora cortada em cubos
. 1/2 xícara (chá) de água
. 1 vidro pequeno de leite de coco
. 2 xícaras (chá) de leite
. 1/2 xícara (chá) de açúcar
. 1 colher (café) de sal
. 2 colheres (sopa) de maisena
. 4 colheres (sopa) de margarina.

Para polvilhar: Canela em pó a gosto

Modo de preparo

Em uma panela de pressão, coloque a abóbora a água e deixe cozinhar durante 20 minutos depois que a panela começar a chiar. Espere sair a pressão, abra a panela, escorra a abóbora e deixe esfriar. No liquidificador, bata a abóbora, o leite de coco, o leite, o açúcar, o sal, a maisena e a margarina. Despeje a mistura em uma panela, leve ao fogo e deixe engrossar por 30 minutos em fogo baixo, mexendo para não grudar. Se precisar acrescente mais leite até ficar em ponto de curau. Transfira para um refratário, aguarde esfriar, polvilhe a canela e leve à geladeira até que fique firme.

Dica: Sirva com queijo branco.

Fica uma delícia!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Halloween - Samhain



Halloween, comemorado no dia 31 de outubro de todos os anos, tem sua origem com os celtas, antigos povoadores da Europa Oriental, Ocidental e Ásia Menor. Entre eles habitavam os druidas (magos), adoradores do carvalho e do visco. A noite de Halloween era muito importante, porque era considerada véspera de Ano Novo. Na ilha de Man, um dos redutos em que a língua e folclore celtas resistiram ao sítio dos invasores saxões, o 1 de novembro (calendário antigo), era considerado como o dia do Ano Novo, até épocas recentes. Assim, os mascarados de Man costumavam sair às ruas nesta festividade, cantando na linguagem de Man, uma espécie de canção de Hogmanay (ANO NOVO) que começava assim: - "Hoje é dia de Ano Novo, Hogunnaa!" Não só entre os celtas, mas também por toda a Europa, o Halloween, a noite que marca a transição do outono para o inverno, parece ter sido, antigamente, a época do ano em que as almas dos mortos revisitavam seus velhos lares para se aquecerem junto ao fogo e se reconfortarem com as homenagens que lhes eram prestadas, na cozinha e na sala, pelos afetuosos parentes. Talvez fosse natural ocorrer-lhes que a aproximação do inverno trazia as pobres almas famintas e trêmulas dos campos nus e das florestas sem folhas para o abrigo das casas e o calor de suas lareiras familiares. Mas não eram apenas as almas dos mortos que deviam pairar, invisíveis, no dia "em que o outono ao inverno entrega o pálido ano". As bruxas estão esmeravam-se em seus atos malignos, algumas cruzando os ares em suas vassouras, outras galopando pelas estradas montadas em gatos pretos que, naquela noite, se transformavam em cavalos negros como carvão. Também as fadas andavam soltas e duendes de todos os tipos vagavam livremente. Nas regiões celtas, o Halloween parece ter sido a grande época do ano para se prever o futuro. Todos os tipos de advinhações eram postos em prática naquela noite. Lemos que Dathi, rei da Irlanda no século V, estando no monte dos Druidas (Cnoc-nan-druad), no condado de Sligo, durante a festa de Halloween, mandou que seu druida lhe previsse o futuro, entre aquele dia e o próximo ano. O druida passou a noite no alto de uma colina e, na manhã seguinte, fez a previsão ao rei que se tornou realidade. No País de Gales a festa do Halloween era a mais estranha de todas as "Teir Nos Ysbrydion", ou "Três Noites dos Espíritos", quando o vento, "soprando sobre os pés dos cadáveres", levava suspiros às casas dos que deviam morrer naquele ano. Acreditava-se que, se, naquela noite, alguém saísse até uma encruzilhada e escutasse o vento, ficaria sabendo das coisas mais importantes que deveriam acontecer nos próximos doze meses. Mas Halloween é conhecido também, pelos pagãos por Samhaim, e embora seja considerado um tempo de morte, é também de renascimento, simbolizado por um raminho no Ritual de Samhaim. É esta a época, em que os véus entre os mundos se tornam tênues e o espaço e o tempo tornam-se fluidos. Esta é a melhor época para estabelecer contado com a Deusa e o Deus. O Oráculo da Morte é uma prática tradicional em Samhaim. Os participantes tiram a sorte para decidir quem agirá como Oráculo. A pessoa escolhida senta-se em um canto escuro e quieto, responde as perguntas sobre o futuro. A idéia é que a Morte já saiba a resposta. Um outro costume na noite de Halloween é a Ceia dos Mudos. Uma festa para os espíritos da terra, tais como ancestrais, divindades, fadas e elementares. Os pratos devem estar cheios com alimentos e bebidas e colocados no lado de fora da porta à noite. Três velas vermelhas são colocadas ao redor dos pratos, acesas e deixadas ali para queimar durante a noite. Qualquer alimento ou bebida que sobrar pela manhã é colocado na Terra e oferecido à Deusa. Para os Druidas Celtas, o espírito de uma pessoa reside na cabeça, daí então o conceito de cabeça sagrada. A lanterna tipo cabeça de abóbora simboliza este conceito. A vela acesa dentro da abóbora representa o espírito vivo ou "awen". Quando os povos celtas se cristianizaram, nem todos os costumes pagãos foram renunciados. Podemos dizer que o paganismo e o cristianismo se mesclaram. Não há coincidência entre a festa pagã e a festa cristã de Todos os Santos e a dos Finados, que é no dia seguinte. