Bem Vindos ao Meu Caldeirão !!!

EU SOU!!!
Sou a magia elemental contida neste corpo causal
Sou forma feminina condensada em partículas de pura emoção
Sou a essência mais antiga que o próprio pensamento
Sou inspiração, que chega de leve como a brisa do verão
Sou o ar que alimenta o fogo animal da mais louca paixão
Sou rainha de mim mesma, muito além das brumas do tempo
Sou o brilho dos olhos refletido no êxtase deste olhar
Sou chuva que refresca a terra árida e sem esperança
Sou o pensamento dos sentimentos sem razão
Sou energia que ascende além da forma

Sou o vapor da água cristalina, carregada pelas nuvens do céu
Sou tudo e não sou nada, pois me achei neste exato momento!!!

Paty Witch Maeve


sábado, 6 de setembro de 2008

Mitologia Babilônica



Sobre a Mitologia da Babilônia, pouco conhecida mas impressionante, existem dois dados básicos, que devem ser compreendidos em uma primeira instância. A primeira informação é de que a religião babilônica dependia dos sumerianos, ou seja, foram influenciados em suas crenças pôr elementos estrangeiros. O segundo dado é mais informativo: a religião babilônica era naturista, ou seja, adorava as forças vitais. O homem seria a medida de todas as coisas; "as forças vitais, portanto eram representadas sob formas de espíritos de fertilidade e de fecundidade, encarnados num casal, bem como nas famílias humanas. Um jovem deus, que tinha os atributos e poderes do pai, representava papel não bem definido, pois ora era filho da deusa, ora seu amante, ora as duas coisas ao mesmo tempo. (...) Havia a seguir, deuses especializados : o do Grão, o da Floresta, o da Vinha, o da Fonte, etc., e espíritos inferiores, demônios, para explicar o mal que atingia a Humanidade".O Enuma ElishO Épico Babilônico da Criação, o Enuma elish, está escrito em sete tabletes, cada um com algo em torno de 115 e 170 linhas de texto. Foi feito para ser recitado no festival do Ano Novo na Babilônia e fala sobre o sucesso do deus-herói Marduk, o deus da Babilônia... conta como se tornou a deidade suprema, rei de todos os deuses do céu e da terra."

Quando o céu acima não possuía ainda nom
e nem a terra abaixo era pronunciada pôr nome, Apsu, o primeiro, o criador de ambas as coisas e o fabricante Tiamat, que os chateava a todos, Misturaram suas águas, Mas não formaram os pastos, ou descoberto as camas de junco; Quando os deuses não tinham se manifestado ainda, nem nomes pronunciados, nem destinos criados, Então os deuses foram criados dentro deles."A Epopéia de GilgameshGilgamesh é o grande herói da poesia épica Babilônica e Sumeriana. É o precursor de Héracles de outras histórias folclóricas. Gilgamesh é o filho da deusa Ninsun e do sacerdote de Kullab (uma das partes de Uruc), e o quinto rei de Uruc depois do grande dilúvio. Se tornou famoso como um grande construtor ("...erigiu muralhas, um grande fosso e o templo abençoado de Eanna...") e como uma espécie de juiz da morte.A Epopéia de Gilgamesh foi preservada em tabletes de argila que foram decifradas no século passado. Eles contêm as aventuras do grande Rei de Uruc (cidade ao sul da Babilônia) em sua busca pela imortalidade e de sua amizade com Enkidu, o homem das colinas selvagens, que comia com as gazelas e com as bestas...A maioria dos poemas deste épico já tinha sido escrito nos primeiros séculos do segundo milênio antes de Cristo, mas é provável que existiu quase que da mesma forma muitos séculos antes. A edição mais completa, entretanto, vem da biblioteca de Assurbanipal, antiquário e último grande rei do império Assírio.



Marduk:
Marduk ou Merodaque, como é apresentado na Biblia, é um deus protetor da cidade da Babilónia, pertencente a uma geração tardia de deuses da antiga Mesopotâmia. Era filho de uma relação incestuosa entre Enki e Ninhursag. Com a ascensão da Babilónia à capital da coligação de estados do Eufrates, sob a liderança do Rei Hamurabi (2250 a.C.), torna-se também o deus supremo do panteão de deuses mesopotâmicos, foi a ele que os outros deuses confiaram o poder supremo, foi o vencedor do monstro Tiamat, que personificava o caos primordial, divide-o em duas partes, com as quais forma o céu (onde coloca os astros) e a terra (onde estabelece a residência dos principais deuses).


Tiamat:
Tiamat é uma deusa das mitologias babilônica e sumérica. Na maioria das vezes Tiamat é descrita como uma Serpente do Mar ou um Dragão mas nenhum texto foi encontrado nos quais contenham uma associação clara com essas criaturas.Tiamat possuía as Tábuas do Destino e na batalha decisiva ela as deu á Kingu, o qual era seu filho e líder dos exércitos de Tiamat. Os deuses ficaram desesperados, mas Marduk (Anu - filho de Eä, fez uma promessa de que seria reverenciado como "Rei dos Deuses". Ele batalhou contra Tiamat, armado com flechas do Vento, uma rede, um cajado e sua Lança Invencível.Cortando Tiamat ao meio, fez de seu tórax o vácuo entre o céu e a terra. Seus olhos de lágrimas se tornaram a fonte do Rio Eufrates e Tigre. Com a permissão dos outros deuses eles tomaram as tabletas do destino de Kingu, instalando-se como o cabeça do Templo Babilônico.

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