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente se celebrava em 13 de maio, mas o Papa Gregório II (741 d.C.), foi quem a trocou esta data para 1 de Novembro, que era o dia da "Dedicação" da Capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Greogorio VI ordenou que a Festa de "Todos os Santos", deveria ser celebrada universalmente. Como um cerimônial mais amplo, tinha uma celebração vespertina com a "vigília" para preparar a festa (31 de outubro). Esta vigília vespertina do dia anterior a Festa de "Todos os Santos", dentro da cultura inglesa se chamava: "All Hallow's Even" (Vigília de Todos os Santos). Com o passar do tempo, passou-se a se chamar "All Hallowed Eve", posteriormente trocou para "All Hallow Even" para terminar com a palavra que conhecemos hoje "Halloween". Entretanto já desde do ano 998, San Odilo, abade do Monastério de Cluny, no sul da França, havia acrescentado a celebração de 2 de Novembro, como uma festa para rezar pelas almas dos fiéis que haviam falecido, que foi chamada da Festa dos "Fiéis Mortos", a qual se difundiu na França e depois alcançou toda a Europa. O dia 31 de outubro, para nós "Dia das Bruxas", ou simplesmente "Halloween", é um feriado nos Estados Unidos que registra um volume de vendas só superado pelas Festas Natalinas. Adultos e crianças chegam a gastar 2.500 dólares em fantasias, doces e acessórios, para comemorar a noite. As cabeças de abóboras iluminadas, características desta festividade, procedem do folclore irlandês. Segundo uma história bastante difundida, um homem chamado de Jack, conhecido por beberão e baderneiro, logrou o diabo que o perseguia ao subir em uma árvore. Jack esculpiu uma cruz no tronco da árvore e assim, conseguiu livrar-se do demônio. Mas quando Jack morreu, lhe foi negada a entrada no céu, devido a seus maus atos quando esteve vivo. Mas também foi-lhe negado acesso ao inferno pelo que tinha feito a Satanás. O demônio deu-lhe então uma lanterna para que pudesse caminhar entre as sombras. A vela foi colocada dentro de um nabo e assim sua chama permaneceu duradoura Os historiadores contam que inicialmente, os irlandeses, utilizavam o nabo como lanternas, simbolizando as almas dos mortos. Ao que parece, quando imigraram para a América, comprovaram que as abóboras eram maiores e mais convenientes para serem utilizadas como lanternas. Hoje em dia, Halloween é uma festa de "baixinhos" e "grandinhos". Todos assistem aos festivais, se disfarçam e trafegam pelas ruas pedindo doces e caramelos. Há também festas em ambientes controlados como escolas, shopings center, parques de diversões ou festas privadas. De qualquer maneira, o espírito original de Halloween é o mesmo. É uma festa de terror com tempero de muito bom humor. Todos nós podemos mostrar o nosso aspecto demoníaco brincalhão e desfrutá-lo toda a noite. A população de Salem, em Massachusetts, Estados Unidos, que é a pátria da bruxaria norte-american, celebra a "Festa dos Espantos" na noite de Halloween, uma fórmula magnífica que acharam para estender sua temporada turística de verão. A Festa de Halloween vem ganhando espaço em terreno brasileiro, muito embora, muitos sejam contra. Diferente das crianças que adoram brincadeiras, a noite de 31 de outubro para os wiccanos modernos se comemora Samhaim. No Festival de Samhaim, celebrado depois do pôr-do-sol, é tempo de dançarmos em torno da fogueira e enchermos o caldeirão de pedidos para o próximo ano, estilo feiticeiras celtas. É noite de muita animação, principalmente para nós que vivemos no hemisfério sul e estamos próximos do Solstício de Verão. As noites aqui são lindas, enluaradas, cheias de magia e luz, propícias para rituais ao ar livre. Para mim, esta é a noite mais importante do ano, pois coincidentemente, nasci em 31 de outubro. Não esqueça de direcionar suas orações para Deusa Mãe Anu pedindo abundância e prosperidade para o próximo ano.




FELIZ HALLOWEEN PARA TODOS NÓS!


Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat) A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Bruxas

As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno. Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa! A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos. O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.


Halloween pelo mundo

A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Espanha

Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.

Irlanda

A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).

México

No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas. O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada. Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.

Tailândia

Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

Alguns significados simbólicos

a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens
escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.
a aranha: simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.
o morcego: simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.

o sapo: está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
gato preto: símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso


Cores

Laranja
- cor da vitalidade e da energia que gera f
orça. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.

Preto
- cor sacerdot
al das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.

Roxo - cor da magia ritualística.

(Texto de Rosane Volpatto)